O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Link encurtado: https://encurtador.com.br/lFJX3
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Bard:
A morte dos intermediadores é um fenômeno recorrente na história humana. Ela é impulsionada pelo aumento populacional, que gera a necessidade de modelos mais descentralizados e eficientes.
As novas tecnologias, como o blockchain, podem levar à morte de intermediários tradicionais, como Uber e 99.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Os Ubers atuais darão lugar aos Uberchains, que se utilizarão das novas Tecnopossibilidades do Blockchain, que vai oferecer, novamente, redução de custo e melhor qualidade, matando, novamente, os atuais intermediadores.
- Toda a estrutura de poder de qualquer sociedade é baseada por sobre uma determinada mídia, que quando se altera, permite que tudo seja revisto e alterado.
- Mudou a mídia, mudou a estrutura de poder!
- A história da 99, como de várias outras startups digitais, é passar a fazer alguma atividade, a partir das novas Tecnopossibilidades, substituindo antigos intermediadores.
- A Reintermediação Progressiva ocorre paulatinamente ao longo da história, mas ganha muito em velocidade quando temos Revoluções de Mídia.
- Os antigos intermediadores, com o aumento populacional, vão ficando obsoletos e precisam ser substituídos por outros mais descentralizadores.
- O Sapiens vive sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva, que nos leva a ter que praticar a Reintermediação Progressiva sempre na direção de menos para mais descentralização.
- Revoluções de Mídia criam novas Intermediações Mais Descentralizadas e o que vemos na sequência, em todas as áreas, é o conflito entre a nova e a velha ordem.
- A 99, como todas as outras startups digitais, tiveram como missão “matar” os antigos intermediadores.
- A regra do Motor da História Humana é simples: quanto mais gente no mundo, mais as pessoas vão ter que aprender a operar e decidir por conta própria!
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“A grande sacada da tecnologia era justamente eliminar o intermediário, a central — ou seja, a própria cooperativa .” – Paulo Veras.
Passei o fim de semana lendo o livro “Unicórnio verde-amarelo” de Paulo Veras, que conta a interessante história da 99, startup de mobilidade, que foi vendida para uma firma chinesa.
Tive alguns insights que vou comentar neste texto:
- A demanda de voltar no assunto da morte dos intermediadores como uma obrigação humana para que possa superar determinados limites de sobrevivência;
- Passar a usar conceitos e metodologias das startups, que trata das novidades da Inovação Grupal, para os Projetos de Felicidade dentro da Inovação Pessoal, o que nos leva até a chamar a Felicidade 2.0 de Felicidade Startup (tema de um próximo artigo).
Vamos por partes.
A 99, como todas as outras startups digitais, tiveram como missão “matar” os antigos intermediadores.
A substituição de antigos intermediadores por novos, entretanto, é um fenômeno recorrente na jornada do Sapiens.
O Sapiens vive sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva, que nos leva a ter que praticar a Reintermediação Progressiva sempre na direção de menos para mais descentralização.
Os antigos intermediadores, com o aumento populacional, vão ficando obsoletos e precisam ser substituídos por outros mais descentralizadores.
A Reintermediação Progressiva ocorre paulatinamente ao longo da história, mas ganha muito em velocidade quando temos Revoluções de Mídia.
Os restaurantes a quilo são um exemplo vivo deste processo de Reintermediação Progressiva:
- Muito mais gente para comer, num prazo curto;
- Gerou a demanda pela retirada do garçom e do cardápio.
A regra do Motor da História Humana é simples: quanto mais gente no mundo, mais as pessoas vão ter que aprender a operar e decidir por conta própria!
A história da 99, como de várias outras startups digitais, é passar a fazer alguma atividade, a partir das novas Tecnopossibilidades, substituindo antigos intermediadores.
As Tecnopossibilidades Digitais, no caso da mobilidade urbana, permitiu:
- Através do GPS, aproximar motoristas dos passageiros;
- Permitir, via celular, que qualquer pessoa pudesse passar a operar neste novo mercado;
- E, via rastros, permitir que se pudesse estabelecer uma fiscalização tanto sobre os motoristas, quanto dos passageiros.
Com o aumento populacional, o antigo modelo de intermediação de mobilidade urbana, que operava dentro dos limites analógicos, se tornou cada vez mais fraco.
Uma Intermediação Mais Fraca é aquela que promove a intermediação com:
- Qualidade mais baixa;
- Custo mais alto;
- Cercada de proteções burocráticas contra novas concorrências.
No caso da Mobilidade Urbana, houve, ao longo do tempo, um monopolização do mercado, através das:
- Licenças oferecidas pela prefeitura, que limitava a quantidade de motoristas;
- Bem como a criação de cooperativas de táxi, que também passaram a intermediar a relação motorista-passageiro.
Veja o que Veras diz sobre isso:
“Antes da Uber, as corridas tinham um preço artificial, determinado pela escassez de oferta e pela regulamentação: a prefeitura só colocava mil licenças de táxi na rua em São Paulo e ainda ditava o preço do serviço, mas havia centenas de milhares de pessoas que topariam receber menos trabalhando como motoristas.”
O que aprendemos com a história é que as sociedades, com o tempo, criam modelos de intermediação, que vão gerando regras e leis para que possam se perpetuar no poder.
Revoluções de Mídia criam novas Intermediações Mais Descentralizadas e o que vemos na sequência, em todas as áreas, é o conflito entre a nova e a velha ordem.
Os modelos de intermediação, isso é a novidade que a Ciência Social 2.0 nos traz, é de que:
Toda a estrutura de poder de qualquer sociedade é baseada por sobre uma determinada mídia, que quando se altera, permite que tudo seja revisto e alterado.
Mudou a mídia, mudou a estrutura de poder!
As novas Tecnopossibilidades Digitais permitiram que mais gente pudesse entrar neste mercado e quebrar com os antigos intermediadores obsoletos.
O curioso é que, com o tempo, algumas grandes organizações, tal como o Uber e a 99 passaram a ser os principais intermediadores deste novo mercado e acreditam que ele agora está fechado para novos entrantes.
Estão enganados.
A tendência em todas as atividades humanas, conforme aprendemos na história, é o surgimento de novas tecnologias que vão, novamente, quebrar os atuais intermediadores e trazer novos modelos ainda mais descentralizados.
Hoje, a Uberização pratica a Curadoria 1.0 (Uberização), que enfrentará a concorrência da Curadoria 2.0 (Blockchenização). Vejamos a diferença do ponto de vista tecnológico:
Comparação entre a Curadoria 1.0 (Uberização)
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Características | Curadoria 1.0 (Uberização) |
Curadoria 2.0 (Blockchenização) |
Uso dos Rastros Digitais para permitir uma maior Taxa de Confiança entre os participantes | Usa | Usa |
Plataforma Centralizada com maior controle central sobre as regras, códigos e o conteúdo | Sim | Não |
Ecossistema Descentralizado (P2P) sem um controle central sobre as regras, códigos e o conteúdo | Não | Sim |
Vejamos a diferença do ponto de vista mercadológico:
Comparação entre a Curadoria 1.0 (Uberização)
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Características | Curadoria 1.0 (Uberização) |
Curadoria 2.0 (Blockchenização) |
Atuação | Uso global dos mesmos aplicativos ou similares; | Uso global dos códigos do ecossistema, mas com aplicativos distintos; |
Custo e qualidade para os participantes | Menos personalização com maior custo | Mais personalização com menor custo |
Lucratividade | Empresa Curadora | Desenvolvedores de códigos e Mineradores |
Os Ubers atuais darão lugar aos Uberchains, que se utilizarão das novas Tecnopossibilidades do Blockchain, que vai oferecer, novamente, redução de custo e melhor qualidade, matando, novamente, os atuais intermediadores.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
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Forte abraço,
Nepô.
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