Sempre falo para meus clientes e alunos que é preciso não esquecer das cooperativas de táxi.
Imagina que você contrata um consultor estratégico antes dos aplicativos. Ia se falar de muita coisa, mas também do risco de surgir aplicativos e o Uber?
Muitos dirão que era impossível.
Será?
Podemos também nos colocar na posição da indústria da música.
Se coloque no lugar deles e imagine o que eles poderiam ter feito para não ter perdido espaço no mercado de uma hora para outra.
A indústria da música não percebeu que era uma empresas de intermediação de música distribuída em Cds e não uma Indústria de Música.
A cooperativa de táxis achava que era uma central de táxis e não um intermediador de taxistas dentro da plataforma do telefone.
O problema é que a grande mudança que estamos vivendo é a chegada de uma nova plataforma de trocas que tira o chão dos antigos negócios.
E cria um novo modelo de distribuição e também da administração.
O Uber, por exemplo, tem milhares de motoristas e quase nenhum gerente, pois consegue, através da Qualificação de Massa poder saber quem deve ou não ficar na plataforma.
Ao se pensar o futuro, não adianta uma série de palavras bonitas, tais como Propósito, Liderança consciente, Mentalidade exponencial, Desenvolvimento sustentável.
Isso tudo não é ponto de partida, mas de chegada. É resultado de um ambiente novo que é criado que permite que isso aconteça.
ISSO NÃO VAI ACONTECER NA GESTÃO!
Parece que as organizações chegarão lá, mantendo o atual modelo de administração e que a mudança será cultural.
Não será, o consumidor hoje está mais exigente por causa das mudanças TECNO-culturais.
Ou seja, há um novo cenário tecnológico que provoca mudanças culturais. Não adianta ter força de vontade para promover as mudanças, pois elas serão resultados de um novo modelo de administração, que só é permitindo em um novo ambiente Tecnocultural.
Tais demandas e mudanças são consequências da descentralização das mídias e só se conseguirá fazer a Transformation do momento atual para outro com alterações Tecno e culturais, uma vem com a outra e não separadamente.
Não adianta a empresas querer mudar, mas continuar praticando o velho modelo da gestão, que está ficando obsoleto.
É preciso criar laboratórios da nova cultura para monitorar e iniciar projetos já na Curadoria Digital, que é a nova forma de administração.
Se a indústria da música tivesse feito isso ou a cooperativa de táxi a chance de ter levado a surra que levaram teria sido bem menor, ou talvez nem tivessem levado.
Deixo a frase para refletir:
Pense sempre na experiência dos fracassos recentes nos eu projeto de Business Digital Transformation.
Dá uma pista do que você realmente precisa.