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Há um debate filosófico interminável sobre Natureza Humana.

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E acho que podemos analisar que existem dois tipos de definição para o tema:

  • a que é definida a partir de fatos históricos;
  • a que é definida a partir do conceito de pessoas que acreditam ter a fórmula mágica para modificar o que vimos na história.

Podemos dizer que a história reúne a ordem espontânea aprendida de nossos antepassados, que fizeram o melhor possível para viver bem e deixar algum legado para nós.

Os limites do Sapiens existem. Temos que sobreviver todos os dias e precisamos de produtos e serviços. Isso gera determinada complexidade produtiva que não pode ser ignorada.

É bem comum ignorar nossos limites, não multiplicar as demandas pelo tamanho da população e acreditar que tudo que fizemos até aqui poderia ser diferente.

É normal que propostas a-históricas para o futuro procurem ignorar o fator complexidade da equação.

Se eliminarmos as demandas e as ofertas correspondentes, como se o Sapiens não precisasse sobreviver, tudo é possível, dentro da impossibilidade.

A isso podemos chamar de utopia.

“utopia
substantivo feminino
1.
lugar ou estado ideal, de completa felicidade e harmonia entre os indivíduos.
2.
qualquer descrição imaginativa de uma sociedade ideal, fundamentada em leis justas e em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar da coletividade.”

O problema é que temos demandas e elas precisam, de alguma forma ser atendidas. E isso gera desafios para a sociedade que precisam ser equilibradas com liberdade, bem estar, qualidade de vida, redução de injustiças.

Se nos concentrarmos apenas nas injustiças, como fazem os utópicos, e apenas nelas, até como uma forma de mobilizar as pessoas, esquecemos que há um sistema produtivo que precisa existir.

Começamos a combater as injustiças, ignoramos as ofertas produtivas e começamos a ter problemas de entrega de produtos e serviços, pois há algo no modelo produtivo que causa injustiças inerentes ao processo.

Assim, mudanças sociais baseados em utopias não aprendem com história as possibilidade de modificar sim, sem perder a produtividade jamais.

A ideia de que existe uma “natureza humana comprovada pelo tempo” parte de algumas premissas:

  • temos que aprender com os limites dos nossos antepassados;
  • não podemos ignorar que se a história impediu determinadas mudanças, houve algum motivo;
  • e que ajustes de um lado, provocam problemas do outro, o que tem que ser feito com cuidado para evitá-los.

É isso, que dizes?

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One Response to “Natureza humana comprovada pelo tempo”

  1. […] Por que os cliques são uma nova linguagem? Natureza humana comprovada pelo tempo […]

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