Thomas Kuhn (1922-96) defendeu que o conhecimento humano não é retilíneo.
De vez em quando, temos que ligar um disjuntor entre Ciência Normal e Extraordinária.
Nós criamos Narrativas Científicas, que esbarram num muro, pois novas tecnologias, gênios, pesquisas ou fenômenos podem destruir tudo que sabíamos.
Vivemos hoje um momento de “muro”, Anomalia Científica, diante do Coronavírus.
Temos uma Pandemia muito agressiva, que se espalha rápido, com origem em um país fechado que não temos bases científicas para lida com ela.
É uma típica Crise de Paradigma.
E aí podemos aplicar e adaptar a tabela do conhecimento humano de Ayn Rand (1905-82) em que temos diante de fatos, na sequência, emoção, percepção, conceituação, narração.
Note que o primeiro estágio diante de fenômeno novo, quando não temos Narrativas Consistentes, é a emoção, que quando envolve risco de vida, descamba para a histeria.
O filtro reflexivo nestes casos não funciona bem, pois não há acúmulo de conhecimento para lidar com o fenômeno.
Qualquer outra epidemia já dominada pela ciência não causaria tanta histeria, pois teríamos uma taxa de reflexão muito maior.
O fato é que em um mundo hiperconectado de sete bilhões de pessoas passaremos a conviver com uma certa regularidade com Pandemias Seriais.
Iremos, obrigatoriamente, desenvolver formas de pensar e agir mais coerentes do que a atual diante de Pandemias Seriais.
O Coronavírus será o grande acelerador de várias mudanças que estávamos adiando, principalmente na Digitalização e Uberização dos processos.
Um mundo hiperconectado, com sete bilhões de sapiens, sujeito à Pandemias cada vez mais agressivas, tem que ser muito mais flexível do que é hoje.
É isso, que dizes?
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