A crise do Instagram
A base da administração 3.0 é a reputação digital, através de conjunto grande de indicadores.
É a reputação digital que permite o Uber “matar” os gerentes, ganhar escala e ser exponencial.
Passageiros e motoristas se auto-fiscalizam pelo mérito de cada um em ser útil e não hostil à comunidade.
O objetivo da reputação digital é ter gente que tem problema, apontando melhores soluções, via cliques.
Há espaço para robotizar muita coisa, menos o epicentro da nova administração: os índices dos méritos de cada elemento (pessoa ou coisa) dentro da plataforma.
Se robôs passam a aumentar, sem critério, como o Instagram tem permitido, está deixando proliferar falsas reputações.
Está tirando daquela comunidade de consumo a capacidade de separar o joio do trigo.
Quem é mais seguido não é necessariamente melhor, é alguém que usa mais robôs.
Quanto mais permite o uso de robôs para gerar os índices da reputação, mais chance tem o joio de se fingir de trigo.
É como se o índice da inflação fosse manipulado.
São falsos índices que levam à tomada de decisão equivocada.
Índices são criados para que melhores decisões sejam tomadas.
Índices 3.0 aferem o mérito das pessoas.
Uma plataforma desse tipo cria a falsa meritocracia.
É um desvio perigoso que tira do mundo 3.0 o que tem de melhor.
Aos poucos, tal plataforma de tornará vazia de qualidade.
Se não mudar rápido, verá concorrente, que não manipule os índices, tomar seu lugar.
Já estou lá agora, mas de curiosidade.
Do ponto de vista do meu conteúdo, vou procurar outra plataforma que não permita esse tipo de manipulação.
Aceito sugestões.