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O abuso 1.0

Quando a civilização não coíbe o abuso, a violência tende ao descontrole – Nepô – da safra 2011;

(Republicando, ou seja, não dei aula ontem, mas em um ontem)

Dando aula ontem na Pós da Facha em Marketing Digital (que, na verdade, é Marketing nas empresas digitais, como discutimos na turma) aprofundamos um pouco o cenário atual.

Podemos, assim, dizer que:

  • Toda sociedade tem uma estrutura de poder, que o detém para obter o previlégio de produzir e tirar os frutos subsequentes;
  • Para manter o poder, se estrutura um aparato de mídia, na qual se vende comodismo, status-quo, “fiquem calmos”;
  • E, com o tempo, estrutura-se um ambiente permanente de abuso consentido.

Vimos na turma o filme Lutero o abuso da igreja.

Hoje, vemos o abuso contra o consumidor/cidadão diante da empresa ou dos governos.

Há uma taxa de abuso que é relacionada.

Quanto mais controle da informação, mais tendemos a elevar a taxa de abuso.

A estrutura de poder faz o que quer, pois cria uma zona cinza, turva, que esse abuso, causador de sofrimento parece “normal”, até natural.

  • No caso do passado, a Igreja vendia indulgências para se entrar no céu;
  • Hoje, a pessoa, apesar de pagar, não tem hospital para se tratar e quando tem é muito caro;
  • Ou ainda compra um produto que depois de alguns dias não funciona mais, etc…

Esse ambiente abusador pode ser questionado e mudado por dois movimentos.

O tradicional e bem conhecido pelas ciências humanas que são as revoluções sociais, na qual um grupo deliberadamente toma um meio de comunicação alternativo, introduz novas ideias na sociedade e consegue mudar o poder.

Ou o fato novo, atualmente vivido por nós, com a chegada da rede, quando um conjunto grande de pessoas passa a ter uma nova mídia e o abuso estabelecido passa a ser questionado pelo cidadão comum, sem tanto um grupo que o guie, mas como um movimento coletivo, que vai, obviamente, ganhando seus guias.

Há, assim, uma relação entre o abuso social e o controle da informação.

O abuso é uma taxa que quanto mais controle informacional tivermos, mais abuso teremos.

E que quando há uma ruptura informacional como a nossa, através de uma nova mídia, questiona-se o absurdo da taxa elevada de abuso. É o que faz o consumidor nas sociedades mais democráticas, via redes sociais e os cidadãos nas ditaduras (Líbia, Egito, etc.) indo para a rua estimuladas e articuladas pelo Twitter e afins.

Que dizes?

27 Responses to “O abuso 1.0”

  1. Nepô, o mais incrível que eu acho é que quem convive com os mortais aqui em baixo, com o catador de lixo, o servente de limpeza em órgãos públicos, o cobrador de ônibus ou o motorista e afins dessa classe social, sabe que eles têm um senso crítico político bastante apurado. Mas temos um problema, como não há canais de acessibilidade cidadã confiável ou imune às falcatruas políticas, esses mortais acabam por ter que escolher alguém a quem seguir e acaba se habituando às falcatruas de seu seguido, tornando-o mais um no sistema corrompido. O que quero dizer é: Há tanto tempo essas raposas do poder se mantêm como se nada pudesse atingí-los, roubos e desvios de dinheiro são expostos publicamente e nada acontece. “Quede” MPU? “Quede” TCU? “Quede” OAB´s? O sistema todo comprometido. A exmplo de fracasso da participação popular na construção de uma sociesade e de um país justo foi o da atriz Cristiane Torlone (um absurdo o que aconteceu com ela) e mais recentemente dois fatos mais escabrosos: tentativa do povo adentrar a Assembléia Legislativa do Distrito Federal para evitar que os ladrões continuassem a governar e foram expulsos pelo poder de polícia do DF e o mais recente o de Jaqueline Roriz (estão querendo inocentá-la simplesmente por que a roubalheira que ela fez foi antes de ter sido eleita). Tenho certeza absoluta que o modus operandi ou roubandi das eleições são manipulados pelos próprios políticos. Fica difícil termos “fé” de que algo mude quando mais da metade da população brasileira é pobre, mas fico até com medo de que essa metade depois de enriquecer se torne política…. Viajei, desabafei, fui… Desculpem os erros, é que fico tomado de revolta quando penso ou falo (teclo) sobre esses assuntos. Além de pagarmos para que exista um serviço público (saúde) ineficiente e falido, ainda temos que pagar por um particular para termos acesso ao mínimo de dignidade.

  2. Carlos Nepomuceno disse:

    João, adoto o seguinte critério, no mantra da serenidade,

    “Serenidade para o que não posso modificar, coragem para o que posso e sabedoria para saber a diferença”

    Temos um longo caminho para implantar essas novas tecnologias em prol do humano e em direção à redução dos abusos e do sofrimento que provocam.

    Faço o que posso, mantendo a minha serenidade, para o que – hoje não posso e uma sabedoria para saber se realmente não posso, talvez sozinho, mas em grupo…

    Bom, é isso, desabafo aceito, fiz um copy no seu texto e acertei o que vi de problema de digitação, sugiro ir num hospital 2.0 e trocar seu língua rápida por um teclado rs

    abraços, valeu comentário e visita,

    Nepô.

  3. Caroline disse:

    Como discutimos em sala, é notório que a ‘massa’ de consumidores ainda está despreparada para lidar com essa liberdade provocada pela ruptura.
    Eu acho que assim como no filme Lutero, o povo ainda não tem noção do poder que tem. Naquela época, o papel do mediador se tornou fundamental na revolução. Mas na Líbia e no Egito, quem são os ‘Luteros’?

  4. Júlia Linhares disse:

    Complementando o que a caroline disse, eu acho que o povo está tomando consciência do poder que tem, e por isso o caos informacional, e a vontade de todo mundo ser ator social, coisificando o máximo de situações vividas, vivenciadas. O que vai diferenciar o momento atual e um segundo momento, mais maduro, é a plena consciência do seu poder, e a utilização deste poder de maneira mais sábia.

    beijos, Júlia

  5. Caroline Santos disse:

    Completando então o racicínio da Caroline e Julia: concordo que a sociedade está aprendendo a ter uma noção do seu “poder”.
    Prova disso, foi o caso do cliente da Brastemp, que após infinitas reclamações sem respostas fez um vídeo, postou no YouTube, no Twitter, FB… E aí sim, a empresa respondeu!
    Quero dizer, que as redes sociais são modos de representação de grupos de atores sociais, e que também podem expressar estruturas de poder implícitas nesses agrupamentos. A cliente teve “poder” sobre a empresa, a partir do momento que sua “palavra” tornou-se pública e explícita, movendo e comovendo outras pessoas e grupos.

    É isso! Estou sempre por aqui, mas nunca tenho tempo de comentar! Bjs

  6. Carlos Nepomuceno disse:

    Caroline, Julia, acho que devemos trabalhar com taxas, as empresas tinha taxas mais altas de controle, domínio e abuso e hoje estão diminuindo, passando para o cliente que tem taxas maiores de resistência, de se expressar e não aceitar determinados abusos.

    Pensando em taxas tudo fica mais fácil.

    Existe, entretanto, a taxa individual, do esforço de cada um e a coletiva..que é nossa capacidade de fazer juntos.

    A rede abre essa porta para muita gente ao mesmo tempo e, por isso, é um fenômeno tão poderoso, grato, beijos
    Nepô.

  7. Karen Luna disse:

    Nepô, lendo o que você escreveu me faz pensar novamente em tudo que acontece com as marcas na internet. É incrível como cresce o poder dos usuários nas redes, pricipalmente como eles entopem quaisquer ambientes de relacionamento com queixas, elogios e perguntas! Todos querem saber tudo a todo e qualquer momento. Enfim, fico pensando nos sites que ainda retém informações somente para assinantes ou tv por assinatura, porque é uma grande perda de tempo, já que hoje várias pessoas colocam suas idéias e informações em qualquer podem baixar filmes, seriados pela internet.
    Eu penso que no mundo online ainda é mais fácil de contornar essa questão da informação controlada, mas offline ainda parece algo distante.

  8. Carlos Nepomuceno disse:

    Karen, mas note que o mundo online está migrando para o off-line, mais e mais, estamos sendo invadidos, ainda mais com celulares que captam e conversam com os ambientes…nos bares, nos museus, etc…é uma questão de tempo de termos um mundo todo plugado e digital, mesmo aparentemente sem nenhuma máquina.

    Valeu visita e comentário,

    Nepô.

  9. Michele Baêta disse:

    Acredito que a “massa” não é mais ignorante como pensam as empresas 1.0. E por mais que existam forças com a finalidade de controlar, roubar e continuar na impunidade como foi o desabafo do João, eu Michele, acredito que a maioria das pessoas desejam e querem o bem. Mesmo que elas não saibam como agir com o poder que tem nas mãos, olho em volta para as pessoas que conheço, que falo no facebook, orkut, twitter,…, pessoas que estudaram comigo, trabalharam e que de alguma forma fizeram parte da minha vida e que são pessoas boas, de caráter e que desejam dar ao seu mundo e para seus filhos uma sociedade melhor. Por esse motivo, creio que por mais impunidade que possa existir, as coisas vão voltar para o equilíbrio. Pode está parcendo meio utópico o que digo, mas quando paramos e olhamos a nossa volta, para a nossa família e nossos amigos percebemos que a gente não está o tempo todo em volta de pessoas ruins.

  10. Carlos Nepomuceno disse:

    Michele, Freud não concorda contigo.;)

    Ele considera que o ser humano tende a querer prejudicar a civilização e cabe a sociedade impedir que estes abusos ocorram. Estabelece-se uma ordem e um equilíbrio dentro de um desequilíbrio construído.

    Qualquer fato desestabilizante pode levar esse equilíbrio para um ponto de mudança.

    Não acredito que as pessoas são boas ou ruins, as pessoas estão aí equilibrando-se entre o sobreviver e tentar ser alguma coisa diferente, marcar o mundo a seu jeito.

    Acredito mais até que há muita mais mistificação do que somos, do que consciência.

    Mais isso é papo longo, valeu visita e comentário,

    nepô.

  11. Jacinta Luiza disse:

    Nepô, essa é de Marcelo Mourão, no Livro da Tribo, 2011:

    Fé Demais?

    Antes
    o pastor livrava do lobo
    as suas ovelhas.

    Agora
    é o próprio lobo
    quem as pastoreia.

  12. Bruno Goodma disse:

    Peço licença, e me apresento a discussão.
    Bruno Goodma, designer, 21 anos.

    Gostaría de entrar no assunto, direto ao ponto.

    Acredito que a auto-reflexão é o melhor método de desenvolver,
    um pensamento coexistente.
    Faço duas perguntas a cada um de vocês.

    Pensando sobre como gerimos nossas estruturas, baseadas
    em sistemas. Refletindo sobre como trocamos informações
    dentro dessas estruturas, e como estamos nos organizando
    a partir dessas estruturas, faço uma pergunta simples.
    Se existe uma revolução, quem é este Messias?

    Esta segunda pergunta, reflete idéias básicas, que
    posteriormente irei melhor esclarece-las.

    Se temos uma internet, voltada a coesão, se temos
    uma comunicação poliestrutural acentrica, se temos um sistema
    para administrar nossas informações.
    Se temos a movimentação não de um grupo, mas de uma
    coesão co-relacionante destes grupos.
    Temos uma mobilização social pela mudança.
    Quero dizer, se a estrutura de informação é quebrada, o que
    faz vocês acreditarem na existencia de uma Institução detentora
    de recursos?

    Agradeço o debate, e o acompanharei.
    É excelente conhecer outros movimentadores.
    Não sei se no meu comentário irá aparecer, mas o meu e-mail
    é brunogoodma@gmail.com

    Forte e carinhoso abraço a todos,

  13. Carlos Nepomuceno disse:

    Jacinta, Twittei. Grato.

  14. Carlos Nepomuceno disse:

    Bruno, você questiona:

    “Se existe uma revolução, quem é este Messias?”

    O mesmo que introduziu a fala no mundo e depois a escrita. Um ser invisível que leva o ser humano para diante por necessidade. Diria até que mais do que um ser (pois pode parecer papo religioso) uma demanda invisível. A Revolução Informacional é mais uma demanda que está aí dentro das pessoas…e os agentes (estes sim de carne e osso) vão tentando atender. E se você me perguntar: quem criou esta demanda? Eu arriscaria dizer: o aumento da população, quando saltamos de 1 para 7 bilhões. Mais população, mais necessidade de produzir, mais de inovar e mais de girar a informação e bingo: revolução informacional!

    Quero dizer, se a estrutura de informação é quebrada, o que
    faz vocês acreditarem na existencia de uma Institução detentora
    de recursos?

    Esta pergunta não me pareceu muito clara..se você puder clarear terei prazer em responder.

    Valeu visita e comentário,

    Nepô.

  15. Certo, seria esse Messias então, chamado: Sobrevivência.
    Instinto, o mesmo que o homem fazia, o que nos diferencio de outros homens.
    Insisto em uma tese, de que uma subcategoria do homem existe, e essa revolução eminente, exigirá de nós: adaptação.
    Por isso existem agentes, mas que sejam agentes de socialização.

    Quanto a segunda pergunta que fiz. Tentarei, deixar meus pudores de lado nesse nosso mundo tão capitalista.

    Trato, da seguinte premissa. Se a internet, é um todo. Se todos estamos conectados. Se todos temos informação.
    Te pergunto, por que uma instituição?

    Por que haverá a indústria para resolver e homens para obedecer, se não existe centralização?

    Acredito que capitalizar a internet, pode ser nosso caminho mais longo, pela eminência. Logo os que menos acesso tem, irão se questionar também. Agentes, não seremos um grupo, seremos todos.

    Creio que apesar de parecer assustadora minha pergunta merece reflexão, pois estamos entrando num processo de popularização da informação.

    Fortíssimo abraço, é ótimo poder compartilhar.
    Agradeço muitíssimo a atenção.

  16. Carlos Nepomuceno disse:

    Bruno, por que instituição, agora entendi a profundidade e a filosofia macro da sua pergunta, relevante.

    Veja este artigo, que considero top do ano passado:
    http://www.zwelangola.com/ler.php?id=2901

    O economista britânico Ronald Coase apresentou a lógica básica da corporação administrada em seu livro de 1937 “The Nature of the Firm”. Ele argumentou que as corporações eram necessárias por causa do que ele chamou de “custos de transação”. Era simplesmente complicado e caro demais procurar e encontrar o trabalhador certo no momento certo para determinada tarefa, ou procurar insumos, renegociar preços, policiar o desempenho e proteger segredos comerciais num mercado aberto. A corporação podia não ser tão boa em alocar trabalho e capital quanto o mercado, mas compensava essas fraquezas ao reduzir custos de transação.

    O Clay Shirk no livro dele “Here Comes Everybody” afirma que a rede colaborativa reduzi esse custo de transação, tornando as empresas mais inovadoras e baratas, sugiro ler esse cara para um upgrade aí na sua inquietude.

    Ou seja, não estamos indo para o fim da firma, mas para outra firma menos com a cara de hoje e mais algo que não sabemos mais podemos intuir amanhã: mais aberta, horizontal, humana, afetiva, democrática.

    Pode parecer papo cor de rosa, mas é simplesmente por causa que estas firmas, desse jeito, vão ser mais baratas e fornecer produtos melhores.

    Obviamente, que existem diferenças das regiões, trabalhos escravos em povos que não estão no centro, mas a tendência das empresas-locomotivas é essa e a preocupação com esse outro lado – mais pobre – deveria ser relevante, pois é uma ameaça ao sistema como um todo.

    É isso, abraços,
    Nepô, valeu visita e comentário.

  17. Interessante, essa colocação.
    Seria motivo para horas de análise. Mas antes que isso seja feito, irei seguir sua recomendação irei ler este livro até que encontre o desentendimento e voltarei a te procurar quando este livro não bastar para justificar o propósito dessa mudança.

    Eu como designer, um profissional criado para gerar a necessidade do consumo. Creio que a competição já é desleal.
    Tendo em vista que na China, por exemplo. Existem modelos de smartphones, mais baratos e mais eficientes que o das grandes companias.

    Busco a seguinte reflexão:
    Se o homo sapiem, evoluio, este motivo relaciona-se com a capacidade dele de comunicar-se. De gerar uma inteligência coletiva, de modo que os criadores das ferramentas não eram mais um e sim vários de nós.
    Passamos hoje, pela descentralização. Objetivamente: o homem redescobriu a fala.

    Estariamos nós, meio a convergência aptos a evoluir, novamente.
    Como a nossa origem propõe.

    Gostaria, se me permite, expressar minha reflexão através de um outro mestre.

    “A solidão é impossível, e a sociedade, fatal.”
    Ralph Emerson

    Muitíssimo obrigado Nepô, estou realmente feliz.
    Creio que neste espaço realmente estamos vivenciando
    o mundo 2.0.
    Excelente trabalho!

    Forte abraço.

  18. Carlos Nepomuceno disse:

    Bruno, gostei disso vou Tuittatr…

    Valeu, retorne, vou procurar fazer um curso online.

  19. […] consumidor, como defendi aqui, quer sair de uma relação de abuso passada e introduzir uma nova relação menos vertical e mais […]

  20. Iara disse:

    Nepô,

    Esse post e comentários me fizeram refletir sobre a primeira aula, em que falamos da necessidade que os indivíduos tem de produzir.
    Assisti hoje o vídeo do evento Think Infinite Google e nele um dos palestrantes citou aplicativos de localização que foi utilizado no Japão para localizar pessoas perdidas.
    Lendo esse post comecei a refletir que os meios de comunicação são uma forma de respondermos a nossa inquietação por produzir e partilhar aquilo que produzimos e, sobretudo, de nos relacionar.

    Retomando um pouco do último encontro da Dig 8 recordei sua explicação sobre a prática da partilha e sobre como a mesma se perdeu pelos anos de interferência e autoritarismo.

    De certa forma entendo a tecnologia ligada a informação e os canais de comunicação como uma resposta humana para quebrar o ciclo de poder estabelecido e permitir que o relacionamento entre os indivíduos e as estruturas de poder se modifiquem, afinal as estruturas de poder são formadas e mantidas por indivíduos e somente por eles pode ser modificada, como o filme Lutero nos mostra.

    Como a citação que você fez de Freud, estamos sempre prontos para destruir aquilo que chamamos de humanidade e por isso nos moldados através do que chamamos de civilização.

    Entendi que a cada invento e revolução estamos remodelando as estruturas de poder que nos mantem civilizados o suficiente para não destruirmos o que as gerações anteriores e geraram e pressionados o suficiente para que o comodismo não dure mais do que o necessário para que nossa capacidade criativa reinvente nosso modo de ser.

    Vou ler um pouco para me inquietar e mudar.

  21. Carlos Nepomuceno disse:

    Iara, acho que vc foi muito fundo agora.

    Conseguiu perceber a essência do que eu disse.

    Gostei em particular:

    Entendi que a cada invento e revolução estamos remodelando as estruturas de poder que nos mantem civilizados o suficiente para não destruirmos o que as gerações anteriores e geraram e pressionados o suficiente para que o comodismo não dure mais do que o necessário para que nossa capacidade criativa reinvente nosso modo de ser.

    É isso mesmo, mas você conseguiu sintetizar de forma impressionante, parabéns.

    Poder de síntese profunda é coisa rara, desenvolva…

    Não tens um blog?

    Se não, deverias.

  22. […] deu um outro post, que publiquei aqui sobre abuso e outro sobre […]

  23. […] E isso que é o grande salto que nos levará a civilização 2.0 com uma taxa de infantilização menor e, por consequência, com taxa de abuso reduzida, como discutimos neste post passado. […]

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