Não tem jeito!
Você não vai dar conta de tudo que acontece nesse nosso mundo conectado.
Somos mais humanos, com mais registros, limitados pelo nosso tempo acordado e o equilíbrio entre trabalho e lazer.
Basicamente, estar perdido em dados, é, antes de tudo, um erro estratégico.
Você precisa aprender a dizer não.
Assim, para dizer sim, é preciso definir:
- Qual é a minha banda?
- Que música toca?
- Para que coreto ela vai?
- E quem pode me ajudar a dançar e tocar melhor?
Tudo que está fora dessa contexto, pode ser visto, quando você estiver com tempo de sobra.
(Será que você ainda tem algo assim?)
Vejamos os detalhes:
Qual é a minha banda?
É preciso definir um ou alguns nichos promissores, sem, claro, perder a noção do todo, mas qualquer acompanhamento que fizer terá que levar em conta a sua praia.
(Não existem pesquisas aleatórias, pense sempre em acompanhamento da banda!)
(Vou depois postar sobre o nicho do mimado e do focado – no primeiro se força a barra, no segundo se aproveita a onda.)
Que música toca?
Todo nicho tem características perenes e mutantes. O importante é ter uma base boa daquilo que não se modifica para poder separar daquilo que se altera. Isso se chama teoria, conceitos, reflexões e, principalmente, visão histórica. É importante partir de bases sólidas, senão toda novidade boba vira bomba nuclear.
Para que coreto ela vai?
A idéia de que os nichos não se mexem já era antiquada, agora é um veneno. Há mudanças claras com a digitalização e conexão de tudo, que torna o processo cada vez mais dinâmico. Analisar as informações nessa perspectiva de como se encaixa na estratégia geral, ajuda muito.
E quem pode me ajudar a dançar e tocar melhor?
Cada nicho de interesse, tem os seus “gurus” (os caras que conseguem ver por cima da multidão).
São eles que sempre estão antecipando o futuro, dando ordem ao caos e ajudando a nos localizar no mapa. Muito mais importante do que se perder em detalhes, vale estudar a fundo esses caras, seguí-los em todos os cantos e aprender com eles como encaixam as peças no tabuleiro.
Os “gurus” podem ser até amigos, sempre ligados. Ou pessoas que você não conhece.
Montar essa rede demora um tempo, mas é o bem mais precioso que você pode contar para estar realmente por dentro do que vai te interessar hoje e amanhã.
Uma rede de “gurus” dos nichos nos protege de possíveis alterações no ambiente, antecipa movimentos e nos economiza tempo.
Fora essa bem montada rede informacional anti-ansiedade, o resto é lazer.
Aproveite e relaxe.
A estrada tem que ser curtida.
Complementa a história de “ter um blog ou não”…
Tem tanta coisa acontecendo q muitas vezes se perder é uma constante.
Nos falta um “GPS de tecnologia” pra saber aonde vamos e qual melhor caminho tomar…
Felipe,
pode parecer loucura, mas o que precisamos é de conceitos. Vou blogar mais adiante sobre isso.
Note que se tudo muda, nada muda.
Ou melhor, é importante saber as bases da sociedade humana para saber que algumas coisas fazem parte de suas raízes.
Isso é o chão.
O que vai mudando é o que nasce em cima deste.
Vamos dar muitas voltas, vamos perder muito tempo com bobagens, mas a sociedade da novidade, terá que ser cada vez mais a sociedade da conceituação.
Concordas?
O GPS de tecnologia, na verdade, é o teórico para que não nos percamos na fumaça.
[…] Como vimos no post anterior sem uma estratégia do que é fundamental, ficamos sobrecarregados. […]