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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.)

Os Mapas Mentais do Artigo:

Síntese do Artigo:

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Estimular a personalização e a originalização passa necessariamente em questionar estes Paradigmas Limitantes que impedem que as pessoas sejam mais criativas.
  2. Repare que quando queremos aumentar a taxa da inovação de um determinado ambiente de sobrevivência precisamos questionar os Paradigmas Limitantes.
  3. O gerenciamento saudável da vaidade, por exemplo, está na preocupação equilibrada com a opinião dos outros, mas nunca acreditar que ela não é importante.
  4. Em um ambiente de sobrevivência – seja uma família, uma organização ou um país – que abafa a vaidade, o egoísmo e a arrogância é menos inovador.
  5. É preciso gerenciar a vaidade, o egoísmo e a arrogância de forma saudável – o que nos leva a ações mais inovadoras.
  6. Para viver, todos nós precisamos ser arrogantes, vaidosos e egoístas – o que vai variar é o gerenciamento de tudo isso.
  7. Quando usamos palavras neutras, tal como vaidade, com um sentido ruim e pejorativo, sem querer, ou querendo, estamos estimulando a redução da inovação.
  8. Arrogante, Vaidoso, Egoísta todos nós somos, pois isso faz parte estrutural do Sapiens.
  9. Ao ser chamado de “arrogante”, simplesmente, estão não questionando o que estou arrogando, se é válido ou não, mas o meu direito de mudar algo.
  10. Note que quando queremos disseminar Paradigmas na sociedade, vamos usando conceitos neutros de forma negativa.
  11. A pergunta que não quer calar é a seguinte: quem entre os mortais não tem algum tipo de preocupação com a opinião dos outros?
  12. É justamente a rebeldia e o questionamento do status quo, a partir de uma visão original de alguém, que nos permite a inovação.
  13. Como somos uma tecnoespécie e aumentamos a população gradativamente, a única forma que temos para sobreviver melhor é nos reinventar.
  14. Quando pensamos do ponto de vista da criatividade, se não houver personalização, não temos aumento da taxa da inovação.
  15. A ideia de que a personalização é algo ruim, é algo que sempre esteve e sempre estará presente na sociedade humana.

O artigo faz parte de qual linha de pesquisa Bimodal?

Vamos ao Artigo:

O egoísmo é o fundamento da razão, da produtividade e da prosperidade.“- Rand.

(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)

A ideia de que a personalização é algo ruim, é algo que sempre esteve e sempre estará presente na sociedade humana.

Frases do tipo:

Émile Durkheim:

“A personalização promove a diferenciação social, o que pode levar ao conflito.”

Max Weber:

“A personalização é uma forma de ineficiência que pode prejudicar o funcionamento da sociedade.”

Frankfurt School:

“A personalização é uma forma de alienação que separa as pessoas de suas comunidades.”

Quando pensamos do ponto de vista da criatividade, se não houver personalização, não temos aumento da taxa da inovação.

Mais grave ainda.

Como somos uma tecnoespécie e aumentamos a população gradativamente, a única forma que temos para sobreviver melhor é nos reinventar.

É justamente a rebeldia e o questionamento do status quo, a partir de uma visão original de alguém, que nos permite a inovação.

Vejamos, agora, autores, que veem a personalização com bons olhos:

John Stuart Mill:

“A individualidade é um dos elementos essenciais da felicidade humana.”

Friedrich Hayek:

“A personalização permite que as empresas se adaptem às necessidades dos consumidores.”

Marshall McLuhan:

“A tecnologia nos permite conectar com as pessoas de maneiras mais personalizadas.”

Eis uma regra para a Arte Secreta da Inovação:

Os Paradigmas anti-personalização tendem a nos levar a ambientes de sobrevivência mais centralizados e menos inovadores;
Os Paradigmas pró-personalização tendem a nos levar a ambientes de sobrevivência mais descentralizados e mais inovadores.

Porém, os Paradigmas são disseminados na sociedade em formas de frases, de ditados, mas também de conceitos.

Peguemos o exemplo do conceito vaidade.

Vaidade no dicionário é um atributo neutro na vida do Sapiens, vejamos:

Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros.

Note que a definição é neutra não se atribui valorização tóxica ou excessiva, mas apenas preocupação com a aparência.

Na conversa com o Tio Bard, ele representou, ao pedir a definição pura e simples de vaidade, as seguintes características:

A vaidade pode ser expressa de várias maneiras, como:

  • Atenção excessiva à aparência: a pessoa vaidosa se preocupa muito com a própria aparência e dedica muito tempo e dinheiro ao seu cuidado;
  • Exibição de riqueza ou status: a pessoa vaidosa gosta de ostentar sua riqueza ou status, seja através de roupas, jóias, carros ou outras posses;
  • Vangloriação de suas próprias qualidades: a pessoa vaidosa gosta de falar sobre suas próprias qualidades e conquistas, para impressionar os outros.

Quando pedi que ele me dissesse a separação entre vaidade e auto-estima, ele me responde:

A vaidade e a auto estima são duas características humanas que costumam ser confundidas. No entanto, elas têm significados diferentes e podem levar a comportamentos diferentes.

A vaidade é o cuidado exagerado com a própria aparência, pelo prazer ou com o objetivo de atrair a admiração ou elogios de terceiros. É a necessidade de vangloriar-se, de ostentar, de se exibir.

A auto estima, por outro lado, é a avaliação positiva que fazemos de nós mesmos. É o nosso sentimento de valor e dignidade.

A principal diferença entre vaidade e auto estima é que a vaidade é focada no exterior, enquanto a auto estima é focada no interior.

A vaidade está preocupada com a aparência, com o que os outros pensam, com o reconhecimento e com os elogios. A auto estima está preocupada com os nossos valores, com as nossas capacidades, com os nossos sentimentos e com a nossa satisfação pessoal.

A vaidade pode levar a comportamentos egoístas e prepotentes. As pessoas vaidosas podem se preocupar mais com a própria imagem do que com os outros. Elas podem ser arrogantes e egocêntricas.

A auto estima, por outro lado, pode levar a comportamentos positivos. As pessoas com auto estima elevada são mais confiantes, mais resilientes e mais capazes de alcançar seus objetivos.

É importante ressaltar que a vaidade e a auto estima não são mutuamente excludentes. É possível ter um certo grau de vaidade sem que isso prejudique a auto estima. No entanto, quando a vaidade é excessiva, ela pode levar a problemas de relacionamento, de autoestima e de saúde mental.

No final, Tio Bard acaba por definir que é: “possível ter um certo grau de vaidade sem que isso prejudique a auto-estima”.

Vejamos o que diz Oscar Wilde:

“A vaidade é uma das principais virtudes, e, no entanto, poucas pessoas admitem que a procuram e a tomam como objetivo. É na vaidade que muitos homens ou mulheres encontraram a salvação, mas, apesar disso, a maioria das pessoas se arrasta a quatro patas em demanda da modéstia.”

A pergunta que não quer calar é a seguinte: quem entre os mortais não tem algum tipo de preocupação com a opinião dos outros?

Note que no questionamento da vaidade, se diz o seguinte: “Elas podem ser arrogantes e egocêntricas.”.

Note que quando queremos disseminar Paradigmas na sociedade, vamos usando conceitos neutros de forma negativa.

Note que arrogar é:

Tomar como seu, atribuir a (alguém ou si próprio) direito a algo.

Vejamos os sinônimos: assumir, apoderar-se, apossar-se, apropriar-se, atribuir-se, avocar, imputar-se, reclamar, reivindicar.

Eu arrogo (sugiro) que tal coisa podia ser feita diferente.

No momento em que eu sugiro algo diferente, estou arrogando ou sugerindo uma mudança.

Ao ser chamado de “arrogante”, simplesmente, estão não questionando o que estou arrogando, se é válido ou não, mas o meu direito de mudar algo.

O mesmo temos no conceito “ego, egoísmo, egoísta”.

Ayn Rand (1905-82) chegou a escrever um livro específico sobre isso “A virtude do egoísmo”.

As bases deste livro servem para os conceitos que estamos conversando aqui.

Arrogante, Vaidoso, Egoísta todos nós somos, pois isso faz parte estrutural do Sapiens.

Quando usamos palavras neutras, tal como vaidade, com um sentido ruim e pejorativo, sem querer, ou querendo, estamos estimulando a redução da inovação.

Para viver, todos nós precisamos ser arrogantes, vaidosos e egoístas – o que vai variar é o gerenciamento de tudo isso.

É preciso gerenciar a vaidade, o egoísmo e a arrogância de forma saudável – o que nos leva a ações mais inovadoras.

Na verdade, o conceito “ego” entra neste problema.

Ego é o sinônimo de “eu, individualidade, personalidade.”

Quando vemos livros e autores que defendem que o ego é o inimigo

Em um ambiente de sobrevivência – seja uma família, uma organização ou um país – que abafa a vaidade, o egoísmo e a arrogância é menos inovador.

O gerenciamento saudável da vaidade, por exemplo, está na preocupação equilibrada com a opinião dos outros, mas nunca acreditar, que ela não é importante.

A vaidade está de alguma forma ligada a orgulho.

Vejamos a definição de orgulho: “sentimento de prazer, de grande satisfação com o próprio valor, com a própria honra.”

Vejamos a frase:

Eu me orgulho desse meu jardim. Isso mexe com a minha vaidade.

Repare que quando queremos aumentar a taxa da inovação de um determinado ambiente de sobrevivência precisamos questionar os Paradigmas Limitantes.

Não se pode quando alguém vem com uma ideia diferente do tradicional ser logo taxado de vaidoso, arrogante, egoísta e orgulhoso.

Estimular a personalização e a originalização passa necessariamente em questionar estes Paradigmas Limitantes que impedem que as pessoas sejam mais criativas.

 

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Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

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