Em épocas de ruptura, estudar teorias é a coisa mais prática que podemos fazer! – Nepô – da minha coleção de frases,
Existem talvez dois tipos de crimes: os que acontecem aqui e agora, uma briga de bar.
Um cara mata o outro e a polícia chega, os dois nunca tinham se visto.
Pronto, resolvido o caso.
Bem diferente, é um, que envolve jogos políticos, interesses, que dão bons filmes e romances, intrincados.
Esse segundo exige pesquisa histórica e leva tempo.
Assim, um detetive não pode olhar todos os crimes do mesmo jeito, depende do tipo de morte.
O fenômeno da Web, das redes sociais não é o crime de bar simplesinho.
É complexo.
Há todas as implicações do passado, que nos permitirão entender a lógica da coisa.
É preciso criar um grande cenário para saber, afinal, por que estamos mudando tanto e como iremos mudar de novo.
E em que direção.
A Web é uma surpresa teórica e prática.
Exige muito carinho e atenção.
Misturar um crime com o outro, talvez tenha sido o maior pecado da Web 2.0 Expo, que ocorreu, agora em novembro, em NY, aliás, uma máxima nos encontros que tenho ido, aqui e lá fora,
Todos nós temos procurado, a partir de uma visão rápida – muitas vezes superficial- olhar rápido a cena do crime, saber como se vai empacotar a coisa e vender serviço e criar o passo-a-passo.
E escolher alguns culpados e dar medalhas para policiais despachados.
Se você não entende a lógica, fica difícil conseguir criar estratégia.
Entender os meandros da coisa.
O EUA são ótimos, talvez, a nação mais capacitada do mundo, pelo seu ambiente de negócios, em transformar pedra em leite.
O problema é que o detetive não pode usar sempre o mesmo método para tudo.
E é o que aconteceu.
Assim, as palestras, muitas delas, com aqui no Brasil também tendem a se arrastar em uma certa superficialidade dos exemplos, em uma certa monotonia do mesmo discurso.
Um passo a passo de acertos e erros.
O problema que a estratégia sem visão geral é mais carta e lenta de resultados.
E não permite grandes retornos de capital.
Tudo que se quer, mas para isso é preciso ter essa visão geral!
Falta uma boa e decente dose de grande cenário.
Exceções?
Aqui e ali se pescou algo por láq.
Sim, do alemão, Sören Stamer, que tentou abordar o problema, a partir do Darwinismo.
E da palestra polêmica e inquietante de Douglas Rushkoff, que questionou o discurso oficial.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=OHMvknT_uk4&feature=PlayList&p=A0D433518BDA7856&index=7]
Ele é autor do livro, que comprei, Life INC.
Gostei também da experiência da cidade de Santa Cruz de Orçamento e Governo 2.0.
Veja foto:
E ainda Web 2.0 Goes to Work: How Two Media Companies Implemented Business Social Software Ross Mayfield (Socialtext), Dave Burke (The Washington Post), Patrick Durando (McGraw Hill).
Nas palestras, ainda destacaria a Tara Hunt, na
The Whuffie Factor: The 5 Keys for Maxing Social Capital and Winning with Online Communities. O que vi, coloquei aqui.
Vale ainda dar uma olhada nos videos:
Da responsável pelo Governo 2.0 do Obama:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=HqRRdNn8mTU&feature=PlayList&p=A0D433518BDA7856&index=1]
A discussão sobre plataformas do próprio O´Reilly:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=EYRC8nfZ67M&feature=PlayList&p=A0D433518BDA7856&index=2]
Destacaria a palestra do Scott Berkun:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=ID9vylV2PNs&feature=PlayList&p=A0D433518BDA7856&index=12]
E sugeriria que visse a palestra mais aplaudida, engraçada do evento, um inglês, entretanto, para ouvidos rápidos, confesso que vou ter que ouvir de novo, várias vezes:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=xkyqKPcfx64&feature=PlayList&p=A0D433518BDA7856&index=0]
Do exemplo de implantação de projetos 2.0 nas empresas, captei este slide, que confesso já nem lembro de que palestra, mas que aponta para coisas que concordamos por aqui:
Exposição de produtos:
Outro destaque, apesar do esvaziamento este ano, foi da feira, que mostra um pouco a tendência dos empreendedores e o que vi por lá é a aposta nas redes sociais nas organizações.
É a crise, mermão…
Mas há forte tendência de pequenos e grandes produtores de software de colocar boas ferramentas de redes sociais nas empresas.
De duas formas: ou instalando nos servidores, os maiores (Microsoft e IBM).
Microsoft ataca de SharePoint 2010:
E IBM de Lotus Connection:
E os menores apostam as fichas nas nuvens. Você paga mensalmente para criar a rede interna.Com pouca gente até de graça e, a partir de um determinado número, paga mensalmente.
Vejam as que achei nessa linha por aqui, coloca no Google para obter mais detalhes:
E ainda:
E talvez a mais badalada:
A pergunta que fica: e se você quiser migrar?
Perde tudo?
Bom, a feira aqui tem essa virtude é o faro americano para onde o vento 2.0 está apontando.
Vi ainda como curiosidade na feira:
1) a empresa de serviço brasileira que pagou 10 mil dólares para tentar a sorte no mercado americano: “Montar estande aqui é mais barato do que no Brasil”.
2) A presença do Opera (estavam também no Intercon, quando até ganhei uma camiseta. Devem estar com investidores);
3) O ooVoo para conferências, todos os participantes, na mesma tela, um vendo o outro, uma vantagem sobre o Skype;
Destaquei aqui o que podemos aprender com eventos americanos.
Aqui, os livros que comprei em NY.
Já postei também o que podemos aprender com um evento americano.
E, por fim, todas as fotos que tirei no evento, no Flickr.
[…] visão de rede que apresento já é atualizada pós ida a NY, quando evoluí algumas […]
[…] americana que promove encontros da rede para o presencial. O pessoal esteve presente nos dois Web 2.0 Expo, já tinha até colocado um adesivo deles no meu laptop, mas tinha esquecido da boa ideia que eles […]
[…] de uma pessoa lá em NY, no evento Web 2.0, sobre o tema Governo 2.0: “Não basta colocar o PDF, é preciso também abrir a base de […]