Como deverá ser:
– uma campanha;
– um mandato;
– e uma cidade 2.0?
Este é o exercício que tivemos na aula da Facha ontem. Veja a proposta dos alunos.
Grupo 1 – propõe o “Zé Vergonha”.
As propostas estão nos comentários.
Fuja disso: Inovar pode, mudar jamais!
maio 11th, 2009 by Carlos Nepomuceno
Como deverá ser:
– uma campanha;
– um mandato;
– e uma cidade 2.0?
Este é o exercício que tivemos na aula da Facha ontem. Veja a proposta dos alunos.
Grupo 1 – propõe o “Zé Vergonha”.
As propostas estão nos comentários.
Grupo 1:
Pré candidatura
Slogan: Tranparência, colaboração e representação
Transparência nas informações. Cobertura de todas as ações, metas cumpridas e não cumpridas.
O eleitor poderá participar da formulação das propostas e metas da prefeitura. Apresentar as propostas de maneira transparente para a população. Principais problemas e o povo pode participar para definir metas da campanhas. Meta de prioridade definida pelo povo
Agenda do candidato – Me chama que eu vou – trilha do Sidney Magal
– Sugerir a agenda do candidato. Lugares que deveria visitar. Solcitar a visita do candidato. email, telefone (0800)
– Blog durante a campanha
– Antecipar os problemas, usando o personagem Zé vergonha, durante a campanha. Instigar a população a sugerir soluções.
– Site com cobertura online da agenda do candidato.
Pós-candidatura
– Rede social para a população. Vincular a serviços: luz, água, dentran – Central do Cidadão – O que podemos melhorar na cidade?
– E-commerce de camelô
– área com metas de campanha e colocar o status para o público acompanhar. traçar metas de qdo resolverá o problema
-Divulgar resultados: apreensão da polícia, IPVA
– Nota para a atuação do prefeito
– Relatórios financeiros – Projetos de contas abertas
– Tem que está onde o povo está: redes sociais – orkut
– Secretários escolhidos pelo povo. Prefeitura Idol
– Associação de moradores como parte da comissão para avaliar essas propostas
Subprefeituras também
– Telecentro para estimular a inclusão social e a participação como cidadão. Ou atendimento, ouvidoria para comunidades carentes
– Retorno da participação, como mensurar a participação do usuário. Premiar o usuário. Desconto em tributos. Lanhouse, Salas de Cinema (benefícios)
– redes de solidariedades para situações de emergência
– Cobertura online das atividades do prefeito e secretários – Agenda – e o restultado da visita.
– Informar a população sobre risco de epidemia, reciclagem, aproveitamento do lixo
Ações off-line
– Permitir visitas à prefeitura
– Personagem para patrulhar os problemas da prefeitura com cobertura on line (vídeo, fotos) – Zé vergonha
– Programa na TV pública – Diversificar o programação da Multirio
Campanha:
– criação do Blogão do Nepo
– Eu vi o Nepo – postar twitter quando vi o prefeito – @euvinepo
– O Rio que eu quero – sistema de ranking da própria população – população logada irá traçar a diretriz da prefeitura
– criar enquetes em vários segmentos
– perfil no orkut com abordagem pessoal
– chat ao vivo – internautas enviam perguntas abertas – ranking da população – 10 mais votadas
– Destino do Nepo – população define a agenda – ranking da população
Prefeito eleito:
– O Rio de Hoje – problemas, reclamações, sugestões
– @nepofaz – twitter – andamento das atividades da prefeitura.
– Você pediu (o antes e depois)
– Vigie o seu Rio – câmeras e forma de denunciar sem
– Secretário digital – recolhendo informações
– Amigos do Trânsito
– chat ao vivo (uma vez por semana)
Campanha
Foco: Hotsite colaborativo onde os eleitores terão espaço para interagir diretamente com o candidato.
Através do teaser “Você tem a solução para o Rio?”, os internautas serão motivados a definirem quais são as prioridades do Rio. Aos poucos, o candidato e os eleitores construirão as “promessas” de governo.
Viral: Uma entrevista fake também será um teaser, aonde o candidato declara – polemicamente – que não tem planos de governo.
Jingle: “Vamos precisar de todo mundo, 1+ 1 é sempre mais que 2. Recriar o paraíso agora, para merecer o que vem depois”
– Podcasts: Diariamente o candidato gravará podcasts comentando as principais perguntas/dúvidas/denúncias das internautas
– Webcast 24h: Uma câmera acompanhará o candidato ao vivo 3x por semana para que os internautas possam acompanhar sua rotina.
– Debates ao vivo com internautas via vídeo: Os internautas com as 10 perguntas mais relevantes serão convidados a um debate semanal.
– Debates ao vivo com concorrentes via vídeo: Eventualmente, concorrentes serão convidados a debater questões elaboradas pelos internautas durante a semana. (Ex: debate de hoje: transportes, com Fulano de tal).
– Mini-rede social, onde as pessoas possam constuir fóruns de discussão dos assuntos relacionados à cidade.
– “O que é uma cidade colaborativa pra vc?” : Os internautas são motivados a enviarem seus vídeos para a equipe do site, que subirá os melhores para uma área especial. Os autores dos 10 melhores vídeos serão convidados para debates ao vivo no site.
– Além da colaboratividade on line, também serão implantados terminais reais de comunicação nos bairros. Este conteúdo também deve ser espelhado no site.
OBS: Portal Colaborativo durante todo o governo e projeto de internet para todos.
Esta aula efetivamente foi a mais estratégica. Hj eu vivi o sentido de marketing digital que buscamos neste curso. Os prefeitos estão longe de despertar para o poder que o meio digital tem. Campanhas 2.0 já! heheh
Esta aula foi uma discussão muito parecida com um comentário que fiz num post anterior aqui no blog.
Devemos implementar essa política 2.0 já!
O governo tem que ser transparente e estar aberto à colaboração de todos..
DEMOCRACIA 2.0 JÁ!
Apoie essa idéia…
Conectar região/rua – força do local no virtual. Toda a força para os bairros. organização por bairros usando a internet para aproximar as pessoas. Identidade via internet.
– Blogs por bairros para centralizar os problemas, links para webcams de trânsito, prefeitura, estimular as pessoas a postarem vídeos da própria webcam, apontando problemas.
– Você pode ser o candidado – cabo eleitoral – “se eu fosse eleito”.
– Passar a idéia de que todo mundo é candidato.
– Utilizar o blog como porta de entrada para links dos outros canais de comunicação.
– Deixar as pessoas criarem o seu personagem em cada bairro. E sse personagem fará parte do blog dos bairros.
– Descentralizar sempre. Campanha de várias pessoas
– Cobertura em tempo real
– Avaliar o serviço de 0800 da pp prefeitura através da rede social. Postar os resultados no blog dos bairros. Avaliar o que está funcionando pelo prefeito e pela população.
– Vincular rede social ao serviço do 0800
– E-commerce do Camelô – estimular o empreendedorismo online (artesãos , doceiras, trabalhadores informais). Troca de serviços na internet. Mercado livre com serviços em geral com ranqueamento. Formar um grande mercadão. Promover a inclusão digital. Poderia ser um site independente com apoio da prefeitura.
– Orçamento participativo – via internet – por ex: a prefeitura diz que tem verba de 50 mil para laranjeiras. A população pode discutir como aplicar por os recursos
– Mutirões online
Me parece que esta idéia não é algo assim tão distante.
Governos como da Holanda já tiveram iniciativas parecidas (http://www.burger.overheid.nl/home).
Nesta matéria tem tb uma abordagem interessante deste assunto: http://www.igovbrasil.com/2008/06/pensando-governo-20.html
Oie, sou Patricia e trabalho com Gestão do Conhecimento e Inovação na Daiichi Sankyo.
Gostei do exercício de futurologia da cidade 2.0!
E tenho uma pergunta: qual o contexto que faria surgir uma campanha, candidato, cidade que foi descrita?
Sabendo que no Brasil, nós temos algumas restrições de acesso as tecnologias citadas, como fazer que todos participem??? Afinal…uma campanha 2.0 e (teoricamente) uma abertura para uma maior participação….
Abraços
Paty
Paty,
a idéia é usar a rede da maneira mais intensa possível, envolvendo a todos que fazem parte dela, não descartando toda a campanha que seria off-line, mas que sofreria, de certa forma, influência da on-line.
O contexto é qualquer prefeito de qualquer cidade que queira deixar de ser o ordenhador de vacas e passe a apicultor, leia mais sobre a idéia aqui:
http://nepo.com.br/2008/10/22/dos-ordenhadores-de-vaca-a-apicultores/
abraços,
Nepomuceno
Caros,
1.) Pensemos em municípios auto-sustentáveis, com um sistema de redes que mantém a vida de forma saudável;
2.) Exercitemos o associativismo em busca da sociedade perfeita;
3) Aprofundemos o conceito de religare (religião) como alicerce do Todo.
Teremos um tripé de sustentação. O administrador entra como ponte entre os poderes (que ainda buscam resultados não reais e sem vitalidade), como apoio, como coadjuvante, sem que ele saiba, afinal eu e você somos coordenadores do nosso ego e em raríssimos momentos ouvimos a voz interna que diz: silencia e houve.
Mais de 27 pessoas podem pensar melhor se colocarem sua energia criando. O tema pode ser esta nova sociedade
Gratidão
Roni
Valeu Roni!