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#Horn – dialogando com este autor.
Os Mapas Mentais Conjunturais do Artigo:
Os Mapas Mentais Estruturais do Artigo:
Oitava Jornada de Leitura Bimodal:
Historietas:
Falar do Globoonliner.
Frases de Divulgação do Artigo:
- Quanto maior é a Taxa de Estranhamento a determinada mudança pelas pessoas que entram em contato com ela, mais disruptiva ela é.
- Estamos saindo do processo de Aumento da Verticalização Civilizacional que se acirrou no último século, quando tivemos aumento populacional e não tivemos Mídias Descentralizadoras.
- Com a Revolução Civilizacional 2.0, o aumento da Taxa de Competitividade, o que faz com que as empresas tenham que disputar de forma muito mais dedicada os clientes.
- Não há, portanto, desaprendizado, mas reaprendizado.
- Desbugar é encarar as nossas verdades, como se fossem um software, que vamos descobrindo “bugs” e os ajustando para podermos viver melhor.
- Desbugar é admitir que várias de nossas verdades ficam obsoletas e precisam de ajustes.
- O Sapiens 2.0 precisa se adaptar a um Ambiente de Sobrevivência com uma Taxa de Mutação muito maior.
- Quando entramos em Momentos de Extraordinariedades Civilizacionais, as formas de pensar e agir que funcionavam e era um ótimo remédio passam a ser veneno.
Vamos ao Artigo:
“A próxima revolução científica acontecerá na área das Ciências Humanas.” – Pierre Lévy.
O livro de Horn é sobre Inovação Organizacional.
O autor é um Percepcionista.
Percepcionista é aquele Conceituador que baseia suas análises mais em sensações do que em Padrões Recorrentes.
Horn está, como basicamente todo o mercado, imerso nos paradigmas da Subciência Social da Administração 1.0, que tem dificuldade de entender as atuais mudanças.
O principal equívoco no diagnóstico do atual cenário pela maior parte das pessoas é a utilização do Método de Análise Indutivo num momento de Extraordinariedade do Fenômeno Analisado.
De maneira geral, consegue-se perceber as mudanças quantitativas e não as qualitativas.
Na Visão Quantitativa de Cenário se percebe o aumento das Taxas de Inovação, de Competição, de Cooperação, de Horizontalização mas não as Alterações Qualitativas da Cooperação Humana no Ambiente de Sobrevivência 2.0.
Podemos citar como principal fator qualitativo na Cooperação Humana a chegada da Curadoria – novo Macro Modelo de Cooperação Humana.
A caminhada da Curadoria – novo Macro Modelo de Cooperação Humana, já atingiu duas etapas:
- Curadoria 1.0 – a Uberização, Modelos Cooperativos Platafórmicos;
- Curadoria 2.0 – a Blockchenização, Modelos Cooperativos Ecossistêmicos.
Comentamos algo sobre essa dificuldade de compreensão do novo cenário no primeiro artigo e agora vamos continuar o diálogo com o autor.
Diz ele:
“Também falo da importância de desaprender, que é a capacidade de se desconectar dos processos existentes e repensar as soluções a partir do problema original que a empresa resolve.”
Comento:
Gosto da expressão Desbugar.
Desbugar é admitir e revisar várias de nossas verdades, que ficam obsoletas e precisam de ajustes. Desbugar é encarar as nossas verdades, como se fossem um software, que vamos descobrindo “bugs” e os ajustando para podermos viver melhor.
O Sapiens 2.0 precisa se adaptar a um Ambiente de Sobrevivência com uma Taxa de Mutação muito maior.
Dentro das escolhas filosóficas da Bimodais, não faz muito sentido usar o conceito “desaprender”.
Nós não desaprendemos, mas fazemos sim a revisão do aprendizado, a partir de novas Verdades Provisórias, que nos permitem tomar decisões mais adequadas.
Verdades Provisórias – encarar a verdade como uma ferramenta de sobrevivência, que vai sendo alterado para que possamos tomar decisões mais adequadas.
O que o Sapiens faz quando quer modificar a forma de pensar e agir é a revisão e reformatação da sua forma de agir e pensar.
Não há, portanto, desaprendizado, mas reaprendizado.
Cabe ainda a questão?
Por que as Organizações Tradicionais estão voltando a, segundo Horn, “a repensar as soluções a partir do problema original que a empresa resolve.” ?
Temos hoje com a Revolução Civilizacional 2.0 o aumento da Taxa de Competitividade, o que faz com que as empresas tenham que disputar de forma muito mais dedicada os clientes.
Estamos saindo do processo de Aumento da Verticalização Civilizacional que se acirrou no último século, quando tivemos aumento populacional e não tivemos Mídias Descentralizadoras.
Voltemos ao Horn.
Diz ele:
“Segundo o professor do MIT Charles Fine em seu livro Clockspeed, a disrupção acontece quando um entrante introduz um novo modelo de negócio em um segmento e os líderes passam a copiá-lo.”
Comento.
Disrupção é um tipo de mudança que exige revisões filosóficas e teóricas, de maneira geral, armazenadas nas nossa Mente Mais Automática.
Temos, dentro da Ciência da Inovação Bimodal (CIB) quatro campos operacionais da inovação:
- Pessoal;
- Grupal;
- Organizacional;
- e Civilizacional.
Assim, temos vários tipos de Disrupção em cada um destes campos.
Quando temos a frase, vou repetir: “a disrupção acontece quando um entrante introduz um novo modelo de negócio em um segmento e os líderes passam a copiá-lo.”
Aqui, está se falando especificamente de Disrupção Organizacional.
Na verdade, a definição é fraca, pois um novo entrante pode introduzir uma Incrementalidade no modelo de negócios (Inovação Organizacional) e os outros copiarem.
O que define, a meu ver, uma Disrupção em qualquer ambiente, é a dificuldade que as mudanças que estão sendo introduzidas geram naquilo que chamamos de Normalidade.
Quanto maior é a Taxa de Estranhamento a determinada mudança pelas pessoas que entram em contato com ela, mais disruptiva ela é.
O Sapiens, por necessidade, economiza energia cerebral e vai automatizando a forma de pensar e agir que está funcionando dentro de determinada Normalidade.
O problema é que os Momentos de Normalidades Civilizacionais são passíveis de modificações mais ou menos disruptivas.
Quando entramos em Momentos de Extraordinariedades Civilizacionais, as formas de pensar e agir que funcionavam e era um ótimo remédio passam a ser veneno.
O que funcionava sendo mais automático, precisa ser revisto, mas está tão entranhado dentro da Mente Mais Automática, que não consegue ser revisitado.
Assim, os três tipos clássicos de Inovação Incremental, Radical e Disruptiva precisam ser avaliadas pelo impacto que causam na Normalidade, gerando Extraordinariedade.
A medição da Taxa de Disrupção de uma Inovação, assim, não é Exógena, definida por alguém, mas Endógena, que parte da dificuldade que as pessoas têm de se adaptar a ela.
Não gosto também do uso do conceito “Modelo de Negócios”.
Vamos ao Dr. Google:
“A forma como uma organização cria e entrega valor para seus clientes denomina-se modelo de negócio.”
Assim, todas as mudanças que ocorrem dentro de uma organização modificam o “Modelo de Negócio”.
O que temos, na verdade, na área das Mudanças Organizacionais são diferentes Inovações dentro dos Modelos de Negócio de cada empresa:
- Inovações Mais Tecnológicas – que geram modificações, a partir da introdução de novas tecnologias;
- Inovações Mais Administrativas – que geram modificações, a partir de mudanças administrativas.
Todas as modificações organizacionais, sejam elas tecnológicas ou administrativas, alteram o modelo de negócios.
Não há, portanto, “Inovação no Modelo de Negócio”, pois tudo faz parte do Modelo de Negócios. É preciso especificar claramente que tipo de inovação está se falando: tecnológica ou administrativa?
Temos aqui diversas variantes dos tipos de tecnologias e mudanças administrativas possíveis.
Diz ele:
“A visão de que a disrupção acontece de maneira repentina é ruim, porque passa a ideia de algo inesperado, difícil de prever.”
Se trabalharmos com o conceito de Disrupção Organizacional, temos um problema, pois há também as Disrupções Civilizacionais.
A sensação de que é repentina vem com a chegada de uma Extraordinariedade não prevista, que obriga as pessoas a uma Mudança Exógena, aquela que vem de fora para dentro.
Diz ele:
“(…) líder de mercado, entretanto, deveria se antecipar às mudanças do seu setor e assumir o papel de protagonista, e não apenas se colocar em posição de defesa.”
Ele complementa:
“A Globo reagiu, criou o próprio serviço de streaming, lançou aplicativos e fez parcerias. Mas tudo o que fez foi, como eu disse, uma reação ao que já estava no mercado. Como líder do setor há tantos anos, caberia a ela o papel de encabeçar a inovação e conduzir esse processo, o que teria evitado perdas financeiras e mercadológicas.”
O legado não deixa, vou contar no áudio a história do Globoonliners.
Basta ver o Net Promoter Score (NPS) uma espécie de encanto do cliente com as empresas.
Ele diz:
“O ponto aqui é que as empresas digitais normalmente possuem NPS na casa de 70/80, enquanto empresas tradicionais lutam para passar da faixa dos 40/50. Claro que existem exceções, mas essa é uma regra que tem se verificado, independentemente da atividade e do local.” // “Se olharmos para qualquer segmento, encontraremos marcas que classifico em quatro categorias: odiadas, toleradas, admiradas e amadas.”
E ainda:
“As barreiras de entrada sempre estiveram ligadas a regulamentação, necessidade de capital, domínio da tecnologia e acesso à cadeia de valor (consumidores, fornecedores, canais de distribuição etc.). Aos poucos, uma a uma, elas foram se tornando menos fortes no mundo digital.”
Por fim:
“Em uma empresa israelense, o nível hierárquico não importa quando se discute ideias.”
É isso, que dizes?
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GRIFOS EM NEGRITO: CONCEITOS BIMODAIS
GRIFOS EM NEGRITO E AZUL:NOVOS CONCEITOS BIMODAIS (MARCO A COR SÓ NA PRIMEIRA VEZ QUE APARECE, DEPOIS FICA EM NEGRITO).
GRIFOS EM ITÁLICO E VERMELHO: DESCRIÇÃO DE CONCEITOS BIMODAIS CLÁSSICOS, QUE ENTRAM PARA O GLOSSÁRIO DISPONÍVEL PARA OS BIMODAIS.
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GRIFOS EM NEGRITO E VERDE: NEOLOGISMOS BIMODAIS PARA MELHORAR A NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E MARROM: HASHTAGS BIMODAIS PARA ORGANIZAR A NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E LARANJA: SÃO AS REGRAS BIMODAIS DENTRO DA NARRATIVA.
GRIFOS EM NEGRITO E ROSA: SÃO AS PROJEÇÕES BIMODAIS.