Versão 1.0 – 03/09/13
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Se analisarmos a história da chegada e da consolidação de novas tecnologias cognitivas teríamos assim dois macro-movimentos cognitivos um de expansão e outro de contração das ideias com reflexos na capacidade de ver, ou não, a realidade interpretada:
- Expansão cognitiva – a partir de uma tecnologia cognitiva descentralizadora (fala, escrita, computador) na qual ficaria mais evidente a taxa de interpretação, com um aumento do uso da filosofia pela sociedade, pois percebe-se que o mundo é interpretado;
- Contração cognitiva – , a partir de uma tecnologia cognitiva centralizadora (rádio, tevê, jornais de grande circulação) na qual ficaria menos evidente a taxa de interpretação, com uma redução do uso da filosofia pela sociedade, pois percebe-se cada vez menos que o mundo é interpretado.
Vivemos hoje o final de um período de contração de ideias, que já dura quase 200 anos e estamos no início do processo de expansão em função da chegada da Internet. Nossa capacidade de observar a interpretação e dos interpretadores do mundo é muito baixa.
Para que isso faça sentido teríamos que defender a teoria de que são estas as principais variáveis que regem nossa espécie:
- a) a demografia que impõe determinadas complexidades de existência e nos levam a ter que nos reinventar para sair das crises;
- b) o ambiente tecnológico que conseguimos inventar, que acaba nos condicionando.
Os movimentos de contração e expansão, que podem ser vistos do ponto de vista macro, com a chegada da escrita, do alfabeto ou do papel impresso também se dá no micro, quando uma dada ditadura é vencida e se abre um ciclo de descentralização das ideias.
Diante destes ciclos temos movimentos interessantes, que vou desenvolver aqui neste post.
É isso que dizes?
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[…] Movimentos humanos tecno-cognitivos: expansão e contração | Nepôsts – Rascunhos Compartilhados em Significação e resignificação cognitivas […]