O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
O texto discute a aplicação do conceito de “oceano azul”, presente no livro “A Estratégia do Oceano Azul” de Kim e Renée Mauborgne, à vida pessoal. Nos convida a refletir sobre como podemos aplicar a estratégia do oceano azul à nossa vida pessoal. Ao desenvolvermos nossa mente secundária, explorarmos nossos potenciais únicos e criarmos projetos de vida mais fortes, podemos navegar em direção a um futuro mais próspero e gratificante.
Frases de Divulgação do Artigo:
- O que era válido ontem, não é mais hoje e nem amanhã, pois não só temos mais gente no planeta, como vamos aprendendo com os acertos e erros do passado.
- O Sapiens vive, assim, em um Espiral Progressivo Inovador sempre na direção de menos para mais sofisticação.
- Inovar, basicamente, é uma ação de revisão de Paradigmas Mais Fracos armazenados na Mente Primária, que mais estão atrapalhando do que nos ajudando.
- Na vida você escolhe, ou não, desenvolver ao máximo os seus Potenciais Únicos.
- Uma Mente Secundária bem desenvolvida tem a capacidade de revisar melhor o que não está funcionando na vida.
- Nós temos a tendência de nos agarrar ao que está armazenado na Mente Primária como se aquilo fosse uma verdade imutável.
- A vida do Sapiens demanda muito mais escolhas do que as do Não Sapiens.
- Numa vida mais mediana é a Mente Primária que comanda a sua vida. Numa vida mais extraordinária é a Mente Secundária que dá o tom.
- A Música da Felicidade é formada pelo Dom (potenciais), o Tom (atitudes) e o Som (métricas) que precisam estar em harmonia.
- Por tendência, na maior parte dos ambientes e contextos, os nossos Potenciais Únicos não são tirados do armário.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“No Oceano Vermelho, as pessoas ficam encalhadas em águas rasas.” – Kim Chan e Renée Mauborgne.
Neste artigo, vamos continuar o processo da Bimodalização do livro “A estratégia do oceano azul: como criar novos mercados e tornar a concorrência irrelevante” de Kim Chan e Renée Mauborgne.
Bimodalizar, diga-se de passagem, é o processo de incorporar textos e ideias de outros autores à Narrativa Bimodal.
O livro sobre o Oceano Azul, como dissemos no artigo anterior, é completamente voltado para a Inovação Organizacional de Negócios – um dos ramos da Inovação Grupal.
Porém, o estudo da nova Ciência da Inovação – esta é uma das vantagens desta nova ciência – permite trafegar entre suas três camadas inovadoras: Civilizacional, Grupal e Pessoal.
O que é dito em uma camada pode muito bem servir para outra, pois todas estão relacionadas, pois o cenário, os grupos e as pessoas estão em relação o tempo todo.
A ideia aqui é trazer a experiência do que passamos a chamar de Inovação Azul para a Inovação Pessoal.
Inovação Azul – um novo conceito Bimodal – é a capacidade que temos de reinventar de forma mais profunda os nossos Paradigmas – o que pode acontecer em qualquer uma das três Camadas da Ciência da Inovação.
A Inovação Pessoal Azul é aquela em que vamos, aos poucos, nos afastando dos Projetos de Felicidade Mais Fracos – muito influenciados pela Mente Primária – e migrando para um Projeto de Felicidade Mais Forte, conduzido pela Mente Secundária.
O que dizem Kim e Renée sobre a Inovação Organizacional Azul?
“Para chegar ao Oceano Azul é preciso ter foco, singularidade e mensagem consistente.”
É preciso evitar, assim, no Oceano Azul, seguir o mainstream, que está dentro da Inovação Vermelha, perdendo a singularidade.
Dizem eles:
“Na ausência de singularidade, a estratégia da empresa é mera imitação, sem atributos que a destaquem dos concorrentes.”
Diria o mesmo da vida das pessoas.
Cada um de nós nasceu com Potenciais Particulares e singulares, que na maioria dos ambientes e contextos:
Não são conhecidos;
Quando conhecidos, não são estimulados;
Quando estimulados, não conseguem ser sustentáveis (gerar receitas para que se possa viver deles).
Um Projeto de Felicidade Mais Forte passa, assim, por estas etapas: conhecer o dom, desenvolver o tom e analisar o som. Vejamos:
O Dom – o que nos permite subir no Tapete de Aladim;
O Tom – as atitudes para que isso se torne constante;
O Som – as métricas para que possamos avaliar nosso desempenho ao longo do tempo.
Por tendência, na maior parte dos ambientes e contextos, os nossos Potenciais Únicos não são tirados do armário.
Quando os autores falam em Singularidade Organizacional está se pensando na seguinte junção:
Capacidade da organização gerar valor pelas suas características únicas e originais, que ela tem e outras não conseguem ter;
E conseguir gerar valor, a partir desta singularidade para um determinado tipo de cliente.
Se Bimodalizarmos o conceito de Singularidade Organizacional para a Singularidade Pessoal temos a mesma lógica:
Capacidade da pessoa em gerar valores específicos pelas suas características únicas e originais;
E conseguir gerar valor com esta singularidade para um determinado tipo de cliente tanto o interno (seus Cachorrinhos) quanto para o externo (aqueles que vão pagar pelo valor gerado).
Assim, sem dúvida, um Projeto de Felicidade Mais Forte procura potencializar a sua Singularidade Pessoal.
Mas isso tudo – que é bem enfatizado no livro de Kim e Renée – esbarra num sério problema de romper resistências.
Kim e Renée falam em um Transe Hipnótico (conceito que incorporamos no Glossário Bimodal):
“Um transe hipnótico prende as organizações na armadilha da concorrência em oceanos vermelhos.“ // “O que faz com que se aceite os apelos funcionais e emocionais do setor.”
Como podemos bimodalizar o conceito Transe Hipnótico?
É a incapacidade de uma pessoa ou organização conseguir enxergar e rever pela Mente Secundária os Paradigmas Mais Fracos que estão armazenados na Mente Primária.
Nós temos a tendência de nos agarrar ao que está armazenado na Mente Primária como se aquilo fosse uma verdade imutável.
Dizem eles sobre isso:
“Executivos (isso vale para todas as pessoas – inclusão Bimodal) geralmente relutam em aceitar a necessidade de mudança, pois talvez tenham interesses pessoais no status quo ou talvez esperem que o tempo confirme o acerto de suas decisões anteriores.”
É natural que haja uma mistura da pessoa mais dominada pela Mente Primária entre o que é:
A certeza provisória da certeza absoluta;
Da identidade provisória da identidade definitiva.
Isso me lembra uma frase do filme a “Grande Aposta”:
“A verdade é como poesia. E a maioria das pessoas odeia poesia.” de Michael Burry.
(O filme “A Grande Aposta” (The Big Short) é uma comédia dramática de 2015 que narra a história real de um grupo de investidores que previu a crise financeira global de 2008 e apostou contra o mercado imobiliário americano. O filme é baseado no livro “The Big Short: Inside the Doomsday Machine” de Michael Lewis.)
Uma pessoa que pouco reflete sobre a sua Mente Primária tem a ilusão de que os Paradigmas com os quais ela foi formatada são imutáveis ou podem ser pouco modificados.
Uma Mente Secundária bem desenvolvida tem a capacidade de revisar melhor o que não está funcionando na vida.
Uma Estratégia de Vida mais Fraca é basicamente mais comandada pela Mente Primária do que pela Secundária.
Dizem eles ao se referir à Inovação Organizacional, que podemos adaptar à Inovação Pessoal sobre Estratégias Mais Fracas:
“A maioria dos planos organizacionais (podemos falar o mesmo das estratégias pessoais – inclusão Bimodal) não envolve nenhuma estratégia, mas apenas uma colcha de retalhos de táticas que individualmente fazem algum sentido, mas em conjunto não propõem um rumo unificado e inequívoco que, de fato, diferencie a empresa e muito menos torne a concorrência irrelevante.”
Projetos Estratégicos de Vida Mais Fracos são justamente aqueles em que:
Você é mais levado do que leva a sua vida, no estilo Zecapagodando;
As tuas escolhas são menos do que mais conscientes;
Os seus potenciais únicos não são conhecidos e quando até são não estão no epicentro das tuas escolhas;
Teus potenciais únicos não fazem parte integrante da sua rotina, não gerando cotidianamente sensações positivas na sua vida.
A Música da Felicidade é formada, assim, pelo Dom – (potenciais), o Tom (atitudes) e o Som (métricas) que precisam estar em harmonia.
Numa vida mais mediana é a Mente Primária que comanda a sua vida. Numa vida mais extraordinária é a Mente Secundária que dá o tom.
Fato é que:
A vida do Sapiens demanda muito mais escolhas do que as do Não Sapiens.
Temos – quando pensamos em Estratégias de Vida Mais Fortes – algumas escolhas fundamentais:
Queremos ter um Projeto de Felicidade Mais ou Menos Consciente;
O que implica, necessariamente, de um Projeto de Felicidade Mais Forte ou Mais Fraco;
E, como consequência, uma vida mais mediana ou medíocre ou de excelência?
Na vida você escolhe, ou não, desenvolver ao máximo os seus Potenciais Únicos.
Projetos de Vidas Mais Fortes são mais Originalizados.
É a capacidade que temos de criar Estratégias de Vida Mais Fortes que nos permite o desenvolvimento de nossos Potenciais Únicos e uma Vida de Mais Excelência e Menos Mediocridade.
Os autores ainda comentam:
“Buscar oceanos azuis e introduzir mudanças geralmente vem de um líder com forte determinação ou uma crise muito séria.”
Isso é interessante.
E me lembra a frase de Ayn Rand:
“Você pode ignorar a realidade, mas não as consequências de a ter ignorado.”
Mudanças ocorrem, de maneira geral, quando:
As crises batem à nossa porta e nos obrigam a rever os Paradigmas Mais Fracos da Mente Primária;
Ou o desenvolvimento constante da Mente Secundária, que consegue evitar crises e criar Inovações Azuis.
Quando eles se referem a líder com forte determinação me parece um Conceito Mais Fraco do que Mais Forte.
Diria que uma pessoa com uma Mente Secundária mais musculada, que consegue questionar Paradigmas Mais Fracos consegue ter uma vida melhor.
Isso vale para a Inovação Organizacional e a Pessoal.
Não é, assim, um Líder Determinado que faz a diferença, mas um que consegue ter uma Mente Secundária mais trabalhada.
Eles complementam:
“Os modelos mentais das pessoas , advindos de suas origens e conhecimentos preexistentes , levaram – nas muitas vezes a interpretar a estratégia do oceano azul através de lentes conceituais antigas que inadvertidamente as prenderam no oceano vermelho. Em particular, foram identificadas armadilhas comuns do oceano vermelho que trabalham contra a criação de oceanos azuis.”
Isso me lembra Matrix, que talvez tenha servido de inspiração na conversa entre o azul e o vermelho (em função das pílulas).
No filme, há uma batalha para se sair dos antigos paradigmas e conseguir olhá-los de fora, a partir de uma pílula (neste caso invertida): a vermelha tira a pessoa de Matrix e a azul a mantém lá.
Inovar, basicamente, é uma ação de revisão de Paradigmas Mais Fracos armazenados na Mente Primária, que mais estão atrapalhando do que ajudando.
O livro de Kim e Renée fala muito de metodologias, mas se aprofunda pouco na psicologia tanto dos perfis inovadores mais ou menos disruptivos e do trabalho da Mente Secundária sobre a Primária.
Para ir concluindo a Bimodalização do livro, temos a seguinte frase:
“De fato , muitos inovadores de tecnologia não conseguem criar e captar oceanos azuis por confundir inovação com inovação de valor, a pedra angular da estratégia do oceano azul.”
Eles chamam Inovação de Valor aquela que consegue estabelecer uma relação de ganha-ganha com os clientes e tornar o projeto sustentável financeiramente.
Ou seja.
Num Projeto de Estratégia Mais Forte ideias ou produtos são apenas um primeiro passo.
É preciso transformá-los em projetos sustentáveis que permitam pessoas e organizações sobreviver dos mesmos.
Eles complementam:
“Apenas criar algo original e útil por meio de inovação não é suficiente para criar e desbravar um oceano azul , mesmo que a inovação ganhe os elogios da empresa , e seus pesquisadores, um Prêmio Nobel.”
Organizações são as responsáveis por criar novos Ambientes de Sobrevivência mais sofisticados e empurrar o Sapiens para novas fronteiras.
O Sapiens vive, assim, em um Espiral Progressivo Inovador sempre na direção de menos para mais sofisticação.
O que era válido ontem, não é mais hoje e nem amanhã, pois não só temos mais gente no planeta, como vamos aprendendo com os acertos e erros do passado.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
Tenho duas sugestões para que você possa apoiar e participar do nosso projeto:
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Forte abraço,
Nepô.
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