Tenho que agradecer muito a oportunidade que tenho tido de poder estar trabalhando na IplanRio, montando meu primeiro laboratório de inovação colaborativa, que vai dentro da metodologia que desenvolvi com meus alunos ao longo dos últimos 7 anos, que está bem resumida aqui no meu novo livro.
O trabalho de montagem do laboratório passa no que brincamos na turma por uma “lava-jato”, que é o processo de capacitação do ponto “A” para um ponto “B”.
Vou falar dessa passagem entre os dois pontos.
Recebo um aluno que está intoxicado pelo atual ambiente cognitivo, ( e isso vale para todas as turmas em todos os lugares) e preciso “apertar” alguns “nós” emocionais e cognitivos, como se fosse um do-in cognitivo/emocional para liberar determinadas “energias”.
O trabalho de liberação de energia visa lidar melhor, pela ordem:
- – com uma inovação radical (e assim o método vale parcialmente para qualquer projeto de inovação radical) ver mais sobre isso aqui;
- – com a passagem de uma organização monocêntrica para uma policêntrica. Ou no popular, para uma empresa 2.0.
Bom, vamos ver o cenário geral de de onde estamos vindo e para onde estamos indo.
A forma mais fácil de explicar os efeitos da Revolução Cognitiva Digital tem sido a passagem de um mundo sem-canal para um mundo dos com-canal, no fim do processo da democracia do conteúdo, mas a ditadura cognitiva dos canais.
Como o aluno chega?
- Epistemologicamente ou cognitivamente:
- – considera que a verdade é aquela que está aí;
- – não consegue separar percepção da realidade.
- Afetivamente falando:
- – eu sou uma engrenagem da organização sem voz e sem participação;
- – a culpa por eu não viver uma vida melhor e mais feliz é do outro, normalmente uma autoridade qualquer.
Isso nos leva para:
- Baixa auto-estima;
- Baixa capacidade de abstração.
Tal cenário talvez permita um trabalho para inovação incremental, mas NUNCA, nunca para uma inovação radical e a promoção da passagem de um ambiente monocentrado para um policentrado, ou de ambientes 1.0 para 2.0. Ou de um mundo sem canal para um outro com canal.
O que precisa ser feito?
Atacar estes nós de energia para preparar esse aluno para sair dessa passividade para um ambiente pró-ativo que possa promover a inovação radical, que exige abstração, veja mais aqui sobre isso.
Veja o roteiro a ser trabalhado aqui.
Que dizes?
Versão 1.0 – 08/10/2013 – Colabore revisando, criticando e sugerindo novos caminhos para a minha pesquisa. Pode usar o texto à vontade, desde que aponte para a sua origem, pois é um texto líquido, sujeito às alterações, a partir da interação.
[…] O do-in cognitivo […]