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Versão 1.1 – 08.02.10 (sujeita à alteração)

Veja o roteiro.

A bolha do conhecimento

Diferente dos animais, que contam basicamente com o instinto para sobreviver, o ser humano depende da informação, da comunicação e do conhecimento para se manter vivo, desde que desceu das árvores há milhares de anos.

Não, não temos garras, patas, caudas.

Somos basicamente seres culturais encapsulados em ambientes de conhecimento, formando uma grande rede de relações para atender nossas necessidades, das mais básicas, de comer e beber, até as mais sofisticadas, de criar e nos deliciarmos com um belo poema.

Somos, portanto, seres culturais, dependentes da teia do conhecimento para continuarmos no planeta!

Contamos, assim, praticamente com a nossa capacidade cognitiva para nos adaptarmos aos ambientes, através da criação de variadas ferramentas, tecnologias, metodologias que ampliam a nossa capacidade de sobrevivência nesse planeta inóspito.

Se não fosse assim, já estaríamos extintos faz tempo.

Por causa desse nosso cérebro altamente complexo e ainda pouco conhecido, acabamos por nos tornar a espécie dominante, enfrentando do frio do Alasca (com casacos apropriados)  ao calor extremo do Saara (com ar condicionados nos veículos).

(Registro: sermos dominantes, espertos, inteligentes, entretanto, diga-se de passagem, não significa que sejamos, por enquanto, uma espécie sábia.)

Portanto, organizamo-nos, assim, em torno de ambientes de informação, comunicação e  conhecimento, com o intuito de atender nossas diversas necessidades.

Dependemos profundamente, portanto, desses ambientes, que funcionam como verdadeiras bolhas de preservação, através de redes redes culturais: tivemos a rede oral, a escrita e agora estamos a todo vapor na digital.)

Essas redes, entretanto, como imaginávamos no passado, não estão paradas, se movem, andam evoluem gradualmente e, às vezes, como agora de forma abrupta.

Há, assim, por baixo de toda civilização uma plataforma tecnológica, mesmo a rede oral, era a tecnologia da fala, que sustenta a troca de ideias, que evolui lentamente ou de forma abrupta.

(O que parecia montanha virou vulcão! E está soltando larva e cinza para todos os lados!)

É o que tentaremos a seguir.

Veja o roteiro.

4 Responses to “A web não é um disco voador – a bolha do conhecimento (1)”

  1. […] do livro —>  Introdução —> Roteiro –> A bolha do conhecimento –> – As redes de conhecimento –  copião dos proximos […]

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