A maior vantagem competitiva de uma empresa é a visão do futuro – Hamel e Prahalad, da minha coleção de frases.
A partir de reflexões após o Wikishop na Dataprev, (valeu André Cardoso de Santa Catarina!), a palestra na Prodesp e discussão com alunos da Infnet, Marketing Digital.
Ao se pensar em projetos de redes sociais nas empresas, há sempre um dilema na mesa virtual:
- Será um simples e siliconado projeto de comunicação?
- Ou de reestruturação da organização, na qual será feita uma revisão dos valores da empresa que passa à procurar uma nova e revisada relação com colaboradores externos e internos?
A primeira opção passa e fica no departamento de comunicação ou marketing, gerando fumaça.
A segunda envolve toda à organização para produzir fogo.
Projetos reducionistas e pobres de pseudo-comunicação geram interação, mas não se comunicam, pois os pedidos de mudanças não terão eco.
A comunicação não tinha e não tem como missão promover gestões de mudança.
Quem colabora, entretanto, no blog corporativo, no twitter, tem alguma sugestão e quer ver algo acontecer, sob o risco de sumir do mapa.
É preciso evitar, assim, de criar um canal de diálogo de surdos e sem saída, de uma empresa que não quer mudar, apenas fingir que está mudando.
Cedo ou tarde um blogueiro perdido vaí apontar a contradição, que logo vai repercutir por aí num comunidade virtual qualquer e chegar à grande mídia.
É o chamado marketing do castelo de carta, que vive correndo para apagar o incêndio 2.0!!!
Projetos de rede social aliam uma nova visão, turbubinada de conceitos, que estimula para valer a comunicação colaborativa para ajudar na revisão constante dos processos organizacional e produtivo das empresas.
Quanto mais se recebe colaborações procedentes, mais a organização muda se adequa ao novo mundo mais dinâmico e, por consequência mais gera valor e mais competitividade.
Este é o espírito 2.0 da coisa.
Cuidado para não transformá-lo apenas em uma coisa.
A fumaça, cedo ou tarde, se desfaz.
Que dizes?
[…] Comments « Empresa 2.0: fogo ou fumaça? […]
Legal a lembrança, Nepô. Obrigado.
Espero que o nosso projeto 2.0 não fique só na comunicação.
André, amadureci e vou postar sobre isso mais adiante, mas veja que:
“Sem comunicação não se muda processos. E sem mudar processos não há comunicação!”
O que junta as duas coisas,
valeu as provocações,
Nepô.
[…] para mudar processos, sendo assim um avanço na minha cabeça em relação ao post passado, sobre fogo e fumaça, respondendo de forma mais adequada a pergunta do André […]
[…] E o pessoal da comunicação, quando estoura a bomba, é chamado para apagar incêndios e fazer mais fumaça. […]
[…] (Vou começar a revisar alguns posts antigos para preparar a parte “Empresa 2.0″ do meu e-book, que está num beta contínuo, como diz o Google e me lembrou a Priscila da Prodesp. Vamos lá, o post original saiu aqui.) […]
Este post realmente é importante e traz dois pontos bem relevantes: o da colaboração e o da comunicação de verdade, como agente de mudança de processos. Quero escrever sobre isso também, especialmente esse último ponto. Volto aqui para compartilhar o link. Abs.
Leo, aguardando, então.