Somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos – Eduardo Galeano – da minha coleção de frases.
Um papo filosófico sobre o que é “pensar fora da caixa”.
Texto integral:
Não tem jeito. Somos todos “encaixados” desde que nascemos. E só existem duas formas de lidar com esta situação. Aceitá-la, sem reclamar, ou seja, ignorá-la até o ponto de afirmar “eu sou a ‘caixa’ em que me meteram”, tentando até “encaixotar” os outros, ou procurar se relacionar com ela de forma consciente. Sim, “estou na caixa”, em um processo eterno e cotidiano de “desencaixação”.
É, assim, impossível, sob este ponto de vista, aceitar a expressão “pensar fora da caixa”, pois viver é estar em alguma “caixa”.
A sabedoria, a meu ver, é conseguir, apesar desse fato, nunca acreditar que somos a “caixa” em que no momento estamos.
Ouça e comente.
Estamos a caixa, estamos a caixa por um tempo (que tempo? qual tempo?). Estamos na caixa por um tempo. E depois? Passamos de caixa em caixa, não a somos. Acreditar na caixa, talvez por acreditar sermos ela, é uma fé cega e reducionista. É não sermos quem somos, quem estamos. Nos perdemos entre caixas e “estâncias” (instâncias?) e “sências” (ciências?) para nos encontrarmos no movimento de mudar de umas caixas para outras caixas: essa é a nossa estância: quem somos.
Grande abraço.
É isso Ernesto a sabedoria é ter consiência das caixas que estamos para poder navegar por outras …
abraços,
Nepô.
Eu queria mesmo era rasgar as caixas pra ver no que daria… Não, quero mais não… rsss
Gostei bastante… emergências!
Bj
Verônica, é aqueles desenhos do Escher…rasga uma caixa, entra no outra, rasga aquela, volta para esta, ou para uma outra…o lance é rasgar sempre…
abraços, grato pela visita
Nepô.