O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O texto introduz a iniciativa de bimodalizar o livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri, destacando diferentes abordagens na literatura sobre felicidade. São discutidos ajustes para a estrutura básica do projeto de felicidade, incluindo reflexões sobre a natureza do sapiens e da felicidade, bem como sobre as atitudes e métricas relevantes. O autor ressalta a importância de uma abordagem polilista da felicidade, enfatizando a necessidade de conhecer e atender aos diversos “eus” internos. Além disso, são questionadas afirmações de “caminhos verdadeiros” para a felicidade, destacando a complexidade do tema. O texto também sugere uma bimodalização das ideias de Gaziri, reinterpretando conceitos como o sucesso causado pela felicidade e os benefícios das relações pessoais.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Ninguém tem o verdadeiro caminho para absolutamente nada. O que temos são sugestões das melhores formas de agir e pensar, que consideramos a melhor possível, sempre sujeita a ajustes.
- Na verdade, o discurso marqueteiro se confunde um pouco com o religioso, no qual você não quer que as pessoas façam escolhas reflexivas, mas emocionais.
- Nestes momentos de Renascença Civilizacional, temos um boom exponencial do retorno conversa sobre Felicidade, com ênfase a Felicidade Mais Singularizadora.
- Nós temos a fantasia, na visão Monolista do Sapiens, de que nós controlamos todos os nossos Eus Internos.
- Temos a ingênua fantasia de que eu posso, por exemplo, passar a tarde ouvindo desgraça na televisão e que isso não vai afetar em absolutamente nada meu humor.
- Preciso conhecer meus Eus Internos para que eu possa dar a eles o que eles gostam.
- Quando meus Eus Internos gostam do que eu faço geram Emoções e Sentimentos Mais Positivos, que permitam que eu mantenha a minha Taxa de Bem Estar mais alta.
- Quando eu abraço um Projeto de Felicidade Mais Forte, passo a gerar um Bem Estar Maior e a minha mente fica muito mais produtiva.
Os Mapas Mentais do Artigo:
“Não tenho dúvida de que ser infeliz é uma zona muito interessante de conforto.” – Leandro Karnal
Vamos iniciar a Bimodalização do livro “Os sete princípios da felicidade” de Luiz Gaziri.
Este é o primeiro artigo.
Comecemos com algumas reflexões sobre os autores que escrevem sobre felicidade.
Temos as seguintes abordagens, todos na direção de sugestões de conduta entre os Conceituadores sobre Felicidade:
Contadores de Histórias – no estilo Mark Manson;
Apresentadores de Pesquisas – no estilo de Luiz Gaziri, Mckown ou Seligman;
Sintetizadores Gerais – que é o que temos feito, pois trabalhamos em cima dos outros dois estilos.
Lendo Gaziri, antes de começar a comentar seu livro, tive alguns insights.
O primeiro deles é de que nosso GFB 2.0 precisa reorganizar sua estrutura básica.
Precisamos dividi-lo da seguinte maneira sempre deixando claro que é o nosso ponto de vista, que consideramos mais adequado para desenvolver um Projeto de Felicidade Mais Forte:
Quem é o Sapiens?
Em que momento Civilizacional estamos dentro da nova visão da Ciência Social 2.0?
O que é a Felicidade?
Como começar e quais os parâmetros mais adequados para ir procurando e praticando ao longo da vida os seus Potenciais Singulares?
Quais são as melhores Atitudes a serem feitas (com seus respectivos hábitos e rituais)?
Quais são as melhores Métricas Estruturais e Existenciais para saber se tudo anda bem?
Na abordagem de “Quem é o Sapiens?” precisamos detalhar:
Somos Polilistas – precisamos aprender a lidar com nossos vários Eus;
Somos Bimentais – precisamos aprender a lidar com nossas duas Mentes (a primária e a secundária);
Somos Inovadores – que se dividem em dois tipos de perfis bem diferenciados: os mais incrementais e os mais disruptivos.
Na abordagem de “O que é Felicidade?” precisamos detalhar:
Todos temos Projetos de Felicidade – não é uma escolha, a diferença é o grau de consciência e qualidade de cada projeto;
A escolha Endogenista – mais de dentro para fora do que de fora para dentro;
A escolha Singularista – na direção da descoberta progressiva e no desenvolvimento ativo de nossos Potenciais Singulares;
A escolha Sensitivista – mais baseada nas sensações do que em coisas;
A escolha de Longo Prazo – com projeto com foco mais estrutural do que conjuntural.
Feito estes ajustes, que serão incorporados ao nosso GFB 2.0 no final de abril, vamos ao texto de Gaziri.
Gaziri é um Conceituador de Felicidade Apresentador de Pesquisas.
Ele apresenta várias e vai criando sínteses do que ele chamou de “Os Sete Princípios”.
De maneira geral, temos uma certa embolação entre a divisão necessária entre uma nova visão do Sapiens, da Felicidade e das Atitudes a serem adotadas.
Porém, podemos Bimodalizar várias sugestões, tornando o nosso GFB 2.0 cada vez mais completo e forte.
Gaziri, dentro da linha de um Conceituador de Felicidade Apresentador de Pesquisas nos diz:
“Nesse tempo (vários anos) eu percorri cada linha de dezenas de milhares de artigos científicos sobre felicidade, motivação, neurologia, vendas, marketing, recursos humanos, negociação, psicologia, economia comportamental, medicina, gestão de equipes, tecnologia, processo decisório, formação de hábitos, planejamento.”
O autor não só leu os artigos, mas também visitou pesquisadores de todo o mundo para produzir o seu livro.
Ele diz:
“Consegui organizar tudo o que eu conhecia sobre felicidade numa sequência lógica, além de obter uma clareza enorme sobre os verdadeiros caminhos para a felicidade.”
E ele complementa mais adiante:
“…apresentando para você os caminhos corretos e mais curtos.”
Aqui, como temos visto nos Vícios Dialógicos, temos o problema da afirmação “verdadeiros caminhos” ou “caminhos corretos”.
Ninguém tem o verdadeiro caminho para absolutamente nada. O que temos são sugestões das melhores formas de agir e pensar, que consideramos a melhor possível, sempre sujeita a ajustes.
Desconfie de alguém que diz que tem os ““verdadeiros caminhos” sobre qualquer coisa.
A afirmação de Gaziri nos permitiu descobrir mais um VD (Vício Dialógico) o dos Marqueteiros:
VD dos Marqueteiros:
Defender que o que ele nos traz é o melhor de tudo que há sem alternativas;
““Consegui organizar tudo o que eu conhecia sobre felicidade numa sequência lógica, além de obter uma clareza enorme sobre os verdadeiros caminhos para a felicidade.”
Vontade de vender mais, criando a falsa ideia de que o seu modelo é o único e insubstituível. Isso na venda de um tênis faz sentido, mas no campo da conceituação é algo que não se pode fazer.
Na verdade, o discurso marqueteiro se confunde um pouco com o religioso, no qual você não quer que as pessoas façam escolhas reflexivas, mas emocionais.
Ele diz:
“E tudo o que fiz até aqui tem um propósito único: disponibilizar ao público brasileiro, pela primeira vez, as mais relevantes e recentes descobertas da ciência sobre o que devemos fazer para ter uma vida fantástica.”
Eu Bimodalizaria o termo “vida fantástica” por vida melhor ou vida boa, pois fantástico, segundo o Tio Chatinho:
“”Fantástico” é um adjetivo que descreve algo que é extraordinário, maravilhoso, surpreendente ou incrível.”
O adjetivo “fantástico”, na linha mais marqueteira do que científica, briga, aliás, com o conteúdo do livro, que tem várias sugestões interessantes.
No prefácio, Leandro Karnal chama Jean Paul Sartre (1905-1980) que defende que todo o Sapiens que não quer se Sapientizar (se tornar o Sapiens mais único que possa ser) age de má-fé.
Karnal critica e concordamos com ele que a Felicidade é tratada com algo menor, classificada sempre de “auto-ajuda”. Diz ele:
“A alegria, a felicidade, todo sorriso esboçado ou imaginado são classificados como autoajuda . Assim pensam muitos hoje, naturalmente, com imensa facilidade para a dor e grande dificuldade para a vida feliz. Com esse julgamento, condenam uma parte expressiva de filósofos que trataram da felicidade, como Aristóteles ou Epicteto.”
Temos dito que a conversa sobre Felicidade tende a ter a seguinte regra na sociedade:
Quando temos aumento da Centralização dos Ambientes de Sobrevivência, temos um menosprezo da conversa sobre Felicidade e um incentivo, quando se conversa sobre, de uma Felicidade Mais Massificada;
Quando temos aumento da Descentralização dos Ambientes de Sobrevivência, temos um retorno da conversa sobre Felicidade e um incentivo a uma Felicidade Mais Singularizada.
Hoje, algo que situamos dentro do GFB 2.0, dentro do tópico “Em que momento Civilizacional estamos dentro da nova visão da Ciência Social 2.0?” percebemos a passagem da Crise Civilizacional para a Renascença.
Nestes momentos de Renascença Civilizacional, temos um boom exponencial do retorno conversa sobre Felicidade, com ênfase a Felicidade Mais Singularizadora.
Gaziri nos diz:
“Muitos estudos demonstram que emoções positivas aumentam a atividade do córtex pré-frontal – área do cérebro responsável pelo planejamento, pensamento racional, projeção do futuro, argumentação, aprendizado, criatividade, tomada de decisões, linguagem e outras atividades complexas. Essas descobertas revelam algo fantástico: o nosso cérebro funciona melhor quando estamos felizes.”
Concordo com ele, mas diria isso de forma diferente.
Note que temos a ilusão de que somos muito mais Monolistas do que Polilistas.
O que isso quer dizer?
Nós temos a fantasia, na visão Monolista do Sapiens, de que nós controlamos todos os nossos Eus Internos.
Temos a ingênua fantasia de que eu posso, por exemplo, passar a tarde ouvindo desgraça na televisão e que isso não vai afetar em absolutamente nada meu humor.
Na visão Polilista da Felicidade, eu percebo que:
Preciso conhecer meus Eus Internos para que eu possa dar a eles o que eles gostam;
E, em contrapartida, quando meus Eus Internos gostam do que eu faço geram Emoções e Sentimentos Mais Positivos, que permitam que eu mantenha a minha Taxa de Bem Estar mais alta.
Note que Bimodalizando o que diz Gaziri podemos dizer que:
Eu passo a fazer ações (atitudes, hábitos e rituais) que agradam meus Eus Internos, que, por gratidão, geram emoções positivas e, com isso, meu córtex pré-frontal (onde está minha Mente Secundária) funciona melhor, aumentando minha Taxa de Bem Estar.
Diz ele, invertendo a lógica mais mainstream:
“O sucesso não causa Felicidade é a Felicidade que causa o sucesso.”
Vamos Bimodalizar isso.
Quando eu abraço um Projeto de Felicidade Mais Forte, passo a gerar um Bem Estar Maior e a minha mente fica muito mais produtiva.
A dupla de vôlei (Mente Mais Produtiva e Bem Estar Maior) me permite traçar metas e alcançá-las de forma mais fácil, aumentando a qualidade da minha vida.
Diz ele:
“Pessoas felizes apresentam mais chances de ter ótimas relações de amizade, excelentes relacionamentos conjugais, salários maiores, melhor desempenho no trabalho, mais criatividade, saúde, otimismo, energia e altruísmo do que aquelas que vivenciam emoções positivas com menos frequência.”
Vamos Bimodalizar isso:
Não existe o termo “pessoas felizes.” Felicidade é um processo progressivo e continuado que tem por trás teorias e metodologias mais fracas ou mais fortes.
Pessoas que abraçam Projetos de Felicidades Mais Fortes – pois todos temos algum projeto de Felicidade, mais ou menos conscientes, têm a chance de ter uma qualidade de vida melhor.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:
a) entrar para a escola na décima primeira imersão batizada de Felicidade 2.0. O valor é de R$ 500,00, ficando até o final de junho de 2024.
Terá com isso: áudios de 18 minutos todos os dias, acesso ao novo livro “Sapiens 2.0: como viver melhor em um mundo muito mais descentralizado, dinâmico e inovador?”, participação nas lives mensais lives.
Basta depositar no pix / cnepomu@gmail.com
b) caso esteja sem tempo para entrar para a escola, mas gosta muito do nosso projeto, peço que colabore com um PIX para mantê-lo vivo, pode depositar qualquer valor no seguinte e-mail: cnepomu@gmail.com
Quem depositar qualquer valor, poderá fazer os cursos avulsos que faremos ao longo do semestre.
Agradeço à adesão à escola ou a colaboração via PIX para o nosso projeto.
Forte abraço,
Nepô.
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