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Não podemos lidar com aquilo que não compreendemos.

Vista

Este talvez seja o principal recado do século XXI para a nossa espécie.

Existem novas forças atuando que não conhecemos a fundo e estamos tentando lidar com elas como se fossem conhecidas.

Nossas metodologias de abordagem parecem uma escada voadora, não tem chão, não encosta na parede.

  • O chão é a filosofia que nos permite compreender melhor o ser humano, que mostra uma nova faceta nesta nova era – a sua co-dependência profunda das tecnologias, em particular das cognitivas, como uma tecno-espécie.
  • A parede a teoria que vai analisar como essa força já modificou a sociedade e como podemos criar metodologias para lidar com ela.

Só podemos lidar com a Revolução Cognitiva Digital quando a compreendermos o seu DNA e seu possível desdobramento para o futuro. E isso nos leva a estudar o passado, em particular em rompimentos similares, como a chegada do alfabeto e da prensa, como fez a Escola de Toronto.

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 Ou seja, a meu ver, estamos vivendo hoje uma mudança no que chamei da filosofia da filosofia, a base pela qual compreendemos o ser humano, o que nos leva a uma crise profunda de percepção.

Ou seja, tudo que pensávamos sobre nossa maneira de estar no mundo sofre um abalo, pois não somos a espécie natural que pensávamos, mas uma tecno-espécie FORTEMENTE influenciada pelas tecnologias, ainda mais as cognitivas.

Enquanto esse conceito não se disseminar e começar a frutificar novas filosofias, teorias e metodologias, que chamei de triângulo do conhecimento, estaremos gastando rios de dinheiro com tentativas de “domar” as mudanças do novo século sem sucesso.

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Por isso, quando passamos a dominar as causas e consequências de uma Revolução Cognitiva incorporamos ao nosso arcabouço metodológico a capacidade de lidar e atuar de forma eficaz nas suas consequências.

Esse é um grande desafio.

Que dizes?

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