A questão é estratégica, pois as organizações estão intoxicadas com a mentalidade 1.0, com perspectiva de atender a um cliente que não existe mais. Se as agência digitais prestam serviços para estas organizações algo estará errado, pois por mais que se esforcem o resultado sempre será pífio, pois a base da mentalidade é pouco eficaz – Nepô – neste post.
Versão 1.0 –16 de março de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
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Há uma crise latente nas agências digitais que prestam serviços para o setor de atendimento nas grandes organizações, principalmente de comunicação e marketing.
A questão é estratégica, pois as organizações estão intoxicadas com a mentalidade 1.0, com perspectiva de atender a um cliente que não existe mais. Se as agência digitais prestam serviços para estas organizações algo estará errado, pois por mais que se esforcem o resultado sempre será pífio, pois a base da mentalidade é pouco eficaz.
As organizações estão contratando serviços com uma mentalidade de comunicação pré-consumidor 2.0.
Ou seja, querem – com todo esforço – usar as novas tecnologias digitais em rede para manter uma comunicação uni-direcional arcaica, de mídia de massa, com os clientes 2.0 hiperconectados.
O problema que isso, a médio prazo não gera valor.
Aumenta-se o número de agências, pois a barreira de entrada para prestar serviços nessa área é pequena. O cliente não vê aumentar seus resultados, os preços caem e a crise é generalizada, se não agora, mas daqui a pouco.
Falta para a maioria das agências digitais uma visão mais ampla do cenário: de onde estamos e para onde vamos.
O principal problema hoje das organizações, a meu ver, se desintoxicar da mentalidade 1.0.
O que significa isso?
Abrir e estabelecer canais de comunicação verdadeiros com o mundo exterior.
E isso passar a ser o centro estratégico das empresas e não a ponta.
O consumidor 2.0, com seu poder informacional, exige essa mudança.
E está caminhando e aderindo, se fidelizando, em que oferece esse serviço.
Assim, é preciso que haja no mercado empresas de consultoria de gestão e de comunicação que possam ajudar nesse processo de desintoxicação.
Isso vai exigir:
– uma clareza do cenário;
– uma capacitação para exercer essa atividade formadora, de capacitação;
– e métodos para ajudar nessa passagem.
Esse é o mercado nobre que se abre para as agências digitais, que devem começar a montar micro-departamentos nessa direção de preparar seus clientes para a desintoxicação e ir crescendo, conforme a demanda, capacitando seus primeiros e visionários clientes a fazer a diferença.
Esse é um caminho que pode começar a atenuar a crise, que será cada vez maior.
Vou começar contatos com representantes desse segmento para ver que podemos pensar para ajudar a mudar o quadro. Estou, assim, com projetos nessa área de formação e apoio estratégico, se tiver interesse, me diga: cnepomu@gmail.com
Que dizes?