Imagine a chegada da máquina de Raio-x na sociedade.
Ela passa a permitir que “fotografemos” os ossos, o que permite uma série de diagnósticos que antes não eram possíveis.
Há um forte impacto da mesma no ramo da ortopedia, mas não na oftalmologia.
Podemos, assim, dizer que a máquina de raio-x revolucionou o campo da ortopedia.
Agora, estudemos o caso dos testes de DNA, no qual uma série de doenças possíveis são detectadas quando a pessoa sai da barriga da mãe.
Os testes de DNA terão impacto em TODOS os ramos da medicina.
Assim, a tecnologia que permite o raio-x é menos impactante do que aquela que permite os testes de DNA, certo?
As tecnologias dos testes de DNA alteram algo mais central do sapiens, os códigos genéticos, do que os ossos.
Assim, a diferença de uma “máquina de raio-x do DNA” é mais impactante, pois nos permite ter acesso a algo mais vital do sapiens.
Menos periférico.
Analisemos agora o Digital.
Tecnologias de transporte têm forte impacto sobre a sociedade, bem como da energia.
Porém, tecnologias midiáticas são mais impactantes, pois se aproximam de algo mais vital da espécie: como interagimos com os demais e com o conhecimento.
Mídia é tudo aquilo que está no meio, entre nós.
Se alteramos a Tecnologia das Interações, a sociedade será completamente distinta.
As Tecnologias das Interações alteram as Tecnologias de Decisão. Depois delas, passamos a decidir sobre nossas vidas de forma diferente.
E é este o grande problema na avaliação do novo mundo digital: as pessoas não conseguem perceber a dimensão do que estamos – de fato – mudando.
Há um erro de dimensão: há subdimensionando dos efeitos na sociedade das Tecnologias de Interação.
Enquanto esse erro não for corrigido, continuaremos a olhar para o elefante como se ele tivesse apenas uma tromba e não também orelhas, patas, corpo e rabo.
É isso, que dizes?
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