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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito pelo Tio Chatinho (ChatGPT):

No presente texto, Nepô nos apresenta uma análise crítica do livro “Esteja, viva, permaneça 100% Presente: O poder da disciplina, do foco e dos minihábitos para conseguir realizar seu potencial máximo” de Joel Moraes. Nepô, inspirado por Moraes, aborda a importância de distinguir entre recomendações universais, chamadas de Generatividades Existenciais, e aquelas específicas a indivíduos ou grupos, denominadas Particularidades Existenciais. Nepô discorda de algumas ideias de Moraes, argumentando que é essencial separar estas categorias para fornecer orientações eficazes. Além disso, ele critica a visão de Moraes sobre sucesso e riqueza, defendendo uma abordagem focada em processos contínuos de desenvolvimento pessoal e independência financeira. Nepô também destaca a diferença entre disseminadores e organizadores de narrativas, sugerindo que Moraes se enquadra mais na primeira categoria, enquanto ele próprio se identifica como um organizador de narrativas voltado para conceituadores e disseminadores.

Vamos ao Artigo:

“Culpar mãe ou pai, então, é um clássico. Mas isso não é remédio para dor. No máximo, um paliativo ou anestésico temporário.”  Joel Moraes.

Vamos Rebimodalizar o livro “Esteja, viva, permaneça 100% Presente: O poder da disciplina, do foco e dos minihábitos para conseguir realizar seu potencial máximo” de Joel Moraes.

 

Já tínhamos feito isso em outra imersão, mas vamos voltar ao texto.

 

Este é o segundo artigo.

 

Coloquei o livro na Bibliografia Básica Bimodal, pois é bem inspirador com várias dicas importantes nessa passagem do Sapiens 1.0 para o 2.0.

 

Resolvi, entretanto, começar pelas discordâncias neste artigo e depois voltar a falar das concordâncias em dois artigos.

 

Queria trazer duas questões, antes de nos dedicarmos a comentar os trechos do Joel.

 

A questão da Generatividades e das Particularidades 

 

Diz ele:

“Não existe crença errada ou certa, e sim (in) adequada para aquela pessoa.”

 

Aqui temos um problema de separação entre as Generatividades e as Particularidades.

Quando comentei com uma das minhas primas, que estava fazendo um livro sobre Bem Viver, ela riu e disse: “Papo de Felicidade? Cada um tem a sua e não podemos generalizar?”.

 

Será?

 

E aí temos justamente esse conflito fundamental na conversa sobre sugestões Paradigmas Existenciais Mais Fortes.

 

É preciso separar o que são Generatividades das Particularidades. Vamos detalhar:

 

  • Generatividades Existenciais – recomendações que podem ser usadas por qualquer Sapiens;
  • Particularidades Existenciais – recomendações que só servem para uma pessoa ou um grupo muito específico.

 

Vejamos dois exemplos:

 

  • Se afastar de pessoas tóxicas é uma Generatividade Existencial, pois vale para todos os Sapiens; 
  • Ter o xadrez como um hobbie de fim de semana vale para o Nepô e outros tantos, mas não para todo mundo, pois é uma Particularidade Existencial.

 

É bem comum que a gente confunda um com outro.

 

Quando minha prima afirma que não é possível se ter um Guia de Bem Viver, pois cada um é cada um, ela está radicalizando as Particularidades Existenciais.

 

Nenhuma sugestão geral pode ser adotada por todas as pessoas.

 

Quando lemos as recomendações dos Estóicos, que se encaixam em Generatividades Existenciais temos:

 

  • Agir com sabedoria, coragem e justiça e temperança;
  • Aceitação de não querer mudar o imutável;
  • Foco no presente;
  • Autocontrole diante das situações estressantes.

 

Todas estas são recomendações que se encaixam como Generatividades Existenciais, que são recomendadas para todos.

 

Obviamente, que cada um pode interpretar e agir a partir destas sugestões de forma particular, mas as sugestões não se alteram por causa disso.

 

Se analisarmos os Paradigmas Existenciais do Ikigai, que sugere que cada um procure um meio termo entre:

 

  • Capacidade;
  • Paixão;
  • Demanda social;
  • Viabilização Financeira.

 

São recomendações que valem para todos – mas o que cada um vai achar como Paradigma Existencial faz parte das Particularidades.

 

É comum no campo da Inovação Pessoal misturarmos Particularidades com Generatividades.

E também não detalhar, com mais precisão, os diversos tipos de perfis existentes, que precisam de adaptações.

 

Uma pessoa que abraça um Paradigma Existencial Missionário Disruptivo na Conceituação, por exemplo, terá que ter consciência de que os resultados virão no longo prazo.

 

Diferente de quem abraçou um Paradigma Existencial Missionário Disruptivo na Operação, que tem mais chance de resultados mais imediatos.

 

A separação entre um Disseminador e um Conceituador

 

Diz ele:

 

“Eu não estaria utilizando meu principal talento ali, que é de comunicador e treinador.”

 

A partir disso, tenho a necessidade de fazer uma separação importante.

 

Moraes é mais um disseminador do que um Conceituador. O foco dele é atingir clientes mais leigos com recomendações de uma vida melhor.

 

Moraes não é um Organizador de Narrativas, que se preocupa em organizar o Ambiente de Diálogo da Inovação Pessoal – que é o meu caso.

 

Um Organizador de Narrativas tem como característica:

 

  • Procurar atingir mais conceituadores e disseminadores, com uma abordagem mais científica;
  • Classificar os conceitos, as diversas abordagens e os diferentes agentes, que atuam no cenário, tanto dos que oferecem quanto dos que vão consumir o material produzido;
  • Questionar conceitos dúbios, dicotomias inadequadas e colocar no lugar conceitos mais precisos e dicotomias mais adequadas;  
  • Procurar revisar os padrões e os porquês das coisas, procurando analisar o cenário mais geral;
  • Esta abordagem permite a criação de ambientes de formação de disseminadores e conceituadores.

 

Um Disseminador de Narrativas tem como característica:

 

  • Procurar atingir mais o público leigo;
  • Escolher uma abordagem disponível ou mixar algumas existentes, podendo introduzir algumas melhorias incrementais;
  • Se utilizar dos conceitos mais comuns;  
  • Operar com sensações e com os padrões existentes;
  • Esta abordagem permite a massificação de narrativas criadas por Organizadores de Narrativas.
Os questionamentos que faço à Narrativa de Joel 

 

O conceito de Sucesso como sinônimo de resultado e não de processo

 

Diz ele:

“Até atingir o sucesso com que você sonha.”

O sucesso não deve ser procurado nos resultados, mas num progressivo e continuado processo de singularização.

São duas abordagens que estão em conflito diante do conceito sucesso:

  • A Abordagem de Sucesso Mais Coisitivista – Sucesso baseado em resultados, num objetivo fechado;
  • A Abordagem de Sucesso Mais Missionária – Sucesso baseado em processo, num objetivo em aberto.

Note que num Paradigma Existencial Mais Missionário e Descentralizador não existe um sonho de sucesso (resultado), mas de estar o tempo todo se desenvolvendo.

Aqui, temos uma contradição no texto de Moraes, que defende sempre o processo e não o resultado.

“Os profissionais identificavam-se com os conceitos que eu transmitia, como o de que O SUCESSO É TREINÁVEL.”

Eu Bimodalizaria esta frase da seguinte maneira:

Uma vida mais significativa é treinável, desde que tenhamos as Generatividades Existenciais adequadas, que nos permitam desenvolver as nossas Singularidades.

VUCA é um conceito muito ruim

“Como o mundo atual é VUCA (em inglês) ou VICA (em português) – volátil, incerto, complexo e ambíguo.”

O conceito é bonitinho e se disseminou rápido, assim como BANI (Frágil, Ansioso, Não linear e Incompreensível).

Detalho as minhas críticas que podem ser vistas aqui: 

https://nepo.com.br/2021/05/06/por-que-vuca-e-bani-sao-conceitos-toxicos/

E aqui:

https://nepo.com.br/?s=vuca

Basicamente, estes são meus argumentos anti-Vuca e Anti-Bani:

Vivemos uma mudança DRED (Disruptiva, Rápida, Estrutural e Desconhecida), que gera sensações meio BANI e meio VUCA, a saber: de volatilidade, de incerteza, complexidade, de ambiguidade, de fragilidade, de ansiedade, de fragilidade, algo não linear e meio incompreensível. Estas são as sensações e desconfortos que as pessoas estão tendo ao se relacionar uma mudança desse tipo.

Não se está olhando para a Revolução da Sobrevivência, quando criamos o conceito VUCA, mas para as sensações que estamos tendo ao conviver com ela.

Nem todo mundo quer sair do Zecapagodismo 

Diz ele:

“Muitas pessoas vivem um cotidiano miserável e medíocre por não terem a menor ideia de qual é seu maior talento natural, e há aqueles que até sabem qual é, mas não o usam. Em ambos os casos, falta clareza, autorresponsabilidade, compromisso com seu objetivo particular.”

Sim, uma vida mais significativa é uma escolha que se faz e quando não se quer caminhar nessa direção, não adianta insistir.

Já aprendemos com os ensinamentos de Bill Wilson (1895-1971) que:

Mudanças mais endógenas e mais disruptivas – que exigem um grande esforço individual –  precisam de marketing de atração e não de convencimento.

Acredito que qualquer livro de Inovação Pessoal – alguns deles fazem isso – deve começar com a seguinte questão:

Você quer tomar a pílula vermelha e sair de Matrix ou está se sentindo bem por aí?

Ele complementa:

“Quanto mais as pessoas vivem à mercê das opiniões alheias e não despertam para desenvolver seu verdadeiro talento, mais se frustram.”

Tem gente que gosta e não quer sair dessa forma de estar no mundo.

Eu sugiro refazer a frase da seguinte maneira:

“Se você vive em função de opiniões alheias e isso tem te incomodado, talvez eu possa fazer sugestões para que desenvolva seu talento, elimine o peso da opinião de terceiros na sua vida e reduza determinado tipo de frustração na vida.”

Não adianta impor mudanças que exigem grandes esforços. É preciso oferecer ajuda e esperar que as pessoas deem o primeiro passo.

Quem não quer dar um primeiro passo na direção de mudanças mais profundas, simplesmente, não deve ser encarado como cliente de projetos de Inovação Pessoal mais consistentes.

Uma visão mais Instagrante 

Diz ele:

“A maioria das pessoas quer ter sucesso, ser vista e notada, estar na raia 4 da própria vida.”

Se ele tivesse dito que cada um quer estar dentro da sua raia escolhida, que lhe dá uma sensação de bem estar maior, ok.

Aqui temos um lado meio Instagrante do Joel Moraes.

Vou mais na linha do Mark Manson, quando sugere que temos que aprender a nos importar cada vez menos com o que os outros vão pensar.

O Sucesso Missionário não é medido pelos outros, mas pela nossa capacidade de sentir que estamos conseguindo colocar nosso talento de forma cada vez melhor.

“Por que é importante as pessoas quererem ficar ricas? A resposta dessa figura que admiro demais é ótima: — Para poder realizar a maioria de seus sonhos e ser quem elas.”

Aqui, vejo mais um lado do jeito Instagrante do Joel.

Ser rico é algo bem Instagrante.

Vou refazer a frase:

Riqueza é uma coisa e independência financeira é outra.

Defender que as pessoas tenham independência financeira, conseguindo ter, cada vez mais liberdade, para desenvolver o seu Potencial Singular, ok.

“Ser rico” é algo que faz parte do modo Instragrante, exógeno, meio vago, que mais confunde do que atrapalha.

Uma pessoa que coloca o Missionarismo para rodar tende a ser mais Minimalista.

Ele diz:

“O dinheiro dá acesso a uma vida com qualidade e também me dá tempo para buscar tudo o mais que não se compra, que é poder elevar minha consciência, me desenvolver como pessoa e ser livre e leve para pensar da forma que eu quiser, fazendo o bem e atingindo mais pessoas.”

O risco é o dinheiro passar a ser um fim e não um meio.

Colocaria da seguinte forma: independência financeira é algo extremamente saudável, riqueza é algo vago que dá margem a muita confusão.

Não gosto também desta expressão:

“Vou explicar qual foi o método que me fez um vencedor. Se você colocá-lo em ação, ele vai mudar seus resultados.”

Trocaria a expressão “vencedor” por uma pessoa que vive uma vida significativa.

Frases Top do Joel:
  • Temos uma sociedade medrosa, de pouca lucidez, acuada, que teme perder tudo.
  • É muito mais fácil levantar um muro de lamentações do que enxergar a realidade.
  • Seguir os outros que estão bem, sem tirar a bunda da cadeira, é ilusão.

É isso, que dizes?

“Nepô é o filósofo (cientista da sabedoria) da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.” – Léo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções.” – Fernanda Pompeu.

“Nepô tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos.” – Fernanda Pompeu.

Ser capaz de encontrar e inter-relacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.” -Fernanda Pompeu.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Segunda Imersão (de julho a dezembro de 2024.)

Valor: R$ 730,00, sem pix.

(Ganha como brinde o mês de junho, acessando todos os áudios do semestre)

Bora?

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Mais dúvidas?

Me pergunta….

Abraços,
Nepô.

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