Para compreender as mudanças atuais, é preciso fazer uma revisão na relação ser humano-tecnologia, pois estamos vivendo mudanças radicais por causa de alterações em tecnologias estruturantes da espécie: as de como nos relacionamos entre nós, a saber, comunicação, informação, trocas, aprendizado.
Entender o mundo de hoje exige uma revisão na relação humana com as tecnologias.
O senso comum trata o ser humano como um animal que usa a tecnologia como algo opcional e periférico.
O grande salto filosófico a ser feito é nos vermos como uma espécie tecnológica, a única no planeta.
Somos uma tecno-espécie.
Isso é o inÃcio de todo o processo de revisão necessária para compreender as mudanças atuais, pois estamos vivendo mudanças radicais por causa de alterações em tecnologias estruturantes da espécie: as de como nos relacionamos entre nós, a saber, comunicação, informação, trocas, aprendizado.
Enquanto tecno-espécie temos que entender que as tecnologias não são algo fora da espécie, mas próteses que fazem parte da espécie, com a qual nos relacionamos e estabelecem algo fundamental.
A relação entre possibilidade e necessidade, que define os limites da civilização.
É o que falarei neste outro post.
[…] (Só vamos entender essa premissa se encararmos de frente a concepção da filosofia tecno-cognitiva que prevê que não somos uma espécie natural, mas uma espécie artificial que só pode ser entendida dentro de um ambiente tecnológico, uma tecno-espécie, como detalhei aqui.) […]