Sugiro a leitura do artigo do Nélson Vasconcelos de hoje no Globo, na coluna Conexão Global,
que aborda o tema dos comentários dos leitores.
Pelas tantas ele afirma:
A visão de Marcelo Franco nos alerta para nos concentrarmos
na rede como algo vital e não periférico, o que passa pela estratégia de muitas empresas, não só de jornalismo.
A rede já é e será o umbigo do mundo, de onde partirá todo o conhecimento mais dinâmico e vital para a sociedade, arrastando as outras mídias a seu reboque.
O assunto já foi abordado aqui na discussão sobre o Ponto “G” do Conhecimento feita aqui semana passada.
Galileu, um dia fez ou mandou fazer um canudo com lentes na extremidade… o que era pra ser uma ferramenta de defesa de um sistema de segurança de um único país… hoje desponta para a grande moduladora do pensamento universal… facilitadora da comunicação num movimento antagônico à história de instituições mais antigas… tão respeitadas, sei lá por qual motivo… temos uma oportunidade de pensar e interagir, aprender… e que assim continue… ao menos enquanto houver energia elétrica acessível…
Junto com a lucidez para se perceber o que está diante de nós, há o desafio de se adquirir fluência, para “não só saber o que andar de bicicleta, mas saber andar, pedalar, tirar as mãos do guidão … sem cair nem atropelar pedestres.”
Essa passagem de vários degraus: ter noção, ter consciência, compreender com clareza, abraçar, iniciação, prática e domínio (para ficar em sete) é morosa demais pra quem tem sede de mudança e transformação.
E não pensemos que será feito sem resistência. Há muito interesse pela NÃO quebra de paradigma.
Creio que para mim e os meros mortais, o legal é poder observar, praticar e usufruir. E é claro colaborar também.
[…] Um e dois. […]