Nepôsts – Rascunhos Compartilhados – 17 anos

Resumo do texto:

No presente texto, Nepô nos apresenta uma visão sobre a transição do Sapiens 1.0 para o Sapiens 2.0, caracterizando-a como uma Renascença Civilizacional moldada pelas revoluções midiáticas digitais. Essa Renascença, parte do Espiral Civilizacional Progressivo, reflete ciclos históricos de Renascença, Consolidação e Crise. Abordagens como a Ciência Social 2.0 e a Existenciologia emergem como pilares fundamentais, propondo paradigmas estruturais que priorizam a singularização, autonomia e criatividade. Nepô reforça que a formação do Sapiens 2.0 exige novas estratégias educacionais e metodológicas para lidar com a complexidade crescente, enfatizando o papel dos meios de comunicação como importantes essas mudanças.

As frases de divulgação do artigo:

• “O maior perigo em tempos de turbulência não é a turbulência em si, mas agir com a lógica do passado.” – Peter Drucker (1909 – 2005) .
• A Renascença Civilizacional é o ponto inicial de ajuste que define novas eras para o Sapiens.
• A transição para o Sapiens 2.0 é marcada por uma complexidade demográfica sem precedentes.
• A Ciência Social 2.0 oferece um novo paradigma, integrando mídia, demografia e cooperação.
• A Existenciologia promove a singularidade e o aprimoramento da experiência humana.
• A Educação 2.0 capacita o indivíduo para navegar em um mundo de escolhas exponenciais.
• Singularizar-se não é uma opção; é uma necessidade estrutural do Sapiens 2.0.
• As revoluções midiáticas são interruptoras que impulsionam novas eras civilizacionais.
• Paradigmas existenciais fortes orientam a criação de vidas mais significativas.
• A Renascença Civilizacional Digital marca o início da civilização descentralizada.

Livros sugeridos para aprofundamento:

1. Sapiens 2.0: como viver mais e melhor em um mundo mais dinâmico, descentralizado e inovador – Carlos Nepomuceno
2. A Galáxia de Gutenberg – Marshall McLuhan
3. Flow: uma psicologia do alto desempenho e felicidade – Mihaly Csikszentmihalyi

Conceitos Bimodais:

1. Renascença Civilizacional: Ajuste entre paradigmas antigos e novos, promovendo uma nova era civilizacional.
2. Espiral Civilizacional Progressiva: Ciclos de Renascença, Consolidação e Crise, orientando a evolução do Sapiens.
3. Existenciologia: Estudo da existência humana focado na singularização e desenvolvimento único.

Vamos ao Artigo:

No segundo semestre de 2024, aprofundamos ainda mais os estudos sobre a transição do Sapiens 1.0 para o Sapiens 2.0 em um mundo moldado por mudanças aceleradas, personalização crescente e descentralização imediata. 

Durante esse período, consolidamos a visão de uma Renascença Civilizacional, impulsionada por novas abordagens nos modelos de cooperação e paradigmas existenciais. 

A Renascença Civilizacional é um momento de transição em que antigos paradigmas são ajustados para atender às novas demandas de sentir, pensar e agir de uma sociedade. 

Esse acontecimento é recorrente na história humana e ocorre como uma preparação para a passagem de uma civilização menos desenvolvida para outra mais avançada. 

É uma etapa inicial da Espiral Civilizacional Progressivo , em que novos paradigmas estruturais são criados para viabilizar uma nova era civilizacional. 

Esses momentos são impulsionados por mudanças nos modelos de comunicação e cooperação, desencadeadas por revoluções midiáticas, como a transição para as mídias digitais que vivenciamos atualmente.

O Espiral Civilizacional Progressivo é uma metáfora que descreve a evolução da sociedade humana ao longo do tempo, marcada por três ciclos recorrentes: Renascença, Consolidação e Crise Civilizacional.

Esses ciclos refletem o impacto das mudanças nos modelos de cooperação em resposta ao aumento da complexidade demográfica e às inovações tecnológicas.

1. Renascença Civilizacional: momento inicial de ajuste, quando novos paradigmas são introduzidos para lidar com as demandas de uma sociedade mais complexa. É o período de criação de novas formas de sentir, pensar e agir, possibilitadas, em grande parte, por revoluções midiáticas que alteram os modelos de comunicação e cooperação; 
2. Consolidação : Após a Renascença, os novos paradigmas se estabilizaram e começaram a ser amplamente adotados pela sociedade. Esse é um período de maior previsibilidade e estabilidade; 
3. Crise Civilizacional : Surge quando os modelos consolidados se tornam incompatíveis com o aumento contínuo da complexidade demográfica e as novas demandas sociais. É um momento de tensão que sinaliza a necessidade de uma nova Renascença para reiniciar o ciclo.

O Espiral é uma forma de compreender a evolução humana como um processo contínuo de inovação e adaptação, onde as mudanças estruturais são essenciais para a sobrevivência e o desenvolvimento do Sapiens.

Essa transformação exige que adaptemos nossa compreensão e práticas para lidar com a complexidade crescente.

A Ciência Social 2.0 foi um eixo central de nossas reflexões, destacando o papel das mídias como catalisadores das eras civilizacionais. 

Inspirados por McLuhan, ressaltamos a inadequação da Ciência Social 1.0 em interpretar fenômenos como a digitalização e propusemos uma nova abordagem que integra mídia, demografia e novos modelos de cooperação. 

Essa base teórica orientou a revisão de disciplinas correlatas, como administração, psicologia e educação, para alinhar-se às exigências do mundo digital.

Na esfera da Educação 2.0, abordamos ainda mais fundo a necessidade de formar o Sapiens 2.0 com foco em autonomia, discernimento e aprendizado contínuo. 

Argumentamos que o ensino deve capacitar indivíduos para navegar em um ambiente de escolhas exponenciais, promovendo habilidades de cura, análise crítica e adaptação constante. 

A formação educacional não é apenas um processo técnico, mas uma ferramenta estratégica para preparar gerações para um futuro descentralizado.

Aprofundamos a questão da Existenciologia.

Existenciologia é o estudo da especificidade da existência humana. 

Busca identificar e desenvolver os melhores paradigmas (formas de sentir, pensar e agir) que possam proporcionar uma vida mais longa e de maior qualidade. 

Essa abordagem foca em promover reflexões e práticas que potencializem a singularidade e a criatividade do ser humano, fundamentadas em aprendizados do passado e na adaptação às mudanças contemporâneas. 

A existenciologia enfatiza a importância de escolhas conscientes para lidar melhor com a complexidade da vida, oferecendo ferramentas para o aprimoramento contínuo da experiência humana.

A psicologia, assim, foi tratada como parte da ciência da inovação pessoal, que conecta saúde emocional, mental e física em uma abordagem mais preventiva e integrada dentro da Existenciologia.

Essa abordagem reforça a ideia de que a Existenciologia deve ser uma ferramenta de empoderamento, ajudando os indivíduos a maximizar seu potencial único.

Argumentamos que a singularização não é apenas uma escolha, mas uma necessidade estrutural para lidar com o novo ambiente de sobrevivência.

Finalmente, organizamos os paradigmas existenciais em um modelo que inclui visão, atitudes e considerações. 

Essa estrutura permite aos indivíduos compreender o futuro, adotar comportamentos consistentes e medir o progresso em direção a vidas mais significativas. 

A singularização foi posicionada como um dos maiores desafios e oportunidades do Sapiens 2.0, exigindo adaptações contínuas tanto no nível pessoal quanto coletivo.

Concluímos que o semestre foi marcado pela consolidação de ideias estruturantes e pelo ajuste de metodologias para enfrentar os desafios da Civilização 2.0.

Os conceitos desenvolvidos servirão de base para aprofundar a pesquisa e expandir a disseminação dessas ideias nos próximos ciclos. 

O foco consiste em integrar a teoria ao operacional, oferecendo caminhos claros para a transição individual e coletiva rumo a um mundo mais descentralizado, dinâmico e inovador.

É isso, que dizes?

Livros sugeridos para aprofundamento:

• “Sapiens 2.0: como viver mais e melhor em um mundo mais dinâmico, descentralizado e inovador” – Carlos Nepomuceno
• “A Galáxia de Gutenberg” – Marshall McLuhan
• “Fluxo: uma psicologia do alto desempenho e da felicidade” – Mihaly Csikszentmihalyi

Conceitos Bimodais:

• Renascença Civilizacional: Momento de ajuste entre paradigmas antigos e novos, proporcionando uma transição para um modelo de cooperação mais sofisticado.
• Curadoria 2.0: Modelo de cooperação baseado em blockchain, promovendo descentralização e autonomia.
• Existenciologia: Estudo das características humanas com foco na singularização e no desenvolvimento de potenciais únicos.
• BOMTRC: Métrica que avalia bem-estar pessoal considerando bom humor, otimismo, motivação, resiliência e criatividade.
• Psicologia 2.0: Abordagem integrada que alia personalização e novas tecnologias às demandas emocionais do Sapiens.