Na maioria das empresas, a maneira de controlar as pessoas se dá por meio de rigorosas descrições de cargo, de uma rede de processos e protocolos, de fortes relações de supervisão e hierarquia. É um modelo organizacional quase idêntico ao que foi aplicado na construção das pirâmides do Egito, totalmente fora de sintonia com a sociedade, que tende à tribo, ao networking – Gary Hamel – da coleção;
Versão 1.1 – 13 de março de 2012
Rascunho – colabore na revisão.
Replicar: pode redistribuir, basta apenas citar o autor, colocar um link para o blog e avisar que novas versões podem ser vistas no atual link.
Um projeto de migração de uma rede social mais fechada para uma mais aberta envolve mudanças em todos os processos da organização.
Trata-se de uma nova cultura mais aberta, com mais atores participando das decisões e processos para resolver os mesmos (e velhos) problemas de uma forma mais dinâmica e inovadora, compatível com o novo mundo que bate lá fora.
A colaboração e o compartilhamento se tornaram possível por novas tecnologias cognitivas, que acabaram por criar uma cultura mais aberta de gestão.
O núcleo da mudança é a ampliação da participação de novos atores em antigos processos.
Tal migração visa alinhá-los com o ambiente externo, já que clientes e concorrentes vão ou já os adotaram.
No projeto de migração de uma rede social mais fechada para uma mais aberta precisamos rever, assim, como vemos os processos da organização.
Uma corporação, assim, tem dois grandes grupos de processos interdependentes:
– os produtivos – que resultam em mercadorias a serem vendidas para os clientes – fins, operacionais, criando ambientes produtivos;
– os de apoio – que resultam em suporte para os processos produtivos – meios, apoio, criando ambientes de apoio, cognitivos;
Tais processos precisam ser supervisionados e aprimorados.
Assim, o termo gestão aqui é o da gestão de processos. Podemos citar, entre outros:
Gestão de processos produtivos:
Planejamento, criação, pesquisa:
Gestão de Estratégia;
Gestão de Pesquisa e Desenvolvimento;
Produção;
Gestão direta da produção;
Gestão de normas e leis de apoio produtivo (Jurídico);
Gestão de Tecnologias produtivas;
Gestão de Inovação dos processos produtivos.
Circulação de produtos e serviços:
Gestão de Marketing e Comunicação;
Gestão de Venda e Pós-venda;
Gestão de processos cognitivos de apoio à produção:
Gestão da informação (arquivamento, busca e filtros);
Gestão de capacitação (educação corporativa);
Gestão da Comunicação Interna;
Gestão de Conhecimento & talentos;
Gestão de Relacionamento;
Gestão de Tecnologias de apoio processos cognitivos de apoio à produção;
Gestão de Inovação dos processos cognitivos de apoio à produção.
A migração de uma rede social mais fechada para uma mais aberta introduz uma revisão em todos os processos de gestão.
Com novas tecnologias cognitivas, teremos o termo 2.0, que significa a cultura mais aberta, com mais atores ajudando na gestão de cada processo.
Isso significa, a cada caso, mais participação de atores que no modelo anterior de rede social mais fechada não participavam do processo.
Pode-se incluir cidadãos, clientes diretos ou indiretos, fornecedores, acionistas minoritários, colaboradores, familiares colaboradores, colaboradores de outros setores e até concorrentes.
Nos ambientes produtivos teremos a seguinte passagem, ampliando colaboração e compartilhamento:
Produtivos 2.0:
Gestão de Estratégia 2.0;
Gestão de Pesquisa e desenvolvimento 2.0;
Gestão da Produção 2.0;
Gestão de Marketing e Comunicação 2.0;
Gestão de Venda e Pós-venda 2.0;
Gestão de apoio produtivo (Leis, normas) 2.0;
Gestão de Tecnologias produtivas 2.0;
Gestão de Inovação dos processos produtivos.
De apoio 2.0:
Gestão de processos produtivos indiretos, de apoio para a produção e circulação de mercadorias:
Gestão da informação 2.0 (arquivamento, busca e filtros);
Gestão de capacitação (educação corporativa) 2.0;
Gestão da Comunicação Interna 2.0;
Gestão de Conhecimento 2.0;
Gestão de Relacionamento 2.0;
Gestão de Tecnologias de apoio 2.0;
Gestão de Inovação dos processos de apoio 2.0.
Há que se ter um grupo executivo/estratégico para conduzir essa passagem, de tal forma que se consiga o menor custo com mais benefício, incentivando por um lado e acompanhando por outro, criando uma coordenação e sinergia entre eles.
Que dizes?
[…] É um processo de passagem de “A” (redes sociais de hoje, mais hierárquicas) para “B” (redes sociais digitais de amanhã, mais horizontais) em vários níveis como tentei apontar aqui em mais detalhes. […]
[…] É um processo de passagem de “A” (redes sociais de hoje, mais hierárquicas) para “B” (redes sociais digitais de amanhã, mais horizontais) em vários níveis como tentei apontar aqui em mais detalhes. […]