O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)
Link encurtado: https://encurtador.com.br/sVX48
Os Mapas Mentais do Artigo:
Síntese do Artigo:
Resumo feito pelo Tio Bard:
Harari argumenta que três revoluções (cognitiva, agrícola e científica) levaram ao surgimento da espécie Homo Sapiens, que se caracteriza por sua capacidade de cooperação, controle e mudança.
O autor é mais percepcionista do que padronista, o que limita a sua análise histórica. No entanto, ele traz insights relevantes sobre a necessidade de confiança para a cooperação e a importância da linguagem para a evolução humana.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Sem padrão, como temos repetido, sem solução!
- Abordagens percepcionistas são mais válidas para se ter insights, mas não para basear diagnósticos e metodologias.
- Quanto mais você precisa tomar decisões a partir de uma determinada análise conceitual, mais terá que se basear em uma abordagem padronista e não percepcionista.
- Quanto mais você precisa tomar decisões a partir de uma determinada análise conceitual, mais terá que se basear em uma abordagem padronista e não percepcionista.
O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?
Vamos ao Artigo:
“Se as pessoas não forem capazes de se reinventar acabam falindo.” – Harari.
(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)
O livro Sapiens: Uma breve história da humanidade, de Yuval Noah Harari, é uma obra de não ficção, de 2011, que narra a história da humanidade desde sua origem até os dias atuais.
Harari argumenta que essas revoluções (cognitiva, agrícola e científica) levaram ao surgimento de uma nova espécie humana, o Homo Sapiens.
Nossa espécie é caracterizada por sua capacidade de cooperação em grandes grupos, sua capacidade de controlar o ambiente e sua capacidade de mudar a si mesma.
Harari, dentro da visão Bimodal, é um autor mais percepcionista do que padronista.
O que significa isso?
Vejamos a diferença entre a abordagem, através de padrões (padronista) e não de percepções (percepcionista):
- Percepções – conjunto de ideias de um determinado conceituador que não procura recorrências históricas para que possa comprovar determinadas afirmações, que se baseiam mais na intuição do que em fatos. É uma abordagem menos científica;
- Padrões – conjunto de ideias de um determinado conceituador que procura consolidá-las, através de recorrências históricas para que possa comprovar determinadas afirmações, que se baseiam mais em fatos do que em intuições. É uma abordagem mais científica.
Vamos a algumas regras sobre percepção e padrões:
- Quanto mais você precisa tomar decisões a partir de uma determinada análise conceitual, mais terá que se basear em uma abordagem padronista e não percepcionista;
- Abordagens percepcionistas são mais válidas para se ter insights, mas não para basear diagnósticos e metodologias;
- Sem padrão, como temos repetido, sem solução!
Vamos a alguns exemplos de livros e autores Padronistas, que nos permitem entender os processos:
Exemplos de livros e autores Padronistas,
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Livro | Autor | Padrão |
Colapso | Jared Diamond | Quando uma civilização não pensa no longo prazo, ela tende a entrar em crise; |
O Padrão Bitcoin | Saifedean Ammous | Quando a moeda é manipulada pelos governos, ela tende a perder valor e a sociedade passa a pensar mais no curto do que no longo prazo; |
Cibercultura | Pierre Lévy | Quando temos uma nova mídia, a sociedade entra em uma nova Era Civilizacional. |
A vantagem da abordagem Padronista é que com os padrões se pode entender a dinâmica dos fenômenos e com isso:
- Poder prever com mais precisão os seus desdobramentos;
- Pensá-lo mais no longo prazo;
- E poder criar metodologias mais fortes para poder lidar com ele.
Harari é mais um repórter, que faz um bom resumo sobre muitas coisas que leu e desenvolveu o seu livro.
O que elogio e crítico no livro Sapiens?
O que elogio e crítico no livro Sapiens? |
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O que elogio | O que critico |
Trazer o Sapiens para o foco central das análises, num momento em que estamos dando uma guinada civilizacional; | Ficar em uma abordagem percepcionistas e não ter procurado os padrões das revoluções de mídia; |
Detalhar a Revolução Cognitiva Oral e seus desdobramentos; | Não analisar as outras Revoluções de Mídia e o seu papel no Motor da História Humana. |
O uso da Animalogia Positiva e Negativa na comparação do Sapiens com outras espécies; | Não ter levado isso adiante, a partir das mudanças que ocorreram ao longo do tempo. |
As falhas que identifico em Harari:
As falhas de Harari: |
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O que ele diz? | Como questiono? |
Revolução cognitiva: ocorreu há cerca de 70.000 anos, quando os humanos desenvolveram a capacidade de abstração e raciocínio simbólico. Isso permitiu a criação de linguagem, religião, arte e outros elementos da cultura humana; | Sim, isso foi fundamental, mas tivemos outras revoluções cognitivas (de mídia) como a escrita e agora o digital, que criaram novas Eras Humanas, como nos ensinou Pierre Lévy e demais pesquisadores canadenses; |
Revolução agrícola: ocorreu há cerca de 12.000 anos, quando os humanos começaram a domesticar plantas e animais. Isso levou ao surgimento da agricultura, que transformou a forma como os humanos viviam e se relacionavam com o meio ambiente; | Sim, logo depois de uma revolução midiática temos tanto revoluções de sobrevivência como renascenças que nos preparam para novas Eras Civilizacionais. Criamos um ciclo que é o de nova mídia, renascença, consolidação, crise e nova mídia de novo; |
Revolução científica: ocorreu há cerca de 500 anos, com o desenvolvimento do método científico. Isso permitiu o desenvolvimento de novas tecnologias e o crescimento exponencial do conhecimento humano; | As revoluções científicas, melhoria na forma de pensar, sempre ocorrem depois da chegada de novas mídias. O renascimento pós-idade média foi resultado da prensa. Harari atribui muitas mudanças na sociedade a alterações de mitos e não da chegada de novas mídias. |
O que Harari traz de relevante para a narrativa Bimodal, mesmo sendo Padronista?
Ele aborda o tema da necessidade da confiança para que as pessoas cooperem e destaca a importância da fofoca para identificar pessoas de confiança e sem confiança;
“Graças às informações precisas sobre quem era digno de confiança, pequenos grupos puderam se expandir para bancos maiores e o Sapiens pode desenvolver tipos de cooperação mais sólidos e mais sofisticados. (…) A fofoca normalmente gira em torno de comportamentos inadequados (…) Pesquisas demonstram que o tamanho máximo natural de um grupo unido por fofoca é de cerca de 150 indivíduos, a maioria das pessoas não conseguem nem conhecer intimamente nem fofocar efetivamente sobre mais de 150 seres humanos.”
Faz uma relação do tamanho populacional com a confiança e a cooperação, usando a Animalogia:
“O Sapiens tem a capacidade de se precedentes cooperar de modo versátil em grande número formigas e abelhas podem trabalhar juntas em grande número mas fazem de maneira um tanto rígida e apenas com parentes próximos lobos e chimpanzés cooperam de forma muito mais versátil do que formigas mas só fazem com pequeno número de outros indivíduos que eles conhecem intimamente o Sapiens pode cooperar de maneira extremamente flexível com o número incontável de estranhos.(…) Quando dois estranhos de uma sociedade tribal querem fazer comércio, ele geralmente constrói confiança mútuo recorrendo a um Deus, ancestral mítico ou animal totêmico em comum.”
A importância da criação de mitos para a unificação das tribos e da espécie, no processo de globalização:
“Um grande número de estranhos pode cooperar de maneira eficaz se acreditar nos mesmos mitos.”
A relevância da linguagem mais sofisticada para que pudéssemos, por exemplo, ter criado a agricultura e domesticado os animais.
Erro:
“Uma vez que a cooperação humana em grande escala é baseada em mitos a maneira como as pessoas cooperam pode ser alterada modificando-se os mitos contando as histórias diferentes.”
Sim, isso é possível, mas há a chegada das novas mídias, que permite que novos mitos sejam criados e espalhados, como foi a Revolução Francesa que ele, equivocadamente, atribui apenas a mudança dos mitos.
Uma Animalogia Positiva que reforça nossa ideia de Tecnoespécie:
“Desde a revolução cognitiva, o Sapiens tem sido capaz de mudar seu comportamento rapidamente, transmitindo novos comportamentos para gerações futuras sem necessidade de qualquer mudança genética ou ambiental. (…) Desde a revolução cognitiva, não existe um único estilo de vida natural para o Sapiens. Apenas escolhas culturais, dentro de um conjunto assombroso de possibilidades.”
Curiosidades relevantes:
A importância do Sapiens ter ficado ereto, do fogo para podermos nos alimentar melhor e os impactos que tudo isso teve no nosso cérebro.
É isso, que dizes?
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” – Fernanda Pompeu.
“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.
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