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Quanto tempo um laboratório de inovação disruptivo digital vai levar para produzir resultados concretos?

Eis uma ótima pergunta!

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Ainda estamos engatinhando na metodologia, mas já podemos dizer que temos três fases:

  • intangível – mudança na visão;
  • formalização – preparação de como o laboratório vai funcionar e se relacionar com a organização;
  • tangível – quando produtos e serviços disruptivos começam a sair.

(Note que a fase de formalização e tangível ainda vai sofrer atraso, pois os laboratórios que estamos criando ainda não têm ferramentas para a gestão do novo modelo, que precisam ser construídas. Estas ferramentas vão viabilizar que problemas sejam colocados e um robô/algorítimo ajude a aproximar demanda de oferta/perfil e disponibilidade de equipe)

Com o tempo, estas etapas ficarão mais curtas, mas há que de entender a parte intangível, a mais complexa, que leva mais tempo e não pode ser acelerada, sob o risco de uma falsa mudança de paradigma.

A missão do incentivador do laboratório é a de levar os participantes do treinamento do laboratório de uma cultura do modelo de governança “a” para um “b” e tudo que isso implica em termos afetivos-cognitivos.

Há um tempo longo de maturação, mas, terminado, temos uma equipe já “rodando” com um primeiro pé na nova cultura.

Colheita de soja_120

A missão do incentivador do laboratório é garantir um tempo mais curto, desde que não prejudique a mudança de paradigma.

Talvez aí esteja aonde se possa mais aprender.

Como é uma metodologia bebê, ainda estamos na fase pré-beta do seu processo de amadurecimento.

Há, por enquanto, uma fase dupla de maturação, que demanda mais tempo:

  • – Tempo de aprendizado da metodologia;
  • – Mais o tempo de implantação da mesma.

Tende-se a reduzir o primeiro, ficando no tempo que podemos chamar de ótimo.

Estamos aprendendo, ou fazendo a manutenção do avião enquanto voa.

O risco de turbulências faz parte.

Registro, por fim, uma outra fase ainda não vivida: a resistência da organização aos novos projetos e ao novo modelo de solução do problema com o projeto rodando, que é uma parte que só saberemos como lidar no processo.

A ver.

É isso, que dizes?

3 Responses to “Laboratórios disruptivos: qual o tempo para colher resultados?”

  1. Fases de quer processo de mudança já são extremamente lentas, imagine para uma inovadora e disruptiva mudança, que inclui um novo modelo de gestão?

  2. Milfont disse:

    A resistência da organização às mudanças é enorme. As reações mais violentas vêm dos setores que são notoriamente ineficientes, aqueles que criam dificuldade para vender facilidade. A ponte que está sendo construída corre um risco grande de se tornar um retorno. O desafio é grande.

  3. Felipe Santos disse:

    Bom, pensando sobre isso podemos citar as duas pontas do processo de maturação, a primeira é o início da habitualidade da vivência da nova cultura que seria o tempo de 03 meses que o tempo suficiente de assumir um novo hábito, já a outra ponta é a expertise que são as 10.000 horas trabalhadas no projeto, pois acredito que a aprendizagem deve ser contínua e continuada para se tornar uma versão beta. As equipes mudarão, haverá rodízio de pessoas, porém a metodologia persiste e faz a cultura da inovação arraigar no DNA da instituição onde será implantada esta nova cultura.

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