Muita gente joga pedra no século passado. Sim, foi um dos mais violentos da história. Não por causa das guerras, que sempre tivemos, mas pelas tecnologias das guerras, que permitiram matar muito mais gente.
Precisamos, na verdade, rever como pensamos a Macro-História.
A história não é linear e se move, a partir de algumas variantes fundamentais:
- aumento demográfico progressivo;
- capacidade que temos de inovar a Tecnocultura;
- e ciclos de centralização e descentralização.
Quando aumentamos a população, a tendência é centralizar canais de ideias e distribuição, pois demandas objetivas precisam ser atendidas primeiro em detrimento das subjetivas.
Só podemos sair desse sufoco quando a Tecnocultura consegue criar nova linguagem, que permite trocas mais horizontais e descentralizadas e um novo ciclo de descentralização.
O século passado foi de centralização o atual será de descentralização. O século passado foi da força e o atual será o do convencimento.
Assim, não devemos encarar o século passado do ponto de vista moral. E nem achar que os conceitos fundamentais da república e do capitalismo precisam ser revistos.
A crise que tivemos, temos e teremos que superar é Tecnocultural.
O aumento demográfico radical que nos tirou de um e nos colocou no patamar de complexidade de sete bilhões tornou a nossa Tecnocultura obsoleta.
Queremos resolver problemas complexos com uma Tecnocultura de baixa sofisticação. Tudo que veremos neste século é o upgrade Tecnocultural em direção a lidar melhor com mais complexidade.
É isso, que dizes?
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