Quando temos depois de uma Revolução Cognitiva um novo Modelo Cognitivo há uma espécie nova, um outro modelo de Homo Sapiens 3.2 mais preparado para lidar com a complexidade.
Ele não é melhor do que os outros, apenas é mais preparado para lidar com determinados problemas complexos que as outras espécie, em paralelo, não são.
Esta nova espécie começa um processo lento de criação de dois movimentos:
- – Desenvolvimento de um novo Ambiente de Pensamento;
- – E a criação de novas Organizações.
Em ambos os processos já dentro da nova Cultura que vai sendo criada.
O interessante desse processo é que existe dois movimentos distintos:
- – a introdução de novos ambientes de comunicação e produção, que se utilizam das novas ferramentas disponíveis;
- – e uma revisão da comunicação e da produção, dos ambientes que não se utilizam da nova plataformas, mas se introduz aí apenas uma Cultura nova.
O exemplo típico é a sala de aula.
A cultura 3.2 revisa a sala de aula e, ao invés de introduzir tecnologia no ambiente presencial, vai tratar de tirar toda a tecnologia para privilegiar a troca oral, pois percebe:
- – o quanto a oralidade é rica em termos de troca;
- – de que o digital traz um transtorno que chamo de Anorexia Presencial;
- – o uso desnecessário de tecnologias quando podemos falar e ouvir;
- – e a necessidade de se alterar o modelo de transmissão de conhecimento: do modelo vertical para um mais horizontal.
Há, assim, dois movimentos:
- – para problemas que exigem novas tecnologias digitais colaborativas, o uso de novas tecnologias +cultura;
- – para problemas que NÃO exigem novas tecnologias digitais colaborativas, a revisão do uso de velhas tecnologias + a nova cultura.
É isso, que dizes?