O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito pelo Tio Chatinho:
O texto apresenta a metodologia adotada pelo autor após sua Décima Primeira Imersão, que consiste na leitura de um livro por semana, bimodalizando-o durante quatro dias e fechando os aprendizados no último artigo da semana. O autor compartilha sua experiência com o livro “Decifrar Pessoas” de Jo-ellan Dimitrius, destacando sua utilidade para melhorar o princípio estrutural interpessoal do foquismo. Além disso, discute a importância de conhecer e escolher melhor as pessoas com quem nos relacionamos, enfatizando a necessidade de objetividade e consciência das próprias necessidades. Posteriormente, o texto menciona o livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow, destacando a demanda por um novo tipo de pensamento flexível na era atual, caracterizada pela abundância de informações.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Quanto mais escolhas temos, mais e mais precisamos definir para onde queremos ir.
- Quanto mais importante e permanente for a pessoa nas nossas vidas, mais tempo você terá que levar escolhendo.
- Me diga como você escolhe quem te cerca e te direi a qualidade de vida que você anda levando.
- Lide melhor com a sua carência para que possa fazer escolhas melhores.
- Tome consciência das suas necessidades despercebidas para que possa tomar decisões melhores.
- Tome mil cafés antes de sair beijando alguém que você conheceu num site de aplicativo de namoros.
- Se eu não tivesse esse objeto que achei na gaveta, eu o compraria hoje em dia? Caso não, joga fora!
- A melhor arma para termos uma vida melhor é estar o tempo todo aprendendo sobre nós mesmos, por isso papos com pessoas legais e um Diário de Bordo ajudam bastante.
Os Mapas Mentais do Artigo:
““Se você não sabe para onde está indo, provavelmente vai acabar em outro lugar.” – Laurence Peter.
A partir da Décima Primeira Imersão resolvi adotar a seguinte Metodologia de Produção de Conteúdo Semanal:
Faço a leitura de um determinado livro, seguindo determinadas metodologias de leitura;
Bimodalizo o livro durante quatro dias;
E fecho os aprendizados da leitura no último artigo da semana.
Nem sempre o livro que começo a ler, preenche conteúdos para os quatro dias e, quando eu percebo isso, paro e pego outro.
Dizia que o meu “galo leitor” não cantou com o livro e isso quer dizer: “Não, não consigo comentar este livro durante quatro dias.”
Comecei, por exemplo, com o livro “Decifrar Pessoas” de Jo-ellan Dimitrius.
Demitrius é uma escolhedora de júri de tribunais. Se especializou em conhecer pessoas para exercer a sua função. Confessa – de forma honesta – que não estava usando a sua habilidade na sua vida pessoal. E o seu livro é uma tentativa de ajudar as pessoas a conhecer melhor os outros e fazer escolhas adequadas.
O livro, entretanto, se aprofunda demais no tema e acaba sendo útil para quem faz escolhas – tal como selecionadores de recursos humanos.
No caso da Bimodais, ele nos ajuda a melhorar nosso Princípio Estrutural Interpessoal do Foquismo no item “Se Relacione com Pessoas Mais Saudáveis”.
Diz ela:
“A qualidade de sua vida irá depender em grande medida da qualidade de suas decisões a respeito das pessoas, não importa com que você interaja, não importa onde ou quando essa interação aconteça.”
Sim, no item do Foquismo Interpessoal “Se Relacione com Pessoas Mais Saudáveis”.
É preciso desenvolver um radar para separar quem mais nos faz bem de quem mais nos faz mal.
A grande dica de Dimitrius:
“Sabe o que você está procurando. A uma boa chance de se desapontar, a menos que saiba o que deseja da outra pessoa.”
Na verdade, paramos para pensar pouco quando vamos nos relacionar e ela sugere que (usando os conceitos Bimodais) que se use mais a Mente Secundária ao escolher pessoas para girar em torno de nós.
Treine a ser objetivo. A objetividade essencial para decifrar as pessoas, mas é a habilidade que temos mais dificuldade em desenvolver, dentre estas sete.
Diz ela:
“As respostas rápidas quase sempre estão erradas,”
Ela sugere que:
Quanto mais importante e permanente for a pessoa nas nossas vidas, mais tempo você terá que levar escolhendo.
E avisa:
“Se não estivermos consciente de nossas próprias necessidades e não decidirmos o que queremos de um amigo, de um patrão ou de um profissional pago, não será justo culpá-los por nos desapontar.”
Quem escolhe mal, não pode depois reclamar das consequências daquela escolha.
Me diga como você escolhe quem te cerca e te direi a qualidade de vida que você anda levando.
Diz ela:
“Uma vez que sabe o que está procurando, você terá mais chance de reconhecer quando encontrar.”
Ela tem uma série de dicas que vale levar para nosso Foquismo Interpessoal na escolha de pessoas:
“Quanto mais importante por uma decisão em sua vida mais difícil será permanecer objetivo.”
As emoções tendem a perturbar a Mente Secundária, por isso é importante desenvolver metodologias para reduzir a possibilidade de tomar decisões equivocadas.
Frases top (com alguns comentários meus):
“Não faça compras quando estiver faminto.” // “Como adultos, continuamos a tomar decisões erradas sobre as pessoas por causa da carência.”
Ou seja:
Lide melhor com a sua carência para que possa fazer escolhas melhores.
“Não deixe que suas necessidades despercebidas governe o seu dia, quer você esteja colhendo escolhendo o jantar ou uma esposa.”
Ou seja:
Tome consciência das suas necessidades despercebidas para que possa tomar decisões melhores.
“Na dúvida, é melhor encontrar uma solução temporária e só depois decidir sobre uma solução permanente. Elas podem ser mais caras ou inconvenientes a curto prazo, mas lhe darão tempo Extra necessário para que você possa fazer uma escolha sábia a respeito de sua seleção a longo prazo.”
Ou seja:
Tome mil cafés antes de sair beijando alguém que você conheceu num site de aplicativo de namoros.
“Quanto mais importante é a decisão mais difícil é ser objetivo.”
Por isso, é relevante ter um Diário de Bordo, pois vai musculando a Mente Secundária para que nos ajude a decidir melhor.
“A melhor arma contra o medo é o conhecimento.”
A melhor arma para termos uma vida melhor é estar o tempo todo aprendendo sobre nós mesmos, por isso papos com pessoas legais e um Diário de Bordo ajudam bastante.
“Você obtém conhecimento sobre si mesmo e suas motivações, quando faz uma lista de medos.”
Sim, Diário de Bordo, neles!
“Se uma decisão não for terrivelmente importante, você pode optar pelo caminho mais fácil ao julgar alguém, simplesmente para economizar tempo. Mas sempre que essa conclusão for crítica para o seu sucesso pessoal ou profissional o pensamento por atalho simplesmente não é o suficiente.”
Quanto mais relevante é uma decisão, mais tempo você precisa ganhar – quando for possível.
“Se estiver questionando o seu relacionamento romântico atual é certo para você se perguntar o seguinte: Se eu fosse solteiro e encontrasse alguém exatamente igual a esta pessoa com quem estou envolvido atualmente, iria desejar um relacionamento com ela ou preferia continuar procurando?” // “Alguns anos experimentei este exercício pois estava insatisfeito com a minha secretária. Eu me perguntei se a contrataria se precisasse de uma secretária se ela se candidatasse. E tive de responder com um sonoro não. Por mais tempos que pareça, precisei desse exercício para me ajudar a tomar a decisão correta.”
Aqui, temos algo importante.
Vou chamar de Ritual da Inversão.
Para tomar uma decisão, inverta a decisão para tirar o apego na relação com alguém ou com alguma coisa. Isso vale para se separar de alguém ou jogar fora algo em casa.
Se eu não tivesse esse objeto que achei na gaveta, eu o compraria hoje em dia? Caso não, joga fora!
Qual a possibilidade de usá-lo nos próximos seis meses? Vale guardar para um uso tão pequeno ou mesmo inexistente?
“Algumas vezes, adiamos decisões porque nos enganamos, acreditando que a pessoa que nos desapontou irá mudar.”
Aqui temos o efeito do Apego pela Proximidade.
Pessoas e objetos passam a fazer parte das nossas vidas e, conforme o tempo de convívio, cada vez mais, passamos a ter dificuldade de saber se estão nos fazendo mais mal do que bem ou mais bem do que mal.
Por isso, Dimitrius sugere tanto não se aproximar, antes de ter certeza, pois ela quer evitar que tenhamos o problema do Apego Pela Proximidade.
“Depois de observar milhares de pessoas tomando decisões, aprendi que é muito mais fácil mudar o modo como você pensa sobre uma pessoa do que mudar o modo como uma pessoa pensa.”
Aqui, temos uma outra característica do Apego Pela Proximidade com Pessoas. Criamos a ilusão de que determinadas características vão mudar com o tempo.
E se cria uma ilusão do tipo, eu não gosto disso e daquilo, isso me faz mal, mas ela vai mudar com o tempo. Será?
“Se eu estiver decidindo se devo ou não entrar no relacionamento mais íntimo com alguém, precisarei colocar muito mais energia para determinar quais são as minhas necessidades e considerar cuidadosamente toda a informação disponível sobre essa pessoa.”
O objetivo: evitar criar o Apego Pela Proximidade com Pessoas.
“É difícil enxergar a verdade, principalmente quando não queremos vê-la.”
Diria que temos uma extrema necessidade obrigatória de automatizar várias partes das nossas vidas.
Uma vida melhor é aquela que:
Conseguimos estar o tempo todo revendo nossos automatismos;
Avaliando aqueles que precisam ser alterados daqueles que não precisam;
Reduzindo, assim, o Apego pela Proximidade.
Por isso, acho tão importante o Ritual Rivotril de “Já se desfez, doou ou repassou algo hoje?”
Coloque na agenda para que todo dia isso esteja presente. Isso tem um ótimo efeito que vai combater o Apego Pela Proximidade com Objetos.
Ainda com efeitos colaterais no Apego Pela Proximidade com Pessoas e na revisão necessária e permanente do nosso Piloto Automático – aquelas atividades que obrigatoriamente colocamos para serem automatizadas e nos ajudam a viver melhor, desde que sempre estejam em processo contínuo e progressivo de revisão.
“Os quatro estados emocionais que nos fazem perder a objetividade: compromisso emocional, carência, medo e defesa.”
Diria que quando temos que decidir algo, é preciso nos desemocionar, através da metodologia do Diário de Bordo.
Vamos definir uma parte do Diário de Bordo específica para as decisões.
Diário de Bordo das Decisões (é mais um que entra para a lista, que se soma ao Profissional, Pessoal e o das Crises):
O que eu preciso ao decidir isso no curto, médio e longo prazo?
Quais são as escolhas que tenho?
Qual a vantagem ou desvantagem de cada uma delas?
Quais são as emoções que podem estar me atrapalhando nessa decisão e como minimizá-las?
Tenho todos os dados disponíveis ou preciso coletar mais?
Na relação tempo/decisão qual a melhor escolha?
E que ressalvas são possíveis de serem feitas, caso escolha aquela opção?
Feito isso, entremos no livro “Elástico: como o pensamento flexível pode mudar nossas vidas” de Leonard Mlodinow.
Mlodinow é um autor da Inovação Pessoal Emocional que opta por aliar histórias e pesquisas. Conta uma história (não dele) e apresenta pesquisas para reforçar.
É um livro mais focado para nerds (especialistas) do que para dummies (público em geral).
Diria que Mlodinow não é um Conceituador de Excelência, pois não organiza bem os conceitos, criando dicotomias que mais atrapalham do que ajudam.
Porém, o livro reforça várias Hipóteses Dedutivas que temos tido na Bimodais.
O livro aparece, como o da Dimitrius, pois no meu projeto do Ritual Rivotril ( “Já se desfez, doou ou repassou algo hoje?”) tenho selecionados meus livros na estante que quero me desfazer.
No caso da Dimitrius, não comprei a versão digital, pois achei que só a parte inicial valia à pena. No caso do Mlodinow, comprei, pois acho que vamos tirar mais coisas dele.
Os livros impressos que tirei da minha estante, vou passar adiante.
Mlodinow percebe, de forma Percepcionista e não Padronista, a atual mudança de cenário do novo século e a demanda por um novo tipo de pensamento, que ora ele chama de elástico, ora de flexível.
Destaca o aumento da quantidade de informação que o Sapiens 2.0 (conceito nosso) tem consumido:
“Precisamos enfrentar desafios intelectuais análogos na nossa vida cotidiana. Em média, consumimos hoje o surpreendente total de 100 mil palavras de novas informações por dia de diversas mídias – o equivalente a um livro de trezentas páginas. Isso comparado a algo em torno de 28 mil palavras algumas décadas atrás.”
Assim, o Sapiens 2.0 precisa, obrigatoriamente, aprender a filtrar de uma forma nova a informação.
Mais informação significa mais possibilidade de escolhas, não só do que iremos consumir de conteúdo, mas nas diferentes áreas das nossas vidas.
Temos dito:
Quanto mais escolhas temos, mais e mais precisamos definir para onde queremos ir.
Diz ele:
“As novas exigências sobre como devemos pensar para viver nessa era turbulenta.”
Mlodinow, assim, percebe, de forma Percepcionista, que há uma demanda de uma mudança na forma de pensar.
Marshall McLuhan, de forma mais Padronista, já deixava claro que “Mudou a mídia, mudou a mente.”.
McLuhan deixava claro que era uma mudança involuntária, pois ver televisão modifica a mente, independente da vontade da pessoa.
Dizia Tio Marshall:
“Não importa o canal de televisão que você assiste, a tevê altera a sua cabeça.”
Mlodinow, entretanto, não leu McLuhan e fala de um outro tipo de mudança. Comparemos:
McLuhan – mudança na plástica cerebral, involuntária;
Mlodinow – mudança na forma de pensar, voluntária para que se possa competir no novo ambiente.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:
a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.
Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.
Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com
b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com
Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.
Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.
Forte abraço,
Nepô.
Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0