Já abordei aqui que em uma Expansão Cognitiva vamos partir para aulas cada vez mais participativas baseada em problemas.
O ensino baseado em problemas nos leva a uma didática reversa.
O problema não é resolvido de forma mais eficaz, pois há impasses afetivos e cognitivos que estão impedindo os alunos de vê-lo melhor e agir de forma mais eficaz.
O que vai se trabalhar em sala de aula é a passagem de um aluno que chega no estágio “a” e o levar para um “b” em que duas coisas estarão na roda:
- – as dificuldades emocionais diante do problema;
- – as dificuldades cognitivas diante do problema.
O provocador ou o problematizador, que seria o antigo professor, será um estudante destas dificuldades ao longo do tempo para fazer dos encontros algo eficaz e efetivo.
Ele tem que ser uma pessoa que tem experiência em pensar e resolver aquele dado problema e vai ajudar os alunos a ter um atalho para que possam, no prazo ideal, receber problematizações para capacitá-los a ver e sentir o problema de uma forma mais eficaz.
O provocador/problematizador não deve esconder suas preferências, mas colocá-las sob o julgamento da turma para aprender com eles o que pode ser melhorado.
Problemas são abertos e permitem diferentes visões e sentimentos em relação a eles.
Isso é o que faz que a aula participativa ganhe validade, pois todos estão contra aquilo que não os permite resolver melhor o problema.
O inimigo é o problema e não o aluno versus o professor, como é hoje em dia na aula de assuntos em um mundo mutante e inovador.
É isso, que dizes?
Sugiro este áudio para complementar:
[…] Como vimos aqui na Didática Reversa, as aulas participativas visam levar a turma de um ponto “a” para um ponto “b” para que possam lidar de forma mais amadurecida diante de determinados problemas. […]
[…] participativos, que parte da dificuldade dos alunos para a estruturação dos módulos – (Ver mais aqui) – […]