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#confiança_e_mídias – como as mídias alteram a relação da confiança entre as pessoas e qual impacto isso tem na sobrevivência humana?
Resumo do artigo em tabela:
Qual é a abordagem do artigo?
Saiba mais sobre a divisão acima, neste post.
Vamos ao artigo:
“O mundo de baixo para cima será o grande tema deste século.” – Ridley.
As Mídias influenciam fortemente a forma como estruturamos a sociedade.
A nova percepção do papel das mídias se inicia fortemente com Marshall McLuhan (1911 – 80) e sua Escola e vem se desdobrando com novas análises, passando por Pierre Lévy e chegando na BIMODAIS.
Podemos dizer que McLuhan, inaugura a Quarta Ferida Narcísica ao mostrar que as tecnologias no geral e as mídias no particular são forças ativas na sociedade, alterando a forma como sobrevivemos.
(Feridas Narcísicas são reações diante de novas descobertas de grandes pensadores, que provocaram um processo de Desonipotencialização no Sapiens).
Na política, por exemplo, a chegada de novas mídias têm forte impacto na sociedade, a partir da criação de novas fontes de informação, que passam a circular ideias fora do antigo controle do mainstream.
Estamos analisando por exemplo, o livro “Padrão Bitcoin” de Saifedean Ammous, que mostra o quanto a tecnologia monetária (o dinheiro usado para as trocas e geração de valor) influenciam diferentes aspectos da sociedade.
O papel do Futurismo Competitivo, entretanto, tem uma missão específica: ajudar profissionais e organizações a continuar a gerar valor na sociedade, através de novas formas de criação de Itens de Consumo, a partir das novas Tecnopossibilidades Digitais.
Na administração e nos negócios, a chegada de uma nova mídia tem várias implicações:
- mudanças na objetividade e subjetividade dos consumidores;
- e o surgimento de novos modelos administrativos.
As Mídias são a “espinha dorsal” dos Modelos de Sobrevivência Humano sobre os quais as organizações criam respectivos Modelos de Negócio.
Novas Mídias criam a possibilidade de Modelos de Sobrevivência mais sofisticados, que permitem que se consiga superar o eterno desafio da espécie: Itens de Consumo em quantidade suficiente, mas com Taxas de Personalização cada vez mais altas.
Do ponto de vista da Administração e dos Negócios as mídias permitem superar as barreiras da Taxa de Personalização, mas, com o aumento populacional, se cria novas demandas e novas barreiras, que só conseguem ser superadas com novas mídias.
Vamos abordar aqui o Epicentro das Mídias: as Ferramentas de Confiança.
Definição de confiança:
“Crença de que algo não falhará, de que é bem-feito ou forte o suficiente para cumprir sua função.”
A sobrevivência humana é TOTALMENTE dependente da confiança entre as pessoas.
Sem confiança não há não há trocas e sem trocas não há sobrevivência.
Conforme fomos aumentando a população ao longo do tempo, o Sapiens passou a ser cada vez mais codependente de outros Sapiens.
Quanto mais gente tivermos no mundo, mais e mais teremos que aprender a fazer negócios com desconhecidos.
Porém, as trocas entre desconhecidos serão feitas, a partir das Tecnopossibilidades das Ferramentas de Confiança disponíveis.
Quando temos o aumento populacional e não há novas Ferramentas de Confiança, passamos a ter uma Verticalização das Trocas.
As trocas entre pessoas tiveram que aumentar, em função do aumento da Complexidade Demográfica e passamos a ter cada vez mais desconhecidos à nossa volta com os quais gostaríamos de trocar e fazer negócios, mas não havia Ferramentas de Confiança, que permitissem.
Passamos a ter, com o aumento da Complexidade Demográfica, a demanda cada vez maior por novos Modelos de Confiança entre as pessoas, através de novas Ferramentas de Confiança, que pudesse estabelecer o aumento exponencial das trocas entre desconhecidos.
As Ferramentas de Confiança são, assim, o epicentro das mídias e, por sua vez, das novas possibilidades (conceitual e tecnológica) de superar as barreiras de produção de Itens de Consumo de qualidade na quantidade.
A falta de novas Ferramentas de Confiança, ao longo do século passado, acabou por gerar uma Verticalização das Trocas, pois passamos a consumir cada vez mais de grandes empresas, que tinham recursos para anunciar nos grandes veículos de mídia mais centralizados.
As Ferramentas de Confiança Eletrônicas, via grandes jornais, rádio e televisão, fez com que surgissem grandes marcas, através de propaganda e anúncio.
Houve gradualmente uma queda da Confiança Horizontal e, na sequência, um aumento vertiginoso da Confiança Vertical entre desconhecidos.
Por falta de novas ferramentas, o Ambiente de Confiança da sociedade foi, cada vez mais, se verticalizando e, com isso, se despersonalizando.
Sim, foi possível no século passado atender a nova quantidade de Itens de Consumo, mas com cada vez mais massificação e cada vez menos personalização!
O novo Patamar Demográfico passou a demandar, cada vez mais, novas formas de gerar confiança entre desconhecidos.
A forma mais saudável para que todas as infinitas trocas humanas sejam feitas nesse cada vez mais complexo Ambiente de Trocas é o aumento da Confiança Horizontal entre desconhecidos.
(Entenda saudável como sinônimo de sustentável.)
Uma produção centralizada consegue, muitas vezes, atender a demanda da quantidade, mas dificilmente permite superar as barreiras de qualidade.
(Entenda qualidade como sinônimo de personalização.)
Quando NÃO temos Ferramentas de Confiança entre desconhecidos que permitam a geração de Índices Reputacionais Mais Horizontais, a tendência é a verticalização do consumo.
A horizontalização e/ou verticalização do Ambiente de Confiança entre os Sapiens é, sempre foram e sempre serão regulados pelas Mídias, que permitem a geração de Índices Reputacionais de Itens de Consumo, bem como de consumidores e fornecedores.
Índices Reputacionais são produzidos através das trocas informacionais, a partir das Tecnopossibilidades das Mídias de Plantão.
Antropologia da Confiança
No passado, com muito menos Sapiens no planeta, iniciamos a nossa Jornada da Confiança, através do intenso uso dos Índices Reputacionais Orais.
As pessoas se conheciam pessoalmente e quando isso NÃO ocorria, alguém conhecido atribuía oralmente um Índice Reputacional para determinada pessoa, organização ou Item de Consumo ainda não conhecido.
Conforme a população foi crescendo, a Reputação Midiática Oral foi se tornando obsoleta e surgiu a demanda pela Reputação Midiática Escrita.
Na Reputação Midiática Escrita, uma pessoa, organização ou Item de Consumo passaram a ter uma Índice Reputacional, a partir de algum tipo de papel (primeiro manuscrito e depois impresso).
Com a continuidade do aumento da população, tivemos a Reputação Midiática Eletrônica, via rádio, jornais e tevês.
Organizações passaram a veicular anúncios para que a sua marca passasse a ser conhecida e tivesse um aumento do seu Índice Reputacional.
A Reputação Midiática Eletrônica verticalizou as relações de trocas humanas, criando mais e mais grandes organizações, que tinham condições financeiras de vincular anúncios nos grandes meios eletrônicos analógicos.
Todo o Ambiente Produtivo passou a depender, em alguma medida, da geração da Reputação Midiática Eletrônica.
A partir da chegada da atual Revolução Midiática, introduzimos na sociedade a Reputação Midiática Digital, na qual as pessoas, tanto consumidores quanto fornecedores, foram ganhando um novo tipo de Índice Reputacional.
Um motorista do Uber, por exemplo, ganha a confiança de um passageiro, pois aparece no aplicativo o seu Índice Reputacional Digital, que apresenta quantidade de corridas e a nota fornecida pelos outros passageiros.
O que se resolveu chamar de “Economia Compartilhada” ou, como preferem os BIMODAIS, o surgimento de Plataformas Curadoras, tem como base o uso intensivo da Reputação Midiática Digital, que gera Índices Reputacionais.
O novo Índice Reputacional Digital é o pulo do gato da Uberização!
A Reputação Midiática Digital permitiu que se promovesse uma Reintermediação da Confiança, que passou a ser feita não mais por determinado centro, mas, houve um exponencial processo de horizontalização para as pontas.
Diversas Organizações Produtivas perderam espaço no mercado, pois a base do seu negócio era realizar um tipo de Intermediação da Confiança, que ficou obsoleta com as novas Tecnopossibilidades.
Nenhum proprietário, por exemplo, alugava um imóvel, pois não havia confiança no hóspede e vice-versa.
Anfitrião e o hóspede eram desconhecidos e, por causa disso, precisavam das corretoras, um Intermediador da Confiança, que tinha como missão garantir a confiança das trocas. Note que toda a documentação gerada por uma corretora de imóveis era através de Ferramentas de Confiança Escritas.
Toda organização, no fundo, o que ela vende é um determinado Índice de Confiança, que vai embutido dentro de cada Item de Consumo.
Corretoras de Imóveis Pré-Digitais operavam com as antigas Ferramentas de Confiança, que foram ficando obsoletas com o tempo.
O que o Airbnb passou a oferecer, basicamente, é a geração de Índices Reputacionais Digitais, que permitiram que desconhecidos passem a ter uma maior Taxa de Confiança um nos outros.
Corretoras de Imóveis Tradicionais podem até digitalizar todo o seu acervo, mas os negócios entre anfitrião e hóspede continuam a ser baseados na Filosofia de Confiança antiga, através da validação das trocas pelo corretor.
A Reputação Midiática Digital permitiu, assim, a quebra do Monopólio Reputacional Analógico, tornando obsoleto uma série de antigos modelos de negócios.
Hoje, uma pessoa ou uma pequena empresa, com alto Índice Reputacional Digital, dentro de Plataformas Curadoras, pode fazer negócios com vários desconhecidos, inclusive à distância.
A colaboração mais relevante do Mundo Digital será essa: a possibilidade de trocas entre desconhecidos, num processo gradativo de horizontalização, permitindo com isso, a superação dos limites da personalização em grande quantidade.
Hoje, para se oferecer Itens de Consumo para uma enorme quantidade de pessoas, não é mais necessário a criação de um grande pólo produtivo, mas a criação de Ecossistemas Produtivos, nos quais milhares ou milhões de fornecedores podem atuar, através do novo Ambiente de Confiança Digital.
O Índice Reputacional Digital aumentou tremendamente a horizontalização e a concorrência entre os diferentes fornecedores, pois o tamanho fará cada vez menos diferença.
Quem tem uma boa Reputação Digital, aferida por Plataformas Curadoras, consegue superar a antiga barreira dos negócios entre desconhecidos.
A grande revolução no Ambiente de Negócios que estamos assistindo é a quebra de diversos monopólios produtivos, que tinham o epicentro do seu Diferencial Competitivo na Intermediação da Confiança Analógica.
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