A revolução da informação veio sem manual de instrução – Pico Iyer – da coleção;
Texto conceitual
Livre para republicação (coloque apenas o nome do autor e o link para este texto, pois pode ter uma versão mais nova)
Versão 1.0 – 23/01/2012
Rascunho: colabore na revisão
Cientificamente falando, é preciso criar parâmetros mais claros para realizar as medições necessárias para caracterizar uma Revolução Cognitiva
É preciso alinhar conceitos e fatos para formar uma teoria que nos ajude a diagnosticar melhor o fenômeno.
É, assim, necessário:
- Com novos parâmetros e conceitos aferir se estamos, ou não, em um fenômeno global que podemos chamar de Revolução Cognitiva;
- Qual teria sido a última precisamente para não confundi-la com mudanças similares (porém distintas) anteriores. Dessa forma é possível comparar com mais precisão causas e consequências;
- Além disso, detalhar que parâmetros são necessários para que possamos diagnosticar com mais e exatidão uma próxima quando surgir.
Podemos já com as pesquisas e reflexões realizadas identificar alguns fatos que evidenciam o fenômeno. Estamos e estaremos em uma Revolução Cognitiva quando houver:
- Surgimento de tecnologia cognitiva com capacidade de reduzir drasticamente o custo da circulação de ideias;
A chegada do papel impresso em 1450 e Internet agora trazem claramente essa redução.
- A clara dificuldade das instâncias de poder estruturadas de controlar a nova forma de circulação de ideias;
A chegada do papel impresso em 1450 e Internet agora trazem claramente esse descontrole.
- Surgimento de tecnologia cognitiva que aumenta radicalmente a taxa de circulação horizontal de ideias;
A chegada do papel impresso em 1450 e Internet agora trazem claramente esse aumento.
- Que seja um fenômeno de escala global (de quase todos os países) e não regional.
A chegada do papel impresso em 1450 e Internet agora ocorreram nessa escala.
E quais seriam, assim, os parâmetros para a próxima?
Os mesmos quando estes fatores juntos ocorrerem juntos novamente.
Tais parâmetros nos ajudam a:
Evitar comparar o fenômeno atual com outros do passado com características distintas, errando no diagnóstico e, principalmente, nas suas mais prováveis consequências;
O debate científico para se evitar labirintos teóricos em torno do fenômeno deveria assim:
Avaliar se os fatos que ocorrem hoje são os mesmos que os parâmetros apresentados por diversos autores que discutem o fenômeno. Caso não, que outros fatos são relevantes, por que e quais?
Quando ocorreram de forma similar no passado além de 1450? Quando?
Assim, ganha-se tempo, evitando discussões estéreis e passa-se a ganhar tempo dos pesquisadores para aprofundar o que a sociedade, urgentemente, necessita.
Que dizes?
[…] Aqui e aqui. […]
[…] Nosso conceito de rede, portanto, é antiquado, incompatível com a atual realidade e isso nos dificulta, portanto, planejar melhor de onde estamos e para onde vamos com a chegada de uma voraz e apressada Revolução Cognitiva. […]