Não joguem pedra nas atuais organizações. Se você está lendo este blog por algum motivo o modelo piramidal, setorial, gerencial, do presidente, diretor, gerente, chefe, colaborador e estagiários te trouxe até aqui.
Não cuspa no prato que comeu.
Mas também não o leve para dormir na sua cama! 🙂
A pirâmide organizacional foi a única forma possível para sobreviver ao aumento radical de complexidade da nossa sociedade nos últimos anos.
Dividir para gerir!
As atuais organizações imitaram os exércitos, que imitaram a igreja, ou a igreja imitou o exército, pouco importa.
- General, coronel, tenente, major, sargento, cabo e soldado.
- Papa, cardeal, bispo, padre e fiéis.
Paróquias e divisões.
Descartes neles: dividir para entender, entender para gerir.
Santa hierarquia, maldita hierarquia.
Tudo ia bem, mas tivemos dois problemas no modelo:
- – o aumento de 1 para 7 bilhões de habitantes em apenas 200 anos;
- – o big bang cognitivo ocorrido, a partir de 2004, com a macro-canalização da espécie, que nos levou a:
- um novo modelo de solução de problemas, ou seja de gestão, trazido pelo digital-participativo;
- a explicitação da crise da atual governança com o empoderamento dos canais pelo consumidor-cidadão e os exemplos novos, que mostram o quanto as organizações atuais são reticentes às mudanças necessárias e urgentes, o que gera uma tensão cada vez maior entre o lado de fora x o de dentro.
Sim, hoje temos na sociedade uma nova forma de solucionar os problemas que FINALMENTE pode nos tirar do modelo clero-militar que tanto nos deu e tanto nos tirou.
Os ambientes digitais estão cirando uma nova hierarquia, sai o gestor diretor e passa a gerir algorítimos e são estes que gerenciam as pessoas.
Uma plataforma digital participativa se encarrega de monitorar o que hoje um gestor tem que fazer: quem faz o que, quando, de que forma e quando entrega.
O gestor deixa de ser alguém que controla pessoas e passa a gerenciar a plataforma digital participativa e seus respectivos algorítimos.
As organizações passam a sair do modelo piramidal oral-impresso para um novo modelo digital participativo, no qual a regulagem das ações passa a ser feita por um robô.
Esse é o grande salto da governança organizacional atual para a digital, emergente.
O que levará a organização contar com cada vez mais e mais demandas, sem ter problemas de ofertas, o que hoje não ocorre.
Para isso, é preciso experimentar e começar gradualmente, passo a passo.
Esse é o desafio.
Muitos falam, até intuem, mas poucos atuam para experimentar.
É isso, que dizes?