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Vimos aqui que estamos vivendo um momento de passagem entre duas Governanças da Espécie que estão se degladiando na sociedade.

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Nesse momento, podemos identificar alguns tipos de modelos da adoção da nova Governança Digital, com uso intenso de algoritmos, gerando dados para a tomada de decisões, a saber:

  1. O gestor toma a decisão – depois da análise dos dados, baseado em algoritmos;
  2. O usuário toma a decisão – ao receber os dados que passam a ser abertos, baseado em algoritmos;;
  3. O robô toma a decisão – automatiza-se completamente o processo baseado em algoritmos;

Vamos aos três exemplos.

  1. O gestor toma a decisão:

O aplicativo No Ponto Certo aqui do Rio. Você dá notas para cada motorista de ônibus e isso vai para uma central que toma a decisão, a partir destes dados. Ou o modelo do EasyTaxi, em que o motorista de táxi é avaliado e os dados sobem para os gestores do projeto.

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2.  O usuário toma a decisão:

O aplicativo Taxibeat, a Estante Virtual, o Mercado Livre. O sistema apresenta as estrelas e o Karma Digital de cada vendedor e comprador e a decisão de compra ou venda é de quem quer. O ambiente não interfere na decisão, mas apenas apresenta o histórico para que possíveis fraudes ou aborrecimentos sejam evitados;

3. O robô toma a decisão:

O sistema de premiação das tripulações da Gol. Você depois do vôo dá notas para a tripulação e o sistema calcula quanto cada tripulação vai ganhar de bônus no final do mês. (Não sei se é tão automatizado, mas digamos que seja para exemplificar a ideia).

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Obviamente, que não podemos dizer que um destes modelos é melhor ou pior do que outro, mas variam conforme cada problema.

Podemos, entretanto, afirmar que na maior parte das vezes o modelo do Robô toma a decisão é a tendência futura, pois torna o processo mais transparente, rápido, direto e, principalmente, mais barato.

O gestor, com o tempo, na repetição das decisões vai automatizar o ambiente para, por exemplo, um motorista de ônibus que tenha uma avaliação “x” continuada seja afastado do volante, independente da decisão do gestor, pois é algo que envolve alto risco de acidentes.

O gestor instrui o algoritmo que tome atitudes por ele para tornar o ambiente mais confiável, ganhando velocidade e reduzindo custos.

O mesmo pode-se dizer no modelo do usuário toma a decisão. Em um ambiente em que um taxista ganha apenas uma estrela de forma continuada, com várias reclamações não justifica que ainda seja apresentado no menu, sendo automaticamente cortado do ambiente.

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Óbvio que temos melhorias contínuas nos algoritmos para que cada alternativa destas funcione a contento, mas com o aumento cada vez maior da complexidade é sempre bom ver o que é possível automatizar para que o gestor seja cada vez mais um ajustador do algorítimo do que um enxugador de gelo.

Ver também “As etapas da migração da governança atual para a nova”  aqui.

É isso, que dizes?

4 Responses to “Os 3 tipos de aplicação da nova Governança Digital”

  1. […] este post “Os 3 tipos de aplicação da nova Governança Digital” que complementa a […]

  2. Luiz Milfont disse:

    Ótimo texto. Bastante esclarecedor. Pretendo trazer esta cultura para a IplanRio o mais rápido que puder, no que eu puder contribuir.

  3. […] 3 tipos de aplicação da nova Governança Digital http://nepo.com.br/2014/04/02/os-tipos-de-aplicacao-da-nova-governanca-digital/ por CARLOS NEPOMUCENO | 02/ 04/ 2014 • Vimos aqui que estamos vivendo um momento de passagem […]

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