Parto do princípio que cada indivíduo tem uma missão diária na mundo: sobreviver.
Esta é a base do pensamento de cada pessoa, que depois de superada uma dada qualidade de sobrevivência, poderá pensar em melhorar esta qualidade.
O ser humano, assim, procurará sempre a melhor qualidade de sobrevivência possível.
Diria até que isso se dará a nível individual, da família, do grupo mais próximo e de toda a sociedade, conforme a qualidade de sobrevivência atingido.
Nas grandes crises, as pessoas se voltam para o seu umbigo e na bonança são capazes de mais altruísmo, essa seria a regra, claro, com exceções.
(Não é à toa que nos países com muita imigração, quando há crises econômicas as propostas de rejeição aos imigrantes e, ao contrário, diminuem.)
Dito isso, a sociedade é formada por um conjunto de diferentes nichos, que só têm em comum que todos são consumidores.
Há empreendedores, que agregam trabalhadores de vários segmentos, que formam uma grande colcha de um sistema produtivo, que precisa prover a sociedade de bens e serviços.
No século passado, tivemos uma dicotomia entre uma visão marxista que dividiu sociedades e partidos entre comunistas/socialistas (pró-trabalhadores e mais pobres) e liberais/neoliberais/sociais-democratas (pró-empresas).
Note que em ambos os casos, o consumidor, que é o cidadão, ficou de fora.
O resgate do pensamento liberal clássico é a defesa do cidadão. E a defesa do cidadão sempre será a defesa de uma qualidade de vida melhor, o quenos leva necessariamente a uma qualidade melhor de consumo: mais diversidade, mais opções, menor custo.
A terceira via política do século XXI é o surgimento de movimentos que defendam o consumidor contras todas as organizações que estejam contra a melhoria da qualidade de consumo, sejam elas privadas ou públicas.
E para que a qualidade de consumo seja garantido para o maior número possível de pessoas, incutindo em todos uma luta diária para que isso seja garantido, não amarrando as organizações, mas, ao contrário, tornando-as cada vez mais e mais eficientes.
Volto a dizer que uma empresa pública é aquela que oferece o melhor custo-benefício, seja ela estatal ou privada.
É isso, que dizes?
[…] Sempre bom verificar a validade dos produtos! […]