Inovação é prática que pode dar prêmio de organização inovadora na sexta e obrigá-la a fechar às portas na segunda.
Inovar é mudar forma de agir e pensar de determinado ponto a outro.
Não significa que é melhor e nem pior em si, pois precisa de referência externa.
Não existe, portanto, inovação no vazio.
Ninguém inova por inovar, mas para ficar mais competitivo diante dos diferentes desafios do mercado.
É preciso, assim, introduzir a inovação com foco, ou Inovação Inteligente, que tem como referência a competitividade.
Organizações e pessoas procuram inovar para aumentar respectiva taxa de competitividade no mercado.
Precisam, assim, inovar com foco.
Inovação sem foco é o que podemos chamar de burrice competitiva ou burrice inovadora.
Sugere-se, assim, criar áreas de Inteligência Competitiva, que deve coordenar projetos de inovação.
O rabo (inovação) não pode definir os rumos do cachorro (competitividade). Tem que ser exatamente o contrário.
Organizações não nascem para serem inovadoras, mas competitivas.
Se precisam ser inovadoras, não podem perder, assim, de maneira nenhuma, o foco da competitividade.
É preciso ter inteligência na inovação. E é isso que estamos precisando: sair da alta taxa de burrice inovadora.
Muita gente tem acreditado que inovação é espécie de macumba. Basta fazer despacho que o problema da competitividade é resolvido.
É preciso, entretanto, colocar charutos, galinha e garrafas de champanhe na encruzilhada com o mínimo de Inteligência Competitiva.
É isso, que dizes?
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