Resumo do artigo feito pelo Tio Chatinho:
Neste artigo, Nepô apresenta a transição da Escrita 1.0 para a Escrita 2.0, marcada pela chegada das Tecnologias Digitais Mais Inteligentes (TDMIs). O texto discute como o desafio da escrita se desloca da execução para a originalidade, destacando que, embora todos agora possam produzir textos com apoio de agentes inteligentes, o verdadeiro diferencial passa a ser a capacidade humana de criar ou reorganizar paradigmas fora do mainstream.
As melhores frases do artigo:
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A Escrita 2.0 inaugura a era em que pensar bem vale mais do que redigir bem.
- Quanto mais automatizada a escrita, mais escassa se torna a originalidade.
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O que separa o criador do repetidor é o tipo de prompt que cada um prepara.
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A Escrita 2.0 exige menos dedos e mais discernimento.
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Os textos do futuro não serão medidos pela forma, mas pela profundidade da inovação que provocam.
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Originalidade é o novo capital simbólico da era pós-escrita.
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As melhores frases dos outros:
“É melhor falhar na originalidade do que ter sucesso na imitação.” – Herman Melville.
“A originalidade não é mais do que uma imitação criteriosa.” – Voltaire.
“Não se escreve por se querer dizer alguma coisa, escreve-se porque se tem alguma coisa para dizer.” – Scott Fitzgerald.
“Uma máquina consegue fazer o trabalho de 50 homens ordinários. Nenhuma máquina consegue fazer o trabalho de um homem extraordinário.” – Elbert Hubbard.
As melhores frases do artigo:
Com o surgimento das TDMIs (Tecnologias Digitais Mais Inteligentes ou “Inteligência Artificial” para os que gostam de confusão), descentralizamos a expressão escrita.
Hoje, qualquer pessoa pode se expressar, através da escrita, tendo o apoio de um agente inteligente.
Se expressar, através da escrita, deixou de ser um privilégio de alguns e passou a ser algo acessível a qualquer um.
Como sempre acontece com a chegada de novas tecnologias tapamos determinados buracos e abrimos outros.
Sim, escrever é, além de tudo, um exercício da mente que ajuda as pessoas a pensarem melhor.
Com a chegada da Escrita 2.0, haverá uma tendência das pessoas escreverem menos e isso vai nos levar a reduzir o exercício mental da escrita.
Por outro lado, um novo exercício começa a ser praticado pela mente pós-digital: a capacidade de dialogar e orientar os agentes mais inteligentes a expressar aquilo que elas desejam.
Se hoje o desafio de realizar a expressão escrita se tornou acessível a todos, a diferença não é mais em produzir texto, mas o tipo de texto que será produzido.
Não importa mais que alguém apresente um texto, pois executá-lo é fácil. O difícil é a capacidade criativa de se afastar do mainstream.
Por tendência, os Agentes Inteligentes da Escrita 2.0 vão tender a apresentar aquilo que está no mainstream, o diferencial é a capacidade que passamos a ter de nos afastar dele.
Os Agentes Inteligentes conseguem facilitar a produção do texto, mas a capacidade de ser original dependerá cada vez mais das pessoas que estão no comando do processo.
A verdadeira autoria migrou do ato de escrever para o ato de conceituar.
A Escrita 2.0 inaugura a era em que pensar bem vale mais do que redigir bem.
Quanto mais automatizada a escrita, mais escassa se torna a originalidade.
O que separa o criador do repetidor é o tipo de pergunta que cada um faz à máquina.
Os algoritmos podem gerar frases, mas não revoluções conceituais.
A mente criadora será a nova demanda da expressão escrita.
A Escrita 2.0 exige menos dedos e mais discernimento.
Originalidade é o novo capital simbólico da era pós-escrita.
Os textos do futuro não serão medidos pela forma, mas pela profundidade da inovação que provocam.










