Teorias são ferramentas de diagnóstico.
Permitem analisar cenário para que organizações e pessoas possam tomar decisões estratégicas/competitivas com mais eficácia.
Teorias procuram mapear o embate entre forças ativas da sociedade/ mercado e apontar prováveis desdobramentos, através de cenários mais consistentes.
- Em cenário incremental, com forças conhecidas, teorias, sem dúvida, perdem valor;
- Em cenário disruptivo, entretanto, quando lidamos com o desconhecido, é o contrário: forças precisam ser reanalisadas.
São, portanto, em futuro disruptivo, fundamentais para criar estratégias e metodologias eficazes. melhorando taxa de competitividade.
Organizações tradicionais, de maneira geral, estão viciadas em cenário incremental.
Não consideram teorias como algo que gere valor competitivo.
Ao contrário, preferem continuar consumindo diagnósticos ilógicos e de baixa qualidade, feitos para aquilo que se QUER e não para o que se DEVE ouvir.
Acabam decidindo o presente e futuro baseado muito mais pelos apelos do marketing do que da lógica.
Reduzem, assim, gradualmente, taxa de competitividade, pois acabam por basear decisões em cenários pouco consistentes.
Teorias não podem, portanto, ser feitas para agradar clientes, mas, principalmente, para alertá-los sobre riscos e oportunidades.
Esta é a missão ética dos teóricos, cada vez mais fundamentais.
Teorias são, assim, espécie de exame clínico pré-operatório.
Não se pode alterá-lo para que o paciente se sinta momentâneamente feliz.
As consequências competitivas podem ser , como estão sendo para muitos ex-líderes de mercado, trágicas.