Percebo que tem muita gente que usa meritocracia como um palito de picolé.
Ou seja, acreditam que o palito é o picolé, mas não é.
Meritocracia precisa ser embalada por alguma camada, “sabor”, para virar um picolé.
Não existe meritocracia no abstrato.
Meritocracia é o conjunto de normas, regras, critérios que define como uma organização/sociedade escolhe, retira, promove, estimula, dá reconhecimento para quem nela vive ou trabalha.
Ou seja, a meritocracia é dada a alguém por alguém, por algum critério.
- Podemos ter uma meritocracia nazista ou corrupta.
- Ou uma meritocracia liberal ou comunista.
- Ou ainda uma meritocracia com mais ou menos participação da sociedade.
Ou seja, a meritocracia é um substantivo que precisa ser adjetivado por algum adjetivo.
É preciso colocar filosofia dentro dela.
Se alguém diz que é contra a meritocracia, pode apenas estar dizendo que é contra o método de avaliação, pois sem meritocracia uma sociedade tende a não inovação.
Assim, quando alguém perguntar a você sobre meritocracia, pergunte de qual meritocracia estamos falando.
É isso, que dizes?
[…] Escrevi aqui que meritocracia precisa de uma filosofia para fazer sentido. […]