Conceitos são os tijolos do muro das narrativas.
Narrativas são ferramentas humanas para entender e explicar fenômenos para que eles possam ser utilizados a favor da nossa qualidade de vida e não o contrário.
O objetivo da Ciência é melhorar a qualidade de vida da espécie e não apenas dos próprios cientistas.
Conceitos precisam ser precisos, bem articulados para que se reduza, ao máximo, a margem de interpretação.
Quando os conceitos estão “frouxos” a tendência é de que sejam absorvidos cada vez mais pela emoção e menos pela reflexão.
Conceitos mais emocionais servem à propaganda e os mais refletidos e bem estruturados à ciência.
Conceitos estruturam o “muro das narrativas” para que fiquem o menos irregular possível.
Conceitos, assim, para serem mais precisos, precisam procurar a etimologia das palavras para evitar duplicidade de interpretação.
E, quando necessário, adjetivados adequadamente.
Criar conceitos é relativamente fácil, o problema é que a capacidade resistirem a uma análise mais detalhada.
Podemos ter um método que vamos chamar de conceitometrômetro.
Alguns tópicos do conceitometrometo,
Houve uma preocupação etimológica?
Ele está encadeado com outros?
Ele faz contraponto a que conceito mais utilizado na sociedade?
Que fenômeno se refere?
Este fenômeno é recorrente?
Que recorrências tivemos no passado para que os conceitos reflitam o que é estrutural e o que é conjuntural no fenômeno recorrente?
Como se encaixa na narrativa?
Qual o foco da narrativa e como o conceito ajuda ou atrapalha?
O conceito precisa de um adjetivo ou o substantivo o sustenta sozinho?
É isso, que dizes?