O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito pelo Chatinho:
O texto aborda a continuação da discussão sobre os projetos de felicidade, destacando a diferenciação entre os projetos mais incrementais e os mais disruptivos. Enfatiza-se a importância de atender às demandas individuais de desafios para manter alta a taxa de BOMTRC (Bom Humor, Otimismo, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade), seja para os disruptores, que buscam desafios mais inovadores, ou para os incrementadores, que preferem desafios mais convencionais. O autor também destaca a necessidade de aumentar a personalização das vidas em meio à Civilização 2.0 e a importância de encontrar atividades geradoras de fluxo compatíveis com as demandas existenciais de cada pessoa. Além disso, são abordadas questões relacionadas ao dinheiro e felicidade, defendendo que o dinheiro deve ser visto como meio para alcançar uma vida melhor, e não como fim em si mesmo. O texto também destaca a importância do disciplinismo e do minimalismo na busca pela felicidade, bem como a necessidade de estabelecer metas e objetivos alinhados com as demandas individuais de cada um.
Frases de Divulgação do Artigo:
- O sábio é aquele que não deixa que os desejos por coisas o tire do seu caminho principal.
- Hoje, na Civilização 2.0, estamos vivendo um aumento exponencial e massificado de um Sapiens menos para um mais personalizado.
- Um dos principais problemas na qualidade de vida de qualquer pessoa é justamente confundir o que é meio (ferramenta) e o que é fim (objetivo).
- Não adianta, portanto, sair comprando coisas desnecessárias para mostrar para os outros o quanto você é o máximo e jogar toda a nossa tranquilidade pela janela.
- Eu não preciso inventar grandes desafios na minha vida, se a minha Demanda Existencial não exige isso.
- A ideia de que todos nós temos um propósito especial, desafiador, distante do mainstream é falsa. Pior: pode gerar mais infelicidade do que felicidade!
- O sarrafo de vidas mais desafiadoras subiu na Civilização 2.0.
- O propósito de todo o Sapiens é conseguir ter a vida mais compatível possível com as suas Demandas Existenciais.
Os Mapas Mentais do Artigo:
“Muitas pessoas são infelizes justamente porque elas ignoram seu propósito em função do dinheiro .” – Charles Mendlowicz.
Vamos continuar a Bimodalizar o livro “18 princípios para você evoluir” do brasileiro Charles Mendlowicz.
Este é o segundo artigo.
Porém, no desdobramento da conversa do artigo passado, antes de tudo, precisamos separar os Projetos de Felicidade em dois tipos:
Projetos de Felicidade Mais Incrementais – aqueles que se aproximam mais do Mainstream, que a demanda de personalização da pessoa é menor;
Projetos de Felicidade Mais Disruptivos – aqueles que se distanciam mais do Mainstream, que a demanda de personalização da pessoa é maior.
Nos Projetos de Felicidade Mais Incrementais, temos o seguinte:
Uma demanda menor por criatividade;
A demanda de deixar Legados Mais Amplos é menor, ficando com os mais restritos tais como filhos, netos e herança.
Nos Projetos de Felicidade Mais Disruptivos, temos o seguinte:
Uma demanda maior por criatividade;
A demanda de deixar Legados Mais Amplos e de relevância é maior, tais como tecnologias, conceitos e trabalhos artísticos.
Não quer dizer que um é melhor do que o outro – o fundamental é atender as expectativas da demanda de desafios de cada pessoa.
Os Disruptores têm a demanda por desafio maior por uma questão de Viés Genético Inovador.
Voltemos à Bimodalização do livro de Charlão.
Diz ele:
“Quando eu digo que todo mundo tem uma função aqui na Terra, não necessariamente você se tornará multimilionário com isso, mas ao cumprir o propósito que é seu, você se sentirá muito feliz.”
Diria o seguinte.
O objetivo de uma pessoa no quesito felicidade é manter alta a sua taxa de BOMTRC (Bom Humor, Otimismo, Motivação, Tranquilidade, Resiliência e Criatividade).
Obviamente, que cada pessoa têm demandas diferentes por desafios. Porém, no final das contas, tanto Disruptores quanto Incrementadores querem manter alto o BOMTRC.
Estou cercado de várias pessoas que têm o Viés Genético Incremental, que mantêm alta o BOMTRC sem a demanda por deixar Legados Mais Amplos.
Eles estão cumprindo seu propósito? Sim, estão. Viver da melhor maneira possível com as suas Demandas Existenciais.
E acredito que podemos, ao invés de chamar de propósito, chamar de Demandas Existenciais.
Demandas Existenciais são aquelas que cada pessoa tem para manter alta a sua Taxa de BOMTRC, que varia de pessoa para pessoa, principalmente, a partir do Viés Genético Inovador.
Eu não preciso inventar grandes desafios na minha vida, se a minha Demanda Existencial não exige isso.
Quando falamos em autoconhecimento, estamos nos referindo a pesquisa necessária para saber quais são as nossas Demandas Existenciais.
Charlão, por exemplo, pelo que li do livro dele, é mais Disruptivo do que Incremental e tem uma demanda por deixar um Legado Mais Amplo do que a maioria das pessoas.
E isso é um problema quando falamos de Felicidade.
Muitos autores querem vender os Projetos de Felicidade Mais Disruptivos como se fossem a única opção.
Muita gente que não tem a Demanda Existencial Mais Disruptiva acaba se sentindo mal por não querer deixar Legados Mais Amplos.
O importante na vida de qualquer pessoa é justamente ter atendido às suas Demandas Existenciais com mais ou menos desafios, dependendo do Viés Genético Inovador.
A ideia de que todos nós temos um propósito especial, desafiador, distante do mainstream é falsa. Pior: pode gerar mais infelicidade do que felicidade!
De maneira geral, para a maior parte das pessoas, não há uma demanda por um propósito tão diferente e especial.
Não quer dizer que isso seja bom ou ruim, mas é assim que é a vida.
Porém, uma coisa relevante precisa ser dita.
Ao longo do tempo, conforme vamos aumentando a população, temos como obrigação aumentar a personalização de cada Sapiens.
Hoje, na Civilização 2.0, estamos vivendo um aumento exponencial e massificado de um Sapiens menos para um mais personalizado.
O que antes servia para uma pessoa mais incremental, hoje não serve mais e há uma demanda grande para que as pessoas se personalizem muito mais do que no passado.
E isso nos leva a um aumento da personalização e, por consequência, uma demanda maior por uma felicidade mais consciente e um pouco diferenciada uma das outras.
Todos nós estamos sendo demandados a ter vidas mais desafiadoras do que nossos antepassados.
O sarrafo de vidas mais desafiadoras subiu na Civilização 2.0.
Note, entretanto, que um pouco mais diferenciada não significa muito mais diferenciada.
Há um necessário ajuste para que as pessoas se acostumem a viver vidas mais desafiadoras dentro da nova Civilização 2.0.
Porém, teremos dentro dos desafios do Sapiens 2.0 ainda a mesma divisão:
O Disruptivo 2.0 viverá ainda muito mais desafios do que o 1.0;
E o Incremental 2.0 viverá mais desafios do que o 1.0;
Porém, serão ainda Demandas Existenciais distintas como sempre foi – isso não se altera.
Temos um radical aumento da personalização e precisamos de Projetos de Felicidades Mais Fortes no atual momento tanto para os Incrementadores quanto para os Disruptores.
As pessoas hoje precisam se acostumar a vidas mais desafiadoras, já que:
Os clientes estão com muito mais opções e, por causa disso, mais exigentes e mais personalizados;
A concorrência, além disso, aumentou muito;
E a possibilidade de se trabalhar com menos envolvimento já não é mais uma opção tão tranquila como foi no passado.
Por isso, a demanda por PFMFs cresceu muito.
E temos, dentro disso, outro aspecto que vale tanto para os Projetos de Felicidade Mais Fortes Disruptivos e Incrementais.
O epicentro de um PFMF 2.0 é o aumento de Atividades Geradoras de Fluxo.
Hoje, a demanda por praticar o Estado de Fluxo é muito maior do que no passado.
Antigamente, alguém vivia ao longo de toda a vida a seguinte situação (que hoje não é mais tão comum):
Trabalhar na mesma empresa;
Tendo a mesma atividade profissional ao longo de toda a vida;
Com Taxas Inovadoras.
A necessidade de se reinventar aumentou muito e, por isso, os Projetos de Felicidade Mais Fortes se tornaram uma demanda cada vez mais presente.
“Cumprir o propósito que é seu” – como sugere o Charlão significa, assim, atender as Demandas Existenciais em dois níveis:
Que sejam compatíveis com seu Viés Inovador Genético;
Mas ao mesmo tempo compatível com a Civilização em que se vive, que varia conforme o Ambiente Midiático e Cooperativo.
Eu Bimodalizaria isso, de novo, já pegando outro aspecto.
Mesmo dentro de Projetos de Felicidade Mais Incrementais vai se procurar Atividades Geradoras de Fluxo.
Talvez, tenhamos aqui a diferença entre os diferentes Viés Genético Inovador:
Quanto mais as Atividades Geradoras de Fluxo de uma pessoa se distanciam do mainstream, mais disruptiva é a sua demanda inovadora;
Quanto mais as Atividades Geradoras de Fluxo de uma pessoa se aproximam do mainstream, mais incremental é a sua demanda inovadora.
É bom que as pessoas procurem – independente do seu Viés Genético Inovador – as suas respectivas Atividades Geradoras de Fluxo.
Uma pessoa mais incremental que entra em fluxo cuidando do seu jardim terá sempre alta a taxa de felicidade, mesmo que isso não deixe um Legado Mais Amplo.
Podemos dizer que:
O propósito de todo o Sapiens é conseguir ter a vida mais compatível possível com as suas Demandas Existenciais.
E que as Demandas Existenciais dos Sapiens variam conforme:
De forma estrutural – com o Viés Genético Inovador de cada um, pois isso não se modifica;
De forma conjuntural – com o tipo de Ambiente Familiar, Regional ou Civilizacional em que se vive, pois isso se modifica no tempo.
É preciso, entretanto, que cada pessoa tenha claro que “encontrar um propósito” ou as suas Demandas Existenciais – não é igual a procurar um cachorro querido que se perdeu no meio da rua.
As Demandas Existenciais não é algo que se acha e acabou o problema. É, ao invés disso, algo que se está o tempo todo procurando e se modificando.
Isso é reforçado por esta frase do Charlão:
“Quanta gente por aí afora vive depressiva quando não está fazendo aquilo que realmente veio fazer neste mundo.”
Diria que:
Uma vida melhor e mais sábia é aquela que aprendemos a conhecer, respeitar e colocar para rodar nossas Demandas Existenciais.
Diz ele e mudando de assunto agora para falar da relação dinheiro e felicidade:
“Muitas pessoas são infelizes justamente porque elas ignoram seu propósito em função do dinheiro.”
Sim, o dinheiro é um meio para se viver uma vida melhor. Tem, como vimos nos artigos anteriores, uma medida certa.
Um dos principais problemas na qualidade de vida de qualquer pessoa é justamente confundir o que é meio (ferramenta) e o que é fim (objetivo).
Os utensílios que estão em torno de nós viabilizando vidas melhores são apenas ferramentas para que possamos ir colocando para rodar nossas Demandas Existenciais.
Sabemos que nossas Demandas Existenciais estão sendo atingidas quando o BOMTRC está alto.
Não adianta, portanto, sair comprando coisas desnecessárias para mostrar para os outros o quanto você é o máximo e jogar toda a nossa tranquilidade pela janela.
Charlão defende também o Disciplinismo, um dos Princípios Intrapessoais do GFB 2.0.
Diz ele:
“Ter pequenas metas para conquistar um objetivo maior é muito mais fácil do que ficar sempre pensando naquele objetivo e não conseguir realizá-lo.”
Assim, todos os dias é bom ir realizando coisas, batendo palmas para os pequenos resultados, e ir avançando devagarinho.
Isso bate muito com a ideia do MVP:
“MVP é a sigla que representa o Mínimo Produto Viável – em inglês, Minimum Viable Product. De um jeito simples, podemos definir o MVP como uma versão enxuta de uma solução, que contém apenas suas funcionalidades básicas.”
Também conhecido como pilotos, experiências, que vão passo a passo nos permitindo cumprir nossas metas.
Diz ele:
“Você tem que comemorar cada passo!”
Aqui, cabe lembrar do Ritual Rivotril que falamos na semana passada, que é:
“Quais foram as cinco atividades Top de hoje?”
Coloquei na agenda para me lembrar e tenho feito este exercício diariamente.
Poderia, depois de uma semana de atividades, dizer que tenho percebido como momentos tops:
As minhas micro, médio e grandes vitórias nos diversos projetos que estou envolvido na minha vida;
Os encontros com pessoas próximas, que incluem conhecidos, amigos e os papos com os Bimodais, sejam eles Endógenos e Exógenos.
Tudo isso – aliado ao meu Ritual Rivotril do agradecimento – tem me feito me sentir mais proativo e praticar mais os princípios que me fazem bem.
Vejo também no texto de Charlão um aspecto Minimalista (apesar dele se referir bastante aos milionários – uma contradição que aparece ao longo do texto.)
O Minimalismo é outro dos Princípios Intrapessoais contidos no GFB 2.0.
Aqui temos um diamante do Minimalismo, retirado do Talmude, que pode ser melhorado:
“O homem rico é aquele que está satisfeito com o que possui.”
Acredito, entretanto, que podemos desenvolver mais isso.
Trocaria a expressão rico, por homem sábio. E não colocaria a expressão satisfeito, pois, como a vida, é um processo a satisfação de hoje não será a mesma de amanhã, pois as demandas objetivas e subjetivas mudam.
Diria assim que:
O sábio é aquele que não deixa que os desejos por coisas o tire do seu caminho principal.
O importante no Princípio Intrapessoal do Minimalismo no GFB 2.0 é o seguinte:
As coisas à nossa volta não devem ser compradas para serem exibidas aos outros, mas para melhorar a nossa vida;
E vão sempre na direção do menos para o mais conforto, nos permitindo mais e mais nos dedicar para aquilo que nos deixa mais feliz.
Diz ele:
“Você precisa se organizar para estabelecer quais são seus objetivos e não interessa se vai escrevê-los em um papel, na parede da sua casa ou tatuar nas suas costas. Trace as metas rumo aos objetivos que você deseja alcançar e em seguida revise tudo.”
Mas qual é o critério?
Isso tem que ser adaptado ao contexto, mas que para todos, independente do Viés Genético Inovador, será:
Garantir a sobrevivência, através de atividades remuneradas, cada vez mais próximas das suas Demandas Existenciais;
E garantir depois na quarta idade a independência financeira dos clientes externos.
Se temos, além disso, um Projeto de Felicidade Mais Disruptivo, é preciso dividir o Projetão e o Projetinho:
O Projetão – aquilo que pode ser uma visão geral do Legado Mais Amplo, tal como no meu caso, desenvolver a Ciência da Inovação Bimodal;
Os Projetinhos – organizar a escola para que isso seja possível e publicar livros regularmente.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:
a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.
Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.
Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com
b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com
Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.
Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.
Forte abraço,
Nepô.
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