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Bom, terminamos o nosso pequeno Wikishop para uma turma pequena, seleta e fechada ontem e já estou de volta ao Rio.

Turma seleta do Wikishop de Brasilia

Turma seleta do Wikishop de Brasília

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Na parte da manhã, construímos juntos definições para alinhar visões, eis o que chegamos sobre Internet:

Rede mundial que permite o acesso e o compartilhamento de informação de toda natureza, possibilitando a realização de atividades e negócios entre indivíduos e organizações, indivíduos e indivíduos e organizações entre si. Um veículo, que gera mudança de ambiente de conhecimento e uma nova cultura colaborativa em rede, integrando não só as pessoas, mas também as tecnologias.

A idéia aqui de trabalharmos juntos esta definição é partir do que o participante trás de visão sobre o objeto, como ele interage com os demais e evolui e com a troca com o coordenador do encontro  para chegarmos juntos a uma nova visão mais sofisticada do que a inicial.

O conceito de conhecimento resolvemos deixar em aberto e construir um exercício aqui no blog para desenvolvermos, eis o esqueleto da discussão:

Conhecimento
 
Conjunto estruturado de informações que permite dirigir de forma intencional os comportamentos e ações no atendimento às demandas. 

Houve questionamentos sobre o termo “conjunto estruturado” e deixamos em aberto para melhorar aqui.

(Pessoal, espero vocês…e convido aos leitores que quiserem ajudar.)

Na parte da tarde, “wikimente” fizemos um levantamento e discutimos possíveis soluções para os principais problemas a serem atacados no setor público para construir o chamado Governo 2.0, eis o resultado:

Falta de motivação para mudar;

Problema de Cultural Organizacional:

– falta de prática de registrar o conhecimento tácito (“o que está na cabeça das pessoas”), que pode, por exemplo, criar problema da passagem da informação acumulada das gerações mais velhas para as mais novas;

– falta de preparo geral para os novos ambientes do conhecimento;

– cultura que reter a informação ainda é símbolo de poder;

– falta de integração e comunicação, criação de feudos, departamentos estanques que não falam com os demais.

Problemas estruturais de infra-estrutura e gestão da empresa, falta de definição clara dos processos e de pessoal.

As discussões sobre as ações, através do uso da Web 2.o não foram documentadas, mas posso resumir em:

1- os agentes de mudança se assumirem como tal e se conscientizarem da dificuldade desse novo papel, passando a acompanhar a Web com outros olhos, procurando seguir gente interessante e estar atualizado com novas ferramentas para saber quando adptá-las;

2- Usar a Web 2.0 como ferramenta de apoio às mudanças acima descritas, ou seja, não é resolver o que temos de problemas para implantar a Web 2.0, mas usá-la como fator fundamental e definitivo como alavancador da mudança;

3- criar e participar de ambiente s colaborativos internos e externos sober a implantação do Governo 2.0;

4- se alinhar com multiplicadores motivados para tentar iniciar projetos pilotos, envolvendo setores dinâmicos da instituição e superiores visionários;

5- usar os ambientes colaborativos a seu favor, sabendo que as resistências as mudanças virão, mas que terão que ser trabalhadas com paciência e perseverança. Ser radical na certeza de que temos que mudar, mas não sectário, que não nos permita dialogar com os outros.

6- Saber que todo esse processo começa com uma tecnologia e desagua em uma grande mudança cultural.

Bom, gravamos no Gengibre o depoimento dos participantes sobre o  Wikishop.

E a avaliação dos alunos direto no Gengibre. 😉

Foi ótimo….estou a pensar algumas coisas e vou blogar depois.

Quem quiser complementar algo, o espaço está aberto.

O primeiro post sobre o assunto foi este.

4 Responses to “O final do Wikishop em Brasília”

  1. Luiz Ramos disse:

    A importância desse evento poderá surgir da sua divulgação na esfera dos governos federal, estaduais e municipais, servindo como modelo para desenvolvimento de projetos vários e para conscientização da importância da Web e da solidariedade social, dai decorrentes.
    Solidariedade social em sentido amplo, como sinônimo de responsabilidade e empreendimento.
    É muito amplo e multidisciplinar o horizonte.
    Abraços
    Luiz Ramos

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