Lembro bem do dia que li o livro “Cibercultura” de Pierre Lévy.
Naquele momento, estava saindo da compreensão do digital como Fenômeno Social Único para Recorrente na história.
Lévy é representante, mesmo que não assuma isso, da Escola Canadense de Comunicação (também conhecida como Escola de Toronto), que estuda há décadas as mudanças de mídia no passado.
Ali adotei Lévy como o meu Mentor Filosófico, o que me ajudou a estruturar meu pensamento.
Temos, diante de qualquer problema, grande dificuldade se adotamos dois pólos distintos:
- a Incerteza Absoluta – “sei que nada sei“, “sou uma página em branco“, o que nos leva a assumir o papel de “biruta ao vento“, que vira a cada livro que é lido;
- Ou da Certeza Absoluta – “sei que tudo sei”, “sou um livro completo” e não tenho mais nada a aprender sobre determinado problema, o que se chama por aí de dogmatismo.
Problemas são voláteis, pois mudam conforme o contexto e o pensar e agir para poder lidar com eles exige sempre uma postura aberta, mas baseada em alguns conceitos básicos.
A atitude que considero melhor é a Certeza Provisória, um dos Pilares Filosóficos Estruturantes da Escola de Pensamento Bimodal.
A certeza vem daquilo que é mais certo, daquilo que é mais eficaz e se, por exemplo, concordamos com Lévy de que mudanças de mídias são Fenômeno Sociais Recorrentes – o que é evidente (chegada e massificação da Oralidade, Escrita e agora do Digital) percebemos a relevância de comparar o momento atual com o passado, o que nos permite um salto de qualidade de análise.
Provisória, pois o fato de termos algumas Pilares Filosóficos Estruturantes não quer dizer que as reflexões sobre o Problema Matriz da Escola esteja fechado:
“Como ajudar pessoas e organizações a lidar melhor com a chegada e massificação do mundo digital?”
Percebo que os formandos da Escola quando chegam tendem ou a Incerteza Absoluta ou a Certeza Absoluta. E se sugere a Certeza Provisória, que se estrutura em bases filosóficas comuns.
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Veja o depoimento de um dos nossos formandos: