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Escrevi aqui que meritocracia precisa de uma filosofia para fazer sentido.

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Vivemos o fim de uma Era Cognitiva analógica, na qual as organizações se empoderaram muito em detrimento da sociedade.

É uma crise de governança, pois crescemos muito em tamanho, mas não tínhamos ferramentas participativas para aumentar o poder de voz da sociedade sobre as decisões.

Podemos dizer, assim, que o reconhecimento das pessoas passou a ser cada vez mais definido do centro pelo centro e cada vez menos das pontas para o centro.

Ou seja, bom é aquele que é reconhecido pelo centro e presta os melhores serviços a ele e não para as pontas, a sociedade, onde estão o consumidor e o cidadão.

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A meritocracia analógica é da baixa participação social.

Não é perversa em si, mas era incapaz de incorporar a voz da sociedade para definir o mérito, criando distorções, pois não tinha ferramentas participativas que permitissem um novo modelo.

Todo o movimento de implantação de Plataformas Digitais Colaborativa nos leva a criar um novo modelo de meritocracia mais e mais influenciado pelas pontas.

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A meritocracia 3.0 tentará resgatar mais e mais o peso da sociedade na definição de quem deve ser mais ou menos reconhecido pela sociedade.

Uma sociedade mais meritocrática, na qual a sociedade tenha mais peso nas decisões, nos leva a decisões melhores, a pessoas melhores nas organizações, o que nos leva quase sempre a redução de custo e aumento dos benefícios.

Gosto de uma frase que apareceu em sala de aula que define o que entendo por meritocracia e mais agora com a meritocracia 3.0.

Reduzir o espaço de autoridades sem liderança e aumentar os de lideranças sem autoridade.

Esse é o grande desafio organizacional das sociedades e organizações do século XXI, só possíveis com as novas tecnologias.

É isso, que dizes?

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