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Frases de Divulgação do Artigo:
- Vivemos hoje o maior ciclo descentralizador da história do Sapiens, pela primeira vez, criando ambientes de cooperação similares aos das formigas.
- A única forma de lidar com mais complexidade é dando mais poder de operação e decisão para as pontas para que as decisões sejam mais adequadas.
- Uma Tecnoespécie como a nossa pode passar períodos de centralização conjunturais, mas na Macro-História sempre tendemos a ter descentralização.
- O que ocorreu no século passado foi uma resposta civilizacional ao aumento demográfico, mas era algo que não podia durar muito tempo.
- Toda vez que temos centralização das decisões e aumento populacional, as decisões tomadas pelo centro, sem a referência das pontas, tendem a ser cada vez piores.
- Longos períodos de concentração de mídia acabam por gerar um conjunto enorme de efeitos colaterais indesejados.
- Mídias mais Centralizadoras acabam por restringir as vozes disseminadoras de Paradigmas e temos uma restrição da circulação de ideias.
- As mídias – uma espécie de disjuntor da sociedade – permitem que tenhamos ambientes com mais ou menos centralização.
Vamos ao Artigo:
“A combinação da tecnologia da internet e da colaboração de milhares de voluntários possibilitou um estonteante acesso às grandes obras da humanidade.” – Steven Pinker.
(Do Acervo dos nossos Conceituadores da Inovação Preferidos)
O termo “Ditadura” tem a seguinte etimologia – segundo um dos resultados que obtive no Dr. Google:
“Ditadura do latim dicere “dizer, falar, contar”, com ligação no Indo-Europeu deik-, “indicar”. Ditar, “pronunciar um texto em voz alta também quer dizer “impor ideias ou condutas, prescrever, determinar”.
E mais:
“Dura vem de ação ou efeito de endurecer, de se tornar duro, inflexível, de repreender com intensidade; crítica, reprimenda: deu uma dura no filho!”
É de dura que vem fechadura (algo fechado de forma inflexível).
Uma ditadura seria a imposição, de forma inflexível (dura), de ditar, indicar, impor ideias, condutas, determinação.
Nada no termo indica que é uma situação que se restringe à política.
Podemos ter uma ditadura em uma família, numa empresa, que significa poder muito concentrado, no qual as pessoas têm pouca chance de questionar ou desdizer.
Podemos falar em Ditadura Civilizacional?
As mídias – uma espécie de disjuntor da sociedade – permitem que tenhamos ambientes com mais ou menos centralização.
Mídias são tecnologias que quando massificadas acabam por influenciar a topologia dos ambientes de sobrevivência.
Quando temos mídias mais concentradas, o ambiente de sobrevivência tende a ser mais concentrado.
Ditadura, na etimologia da palavra, não, assim, é diretamente ligada a um regime político, assim, podemos ter:
- Ditaduras Grupais – restritas a pequenos grupos, nos quais se incluem as famílias;
- Ditaduras Regionais – em determinados regiões, nos quais se incluem países;
- Ditaduras Civilizacionais – que abrangem toda a civilização.
Temos, entretanto, uma diferença aqui.
Ditaduras Civilizacionais ocorrem apenas em função da Topologia das Mídias.
Mídias mais Centralizadoras acabam por restringir as vozes disseminadoras de Paradigmas e temos uma restrição da circulação de ideias.
É um movimento espontâneo e sistêmico da civilização que acaba por gerar uma série de efeitos na sociedade.
Uma Ditadura Civilizacional provoca:
A redução da Cooperação;
O aumento da Verticalização de todo tipo de consumo;
Aumento da Taxa de Massificação;
Redução da Taxa da Originalização;
E diminuição da Taxa de Inovação.
Passamos a ter uma pasteurização dos Paradigmas, aumentando fortemente a influência dos interesses do centro sobre as pontas.
Tudo isso nos leva a uma crise civilizacional, que só começa a ser dirimida com a chegada de Mídias Mais Descentralizadoras.
Por que a Ditadura Midiática ocorre?
A demanda pela centralização do poder ocorre em função de aumentos populacionais.
Quando temos mais gente em qualquer região ou em todo o planeta, só existem duas alternativas para se resolver o problema da sobrevivência:
Uma centralização de poder para que se possa massificar corações e mentes para que consumam produtos mais padronizados – o que acaba gerando a demanda por mídias mais centralizadas;
Uma descentralização de poder para que se possa desmassificar ou personalizar corações e mentes para que consumam produtos mais customizados – o que acaba gerando a demanda por mídias mais descentralizadas.
Longos períodos de concentração de mídia acabam por gerar um conjunto enorme de efeitos colaterais indesejados.
Com a chegada do Digital, estamos tendo uma explosão:
Da Cooperação;
Da Inovação;
Da Multiplicação de Fontes de Conteúdo.
Há um movimento generalizado para o estímulo do que foi reprimido no passado na seguinte direção:
Do Empreendedorismo;
Da Originalização;
Da Inovação;
Da Descentralização.
Estes são os desafios que vivemos hoje dentro do que chamamos de Renascença Civilizacional.
Toda vez que temos centralização das decisões e aumento populacional, as decisões tomadas pelo centro, sem a referência das pontas, tendem a ser cada vez piores.
O que ocorreu no século passado foi uma resposta civilizacional ao aumento demográfico, mas era algo que não podia durar muito tempo.
Uma Tecnoespécie como a nossa pode passar períodos de centralização conjunturais, mas na Macro-História sempre tendemos a ter descentralização.
Por que?
A única forma de lidar com mais complexidade é dando mais poder de operação e decisão para as pontas para que as decisões sejam mais adequadas.
Vivemos hoje o maior ciclo descentralizador da história do Sapiens, pela primeira vez, criando ambientes de cooperação similares aos das formigas.
Por que isso ocorre?
Por que é preciso ter um equilíbrio entre forma e tamanho.
Quando aumentamos muito determinada quantidade de algo é preciso criar uma nova forma para sustentá-lo, como diz Galileu:
“A coisa vai cair aos pedaços seu próprio peso, a menos que alteremos suas proporções relativas, o que acabará por torná-lo desajeitado, monstruoso e ineficiente, ou então devemos encontrar um novo material, mais duro e mais forte do que era usado antes.”
Mises em: “Socialismo: Uma análise econômica e sociológica” disse, segundo li no Wikipédia:
“Sua análise baseou-se no problema do cálculo econômico, uma crítica ao planejamento central esboçado pela primeira vez em 1920 em artigos de jornal. Basicamente, Mises apontava que na ausência de livre-mercado não existiriam mais preços gerados pelo livre comércio entre os indivíduos. Uma vez sem os preços livres, que servem como sinalizadores de mercado, se tornaria impossível para os burocratas e planejadores econômicos da URSS alocarem eficientemente os recursos e saberem o que produzir, como, pra quem e em que quantidade.”
Por que precisamos de índices coletivos?
“O conjunto das informações disponível na sociedade está sempre disperso, espalhado entre os milhões de agentes que a compõem.”
As estrelas do Uber, por exemplo, são índices coletivos.
É isso, que dizes?
“A Bimodais me dá um background filosófico e psicológico sobre inovação, que me ajuda na minha vida e no meu trabalho.” – José Flávio Albernaz Mundim.
“Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Leo Almeida.
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