O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O que aprendi com este artigo?
Resumo feito pelo Chatinho:
Charlão defende o disciplinismo e aborda o conceito de evolução pessoal, destacando a importância de buscar a melhor versão de si mesmo. Ele também discute o propósito pessoal e a responsabilidade individual na busca por uma vida satisfatória. No entanto, suas ideias levantam questões sobre a singularização e a massificação da evolução pessoal, assim como a necessidade de adjetivação para tornar os conceitos mais específicos. Além disso, Charlão destaca a importância de assumir a responsabilidade pela própria vida e critica a tendência de culpar os outros pelos infortúnios pessoais. No entanto, suas ideias podem parecer um tanto quanto umbiguistas ao generalizar suas próprias experiências como aplicáveis a todos. É sugerido que a busca pelo propósito pessoal é uma jornada contínua e progressiva, que pode mudar com o tempo e as circunstâncias individuais.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Viver é justamente conseguir adequar, da melhor forma possível, a bagunça do mundo à nossa bagunça pessoal.
- Quando precisamos fazer determinadas mudanças mais profundas e estruturais, se a pessoa não dá o primeiro passo, todo esforço será inútil.
- Guias de Felicidade Mais Fortes precisam se utilizar do Atrativismo, pois as mudanças exigidas são mais estruturais e disruptivas.
- Viver é uma continuada e progressiva adequação da vida ao seu Projeto de Felicidade, quanto melhor isso for feito, mais a sua vida será melhor.
- Não entendemos que a civilização caminha, de forma saudável, continuada, sustentável e inteligente numa relação de equilíbrio entre Disruptores e Incrementadores.
- Quando temos diante de nós a opção de mudanças muito profundas, ou você está muito afim de encarar a brincadeira, ou nada ou ninguém irá convencê-lo.
- O que era ser incremental no Mundo 1.0 não é mais ser incremental no Mundo 2.0, todo mundo tem que aumentar, em alguma medida, a sua Taxa de Disrupção.
- Não se acha um propósito e pronto, mas o que temos é uma pesquisa continuada e progressiva, que vai mudando com o tempo, com a idade e as circunstâncias.
Os Mapas Mentais do Artigo:
Vamos ao Artigo:
“xxx” – xxx.
Diria que Charlão – como ele como gosta de ser chamado – é um autor de Inovação Pessoal com o seguinte perfil:
Contador de Histórias – mais autobiográfica do que histórias de outros;
Um Coisitivista Moderado – pois baseia vários exemplos de uma vida boa não em pessoas comuns, mas em milionários;
Desenvolve, a meu ver, uma Taxa de Médio Didatismo, através de 18 princípios, que muitas vezes se repetem;
O livro, entretanto, desperta diversas conversas interessantes.
(Ele tirou o número 18 de uma referência da Torá, que considera 18 o número da vida e resolveu basear o livro dentro deste contexto.)
Vamos à análise.
Charles é um defensor ferrenho do Disciplinismo um dos Princípios Intrapessoais (Relação Eu-Eu) que propomos no PFB 2.0.
Como vemos nesta citação:
“Às vezes o mundo não te “quebra” na hora, ele vai te envergando aos poucos a ponto de você se sentir paralisado ou perdido . Nessas horas, a rotina e a disciplina são os melhores antídotos para você voltar para o “jogo” e reencontrar o caminho para a sua EVOLUÇÃO.”
O termo evolução cria uma certa polêmica, que aparece aqui e no próprio título do livro.
Diz CT: “A evolução pessoal refere-se ao processo contínuo de crescimento, desenvolvimento e aprimoramento de uma pessoa ao longo da vida. Envolve a busca por autoconhecimento, o estabelecimento de metas pessoais, o aprendizado constante, o desenvolvimento de habilidades, a superação de desafios e a busca pelo bem-estar emocional, mental e espiritual. A evolução pessoal pode ocorrer em diversas áreas da vida, como profissional, emocional, relacional, espiritual e física. É um processo individual e único para cada pessoa, e pode ser impulsionado por experiências, reflexões, feedbacks, educação formal e informal, entre outros fatores. Em essência, a evolução pessoal é o caminho pelo qual uma pessoa busca se tornar a melhor versão de si mesma.”
Gosto do final:
“A evolução pessoal é o caminho pelo qual uma pessoa busca se tornar a melhor versão de si mesma.”
Mas note que quando eu digo para alguém: “você precisa evoluir.” não está claro do que estou falando. Evoluir é um conceito em aberto.
Precisamos aqui, mais uma vez e como sempre, de adjetivos. O que sugere o TC e concordo com ele é a Evolução Personalizadora.
A Evolução Personalizadora ou Singularizadora – é aquela em que uma pessoa busca se tornar a melhor versão de si mesma.
Note que em um ambiente mais massificado, eu posso incentivar uma Evolução Massificadora, na qual todo mundo passa a pensar mais parecido com o centro.
Assim, temos que especificar:
A Evolução Personalizadora – na direção da Singularização;
A Evolução Massificadora – na direção da Massificação.
Diz CT: “A palavra “evolução” tem sua origem no latim “evolutio”, que significa “desdobramento” ou “desenrolar””.
Evolução é uma palavra em aberto, tal como falamos de um duto ou de uma estrada, que leva algo de um lugar para outro.
Evoluir precisa de definição do que consideramos é melhorar e de onde para onde sugerimos que se deve ir.
Dito isso, mudemos de assunto.
Charlão abraça também a ideia do Singularismo. Diz ele:
“Loucura: é assim que defino quando nós temos o propósito bem diante da nossa cara, mas não fazemos o que viemos fazer neste mundo.”
E aqui esbarramos no “propósito” – outro conceito problemático.
Note que aqui temos o problema do VD (Vício Dialógico) da Falta de Adjetivação, que pode causar confusão do que exatamente estamos falando quando nos referimos a “ter propósito” ou “o meu propósito”.
Diz o CT: “O propósito pode ser definido como a razão de ser ou o motivo subjacente que impulsiona uma pessoa, organização ou entidade a agir de determinada maneira ou a buscar certos objetivos.”
Dentro desse ponto de vista, no âmbito pessoal, todos nós temos um propósito nato: sobreviver da melhor forma possível.
Precisamos adjetivar para sermos mais específicos.
Temos os seguintes tipos de propósitos:
Propósitos Mais Singulares – aqueles que desenvolvemos projetos mais particulares em torno dos nossos Potenciais Singulares, tal como pintar, tocar um instrumento, nos aprofundar num assunto, ou mesmo escrever um livro, que nos permitem entrar em Estado de Fluxo;
Propósitos Menos Singulares – aqueles que desenvolvemos projetos mais comuns a todos os Sapiens, tal como ter filhos, deixar uma herança ou ser diretor de uma determinada empresa, que não nos levam necessariamente ao Estado de Fluxo.
Quando Charlão se refere a propósito me parece que ele está falando mais do primeiro do que do segundo.
Propósitos Mais Singulares tendem a deixar Legados Mais Amplos e Propósitos Menos Singulares tendem a deixar Legados Mais Restritos.
Quando ele defende que precisamos escolher “um propósito”, quer expressar que é preciso procurar um Propósito Mais Consciente e Mais Singular, que nos leve a deixar um Legado Mais Amplo.
Porém, nem todo mundo tem essa demanda.
E aqui temos um impasse na conversa de como vemos o Sapiens.
De maneira geral, no mainstream, temos a visão de que todo mundo é meio parecido.
Mas quando falamos em inovação, seja na camada grupal ou pessoal, é fundamental que façamos uma divisão de dois Vieses Genéticos Inovadores:
Disruptivos – que têm uma demanda muito maior por personalização;
Incrementais – que têm uma demanda muito menor por personalização.
E aqui temos uma divisão importante, que é um divisor de água na Ciência da Inovação:
Na Ciência da Inovação 1.0 – Todos os Sapiens tem um Viés Genético igual diante da Inovação;
Na Ciência da Inovação 2.0 – Temos dois Vieses Genéticos (Incrementais e Disruptivos) distintos que precisam ser a base para se pensar projetos tanto na Inovação Grupal quanto na pessoal.
Por isso, quando vamos conduzir pessoas em um Projeto de Felicidade Mais Forte diante do Digital é preciso:
Promover a reflexão sobre os novos Paradigmas da Ciência Social 2.0, que revê as bases de como o Sapiens caminha na Macro-Histórica, incorporando o papel da demografia, das mídias e dos novos modelos de cooperação;
Promover a reflexão sobre os novos Paradigmas da Ciência da Inovação 2.0, que revê as bases dos diferentes Vieses Genéticos do Sapiens;
E, por fim, promover a reflexão sobre o tema da Felicidade dentro deste novo contexto, unindo os Conceituadores do passado e do presente, dentro destes novos contextos.
Quando falamos que as pessoas têm a demanda por “ter propósito” – como sugere Charlão – temos que entender qual o Viés Genético de cada um, que vai impactar na demanda de mais ou menos disrupção nesse campo.
Voltemos ao Charlão, que complementa:
“Se no meu passado eu tivesse o conhecimento que vou compartilhar ao longo deste livro, eu teria seguido o meu propósito muito antes e evitado sofrer uma porrada de dores.”
O que ele está se referindo é Propósitos Mais Singulares, que nos deixam vivenciar nosso Estado de Fluxo.
É algo diretamente ligado à Inovação e a uma vida mais singular, que nem todo mundo deseja desenvolver.
Charlão adota o Modelo de Divulgação do Atrativismo, bem utilizado pelo AA (Alcoólicos Anônimos):
“Se você acha que a responsabilidade não é sua, já pode fechar este livro.”
Já falamos sobre isso, mas vale voltar.
Quando precisamos ou sugerimos métodos mais inovadores para que se faça determinadas mudanças mais profundas e estruturais, é preciso contar com uma vontade extra de quem vai se envolver no processo.
Se a pessoa não está disposta a dar o primeiro passo, é quase certo, que todo esforço de mudança será inútil.
Ou melhor.
Diante de qualquer saída de uma Matrix, sempre haverá a opção de duas pílulas:
A Vermelha – quero sair daqui agora e vou me esforçar para isso;
A Azul – quero continuar em Matriz e não venha com esse papo de pílula vermelha.
Aqui, temos a proposta do Método de Divulgação do Atrativismo e não do Convencismo, explico:
Método de Divulgação do Atrativismo – a pessoa é atraída sem grande esforço de divulgação, através do exemplo do sucesso de alguém, mais no boca a boca – mais adequado para mudanças mais estruturais e disruptivas, no qual há um grande esforço de cada um para promover as mudanças;
Método de Divulgação do Convencismo – a pessoa é atraída com grandes esforços de divulgação, via canais de mídia, digitais ou não – com uma série de estratégias de marketing – mais adequado para mudanças menos estruturais e disruptivas, no qual o esforço de cada um para promover mudanças é pequeno.
Os Guias de Felicidade Mais Fortes precisam se utilizar mais do Atrativismo e menos do Convencismo, pois as mudanças exigidas são mais estruturais e disruptivas.
Quando temos diante de nós a opção de mudanças muito profundas, ou você está muito afim de encarar a brincadeira, ou nada ou ninguém irá convencê-lo.
Vejamos o jeito radical de Charlão de praticar o Método Atrativista:
“Se você não acha que a responsabilidade (da sua vida) depende de você, mas sim da sua mãe, do seu pai, do avô, do marido, da mulher, do noivo ou da noiva, se você depende de alguém para que seus planos funcionem, ou culpa alguém por você não evoluir, não adianta nada seguir os princípios descritos neste livro, porque você acredita que não depende de você, mas sim de um terceiro.”
Diria que ele descreve alguém que ainda não está pronto para mudanças mais estruturais e disruptivas.
NO AA, um bom exemplo, da descentralização de Inovação Grupal, com impactos na Inovação Pessoal, temos a seguinte frase, que representa bem o Atrativismo:
“Se você bebe é um problema seu, se quer parar de beber é um problema nosso.”
É Atrativismo na veia.
O GFB 2.0 defende – dentro da nossa revisão dos Paradigmas da Felicidade Mais Mainstream – a mudança de postura entre Felicidade Chuva (vai cair é só rezar) para a Felicidade Chuveiro (boa parte depende do meu esforço).
O cliente de um GFMF precisa estar em um momento da vida em que ele quer mudar e está disposto a abraçar algo mais disruptivo e profundo.
Temos ainda, do ponto de vista geral, uma demanda pelo aumento de TODAS as pessoas por projetos de felicidade mais personalizados.
O que era ser incremental no Mundo 1.0 não é mais ser incremental no Mundo 2.0, todo mundo tem que aumentar, em alguma medida, a sua Taxa de Disrupção.
Por fim, temos, sim, a tendência – que deve ser combatida – de culpar os outros pelos nossos infortúnios e não assumir a responsabilidade sobre as nossas vidas.
Diz ele sobre esta visão responsável sobre as nossas vidas:
“Só conseguimos evoluir quando entendemos que ônus e bônus dependem apenas da nossa responsabilidade e de ninguém mais.”
Charlão defende a Singularização como o elemento principal para uma vida melhor:
“Ao entrarmos no nosso propósito, a vida começa a andar e a fazer sentido, por isso que, do momento que eu comecei a seguir o meu, em poucos anos a minha vida mudou.”
Diria apenas que a procura não do propósito, mas do Tapete de Aladim, é progressiva e pode mudar com o tempo.
Por exemplo, como é o caso dele, que deixou de ser Operacional e passou a ser Disseminador e Conceituador, escrevendo livros e fazendo palestras.
A descoberta de que a Conceituação, como foi o caso dele, faz mais a cabeça pode vir com o tempo.
O Propósito Mais Singular (Tapete de Aladim) não é algo que se descobre o pronto, mas é uma espécie de Doutorado Continuado, que leva a vida toda e vai mudando muito ou pouco com o tempo.
O que é preciso na procura do Projeto do Tapete de Aladim é algo assim:
Isso me deixa mais motivado do que aquilo – vou tornar isso mais presente na minha vida;
Isso já não me deixa mais motivado do que aquilo – vou tornar isso menos presente na minha vida.
Assim, podemos dizer que:
Não se acha um propósito e pronto, mas é uma pesquisa continuada e progressiva, que vai mudando com o tempo, com a idade e as circunstâncias.
Existem algumas variações relevantes na Pesquisa Continuada e Progressiva pela descoberta e manutenção da prática de subir no Tapete de Aladim:
O contexto geral onde estamos vivendo agora;
Nossa herança genética;
Nossa FOB;
Nosso momento dentro das 5 Idades, que é facilitado quando colocamos em prática a Visão Quinquenal da Vida.
(Visão Quinquenal da Vida – pensar a vida – com uma certa frequência – dentro do contexto de cinco em cinco anos para nos localizarmos dentro das 5 Idades.)
Nessa linha, diz ele:
“Se você tentar encaixar o mundo na sua vida, vai acabar bagunçando com ela.”
Acredito que a frase aqui ficou confusa.
Bimodalizo:
Viver é uma continuada e progressiva adequação da vida ao seu Projeto de Felicidade, quanto melhor isso for feito, mais a sua vida será melhor.
Viver é justamente conseguir adequar, da melhor forma possível, a bagunça do mundo à nossa bagunça pessoal.
Questiono ainda esta frase:
“Dispa-se do mundo para poder pensar no seu propósito.”
Bimodalizo da seguinte maneira:
Olhe o mundo, a partir dos seus Potenciais Singulares para ter uma relação mais saudável com ele.
Ninguém se despe do mundo, mas aprende a se vestir de tal forma que se consiga, da forma mais personalizada possível, passear por ele.
E aí temos uma certa viagem:
“Propósito: você está estragando a sua vida e a minha também. Daí nesse momento eu sei que vai questionar: “ Mas por que eu estou estragando a sua vida, Charles?” . É muito simples: porque todo mundo vem à Terra para cumprir algo. (…) Vamos pensar em termos energéticos. Todo mundo vem ao mundo para cumprir algo a fim de evoluir, logo, se você vem e não evolui está ferrando com a sua vida, com o mundo, e consequentemente atrapalhando a minha vida também.”
Diria que Charlão está cometendo o VD do Umbiguismo.
Considerar que – pelo fato dele ser Disruptivo e ter determinadas demandas – isso se aplica a todos os humanos na face da terra.
Muitas pessoas vão querer deixar Legados Mais Comuns, tal como filhos, netos, posses e não estão nem um pouco preocupados em algo mais subjetivo.
E isso não quer dizer que não se sintam felizes em alguma medida, a partir de seus parâmetros.
Não entendemos que a civilização caminha, de forma saudável, continuada, sustentável e inteligente numa relação de equilíbrio entre Disruptores e Incrementadores.
Na verdade, é preciso separar estes dois nichos:
A Felicidade Mais Afeita aos Incrementadores – com demanda de legados mais objetivos e mais próxima do Mainstream, com menos demanda por criatividade;
A Felicidade Mais Afeita aos Disruptores – com legados mais objetivos e mais próxima do Mainstream com mais demanda por criatividade.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
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Forte abraço,
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