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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

No presente texto, Nepô nos apresenta a crise da Ciência Social como o principal problema enfrentado na difícil tarefa de entender o Digital. Utilizando os ensinamentos de Thomas Kuhn (1922-1996) sobre as fases normais e extraordinárias da ciência. Nepô argumenta que a Ciência Social, mãe de todas as ciências sociais, precisa evoluir para uma nova versão 2.0 para compreender melhor o contexto atual, caracterizado por uma das maiores crises civilizacionais e uma disrupção na sobrevivência do Homo sapiens devido às novas tecnologias digitais. Nepô enfatiza que o aumento da complexidade demográfica exige mais participação e responsabilização individual, levando a uma maior singularização das pessoas, um movimento refletido nas atuais tendências da Psicologia Cognitiva e Positiva.

No presente texto, Nepô nos apresenta ainda uma análise sobre a obra “Garra: O poder da paixão e da perseverança” de Angela Duckworth, destacando a importância de encontrar e desenvolver nossos talentos para acelerar o aprendizado e promover o bem-estar. Ele argumenta que atuar em áreas alinhadas com nossas vocações aumenta a eficiência cerebral e gera energias positivas, reforçando a ideia de que o esforço contínuo é fundamental para o progresso e o sucesso. Citando Nietzsche, Duckworth critica a valorização exagerada do talento inato, que muitas vezes serve como desculpa para não enfrentar desafios e explorar todo o potencial individual. Ela enfatiza que, além de paixão e vocação, é crucial ter um propósito maior para que o esforço seja sustentável e significativo ao longo do tempo.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. Depois de muito estudar o Digital, percebo que o principal problema que temos hoje é a crise da Ciência Social.
  2. A Ciência Social é a mãe de todas as demais Ciências Sociais, nas quais estão a Psicologia, a Educação, a Economia e a Administração, entre outras.
  3. Não é possível, portanto, falar do futuro em qualquer área sem que superemos a Crise da Ciência Social.
  4. Estamos saindo de uma das maiores Crises Civilizacionais já vividas pelo Sapiens!
  5. É preciso entender que quando temos Crises Civilizacionais, haverá uma forte tendência a redução da singularização do Sapiens.
  6. Quando temos Crises Civilizacionais, a tendência é de que Paradigmas Existenciais Mais Singularizadores percam espaço na sociedade para os Mais Pasteurizadores.
  7. Quando você passa a atuar na área que você tem mais vocação, a sua velocidade de aprendizado é maior!
  8. Encarar de frente nossos potenciais e partir para desenvolvê-los, nos obriga a combater em nós o vitimismo, o relativismo e o reclamismo.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“Oitenta por cento do sucesso na vida é dar as caras.” Woody Allen.

Vamos dar continuidade à Bimodalização do livro “Garra: O poder da paixão e da perseverança.” de Angela Duckworth.

Este é o terceiro artigo.

Primeiro parênteses

Houston não temos um problema!

Qual é o problema, Nepô?

Não é um problema pequeno.

Como nos ensinou Thomas Kuhn (1922-1996) a ciência passa sempre por duas fases: a normal e a extraordinária:

Na Ciência Normal, desenvolvemos incrementalidades depois de quebras disruptivas de Paradigmas;
Na Ciência Extraordinária, criamos novos Paradigmas depois do desenvolvimento de incrementalidades.

Depois de muito estudar o Digital, percebo que o principal problema que temos hoje é a crise da Ciência Social.

A Ciência Social é a mãe de todas as demais Ciências Sociais, nas quais estão a Psicologia, a Educação, a Economia e a Administração, entre outras.

Não é possível, portanto, falar do futuro em qualquer área sem que superemos a Crise da Ciência Social.

Temos estudado nesta imersão os Inovadores Pessoais, a maior parte dele com formação em Psicologia, que conseguem ver uma parte da crise e não sua visão mais completa.

Ajuda muito passar a utilizar a nova Ciência Social 2.0 quando pensamos em atuar neste mundo Pós-Digital para que possamos entender o contexto geral, pois estamos:

Saindo de uma das maiores Crises Civilizacionais já vividas pelo Sapiens!
Promovendo a maior disrupção na sobrevivência do Sapiens dentro da nova Civilização 2.0, através do uso das novas Tecnopossibilidades Digitais;
E que tudo isso está diretamente relacionado ao salto demográfico exponencial, que vivemos nos últimos 200 anos, de um para oito bilhões de Sapiens.

Temos lido um livro por semana, de diversos autores, que conseguem entender parte e não o todo do problema.

O que é importante entender?

O Sapiens quando aumenta a Complexidade Demográfica, tendo mais gente para sobreviver, precisa obrigatoriamente aumentar:

A maior participação das pessoas nos processos e nas decisões das suas vidas, tanto no âmbito individual quanto no coletivo;
Isso implica, necessariamente, em mais responsabilidades;
E mais responsabilidades, implica em maior singularização de cada pessoa.

Todo o movimento da Psicologia 2.0, por exemplo, na linha da Psicologia Cognitiva ou da Positiva vai na direção da singularização.

Não é um movimento apenas motivado pelos Renascentistas, mas algo que se encaixa em um movimento maior.

Vontade de mudar já havia no passado, o que faltava era a adesão das pessoas, que sentem a demanda por mais singularização e responsabilização.

Estamos hoje com uma forte demanda de alteração no que podemos chamar de Paradigmas Existenciais.

Paradigmas Existenciais são formas de sentir, pensar e de agir, que são disseminados na sociedade e guiam a Formatação Básica Obrigatória das pessoas.

Paradigmas Existenciais

Os Paradigmas Existenciais variam:

Regionalmente – a partir da tradição cultural de determinados países;
Na Civilização – a partir do momento Civilizacional existente (Renascente, de Crise ou Consolidante).

É preciso entender que:

Quando temos Crises Civilizacionais, haverá uma forte tendência a redução da singularização do Sapiens;
E nas Renascenças Civilizacionais – como agora – um movimento pró-Singularização para que possamos viver numa nova sociedade mais descentralizada.

Portanto, não é por acaso que vemos hoje um forte movimento no campo da Psicologia, por exemplo, na direção da Singularização.

Paradigmas Existenciais são disseminados, se tornam parte da cultura de uma região, passam a ser disseminados pela família, passam pela educação formal e entram pelo mercado de trabalho e em todas as relações sociais.

Vejamos a regra:

Quando temos Crises Civilizacionais, a tendência é de que Paradigmas Existenciais Mais Singularizadores percam espaço na sociedade para os Mais Pasteurizadores;
E vice-versa. Quando temos Renascenças Civilizacionais, a tendência é de que Paradigmas Existenciais Mais Singularizadores ganhem espaço na sociedade sobre os Mais Pasteurizadores.
Porém, estes são fatores conjunturais dentro das mudanças civilizacionais, mas, além deles, temos os estruturais, algo que se tornou a cultura de uma determinada região.

São os Paradigmas Existenciais Mais Hegemônicos, pois temos:

Paradigmas Existenciais Mais Hegemônicos – que estão enraizados e vão definir a Formatação Básica Obrigatória da maioria das pessoas naquele Ambiente de Sobrevivência;
Paradigmas Existenciais Mais Alternativos – novas propostas para a Formatação Básica Obrigatória das pessoas.

Os Paradigmas Existenciais Hegemônicos se dividem da seguinte maneira:

As dicotomias entre os diferentes tipos
de Paradigmas Existenciais Mais Hegemônicos
Mais Empreendedor
Menos Empreendedor
Mais Proativista
Menos Proativista
Mais Singularizador
Menos Singularizador

 

 

 

Se analisarmos três regiões do planeta, podemos dizer que:

No Japão, os que abraçam o Ikigai, tem um Paradigma Existencial Mais Empreendedor, Mais Proativista e Mais Singularizador;
Nos Estados Unidos, os que abraçam a ideia do modo americano de sucesso, tem um Paradigma Existencial Mais Empreendedor, Mais Proativista e Menos Singularizador;
No Brasil, de maneira geral, temos um Paradigma Existencial Menos Empreendedor, Menos Proativista e Menos Singularizador.

Um Ambiente de Sobrevivência que tem um viés mais Empreendedor, mais Proativista e Mais Singularizador, como vemos no Japão, tende a aumentar tanto a Taxa de Felicidade, quanto da Longevidade.

O esforço dos Inovadores Pessoas Renascentistas vai justamente na direção de defender um Paradigma Existencial Alternativo que substitua os atuais, que, de maneira geral, podem até ser Empreendedores e Proativistas, mas pouco Singularizadores.
Feito o parênteses, vamos retornar ao texto.
A vantagem de achar o seu talento é a velocidade que você ganha no aprendizado!

E aqui temos um Aprendizado Diamante:

“O que o talento nos proporciona é a capacidade de aprender coisas de modo relativamente rápido e fácil.” Qual é a novidade aqui?

Quando você passa a atuar na área que você tem mais vocação, a sua velocidade de aprendizado é maior!
A sua mente se sente mais confortável e mais viva, pois consegue se desenvolver mais;
E isso tudo dá uma sensação de bem estar que não é tão grande e profunda quando você está numa área em que a sua velocidade de aprendizado é menor.

Achar as suas vocações e colocá-las para rodar tem a seguinte vantagem:

Seu cérebro sente mais facilidade em fazer e aprender;
E também gera energias positivas, aumentando a taxa do seu BOMTRC.

Complementa ela:

“O talento nos ajuda a aprender mais rápido, é o esforço que nos faz progredir mais.”
A questão de tirar meu corpo fora

Um outro bom aprendizado com a Angela é a percepção de que não só temos uma tendência a valorizar o talento inato, sem esforço, como um sintoma da centralização – que é algo mais conjuntural.

Mas também, do ponto de vista estrutural, uma tendência de tirar meu corpo fora, quando vejo alguém conquistando coisas interessantes na vida.

Ela diz:

“Quando não conseguimos ver com clareza como a experiência e o treinamento levaram uma pessoa a um nível de excelência que esteja nitidamente acima da média, nossa reação automática é declarar que essa pessoa tem um “dom inato”.”

Se a pessoa nasceu com algo que eu não tenho, eu tiro meu corpo fora, pois ela deu sorte na vida, algo que eu não tive e não teria como fazer algo parecido.

Isso é mais estrutural do que conjuntural.

Angela cita Nietzsche nesse aprendizado, que diz:

“Só não falem de dons e talentos inatos! Podemos nomear grandes homens de toda espécie que foram pouco dotados. Mas adquiriram grandeza, tornaram-se ‘gênios’ (como se diz)… todos tiveram a diligente seriedade do artesão, que primeiro aprende a construir perfeitamente as partes, antes de ousar fazer um grande todo; permitiram-se tempo para isso, porque tinham mais prazer em fazer bem o pequeno e secundário do que no efeito de um todo deslumbrante.”

Encarar de frente nossos potenciais e partir para desenvolvê-los, nos obriga a combater em nós o vitimismo, o relativismo e o reclamismo.

Diz ela:

“A verdade é que a maioria de nós não está em posição de saber do que somos capazes, enquanto não colocarmos à prova nossos talentos de forma justa e séria. É natural preferir não encarar os desafios que revelariam todo nosso potencial, pois isso nos obriga a admitir o quanto podemos fazer se realmente nos esforçarmos.”

Ainda diz Nietzsche:

“Chamar alguém de ‘ divino ’ significa dizer: ‘ aqui não precisamos competir .”

E se tira o corpo fora.

Ela diz:

“É assim que nossa vaidade, nosso amor – próprio , favorece o culto ao gênio ”.

Do ponto de vista estrutural, sim, do conjuntural, não, pois depende da Topologia do Ambiente de Sobrevivência.

E complementa:

“Em outras palavras, mitologizar o talento nato nos livra de responsabilidade. Faz com que possamos relaxar e aceitar o status quo.”

O papel do Foco

Um dos pontos principais e recorrentes dos Inovadores Pessoais 2.0 é a questão do foco.

Uma vida melhor, mais longa e significativa, exige que a pessoa faça escolhas na direção de suas paixões e vocações.

Ela defende assim, algo que aparece há séculos no Ikigai:

“Focar em uma só atividade e aprimorá-la poderia trazer mais satisfação do que ser amador em várias coisas.”

Isso exige foco e tenacidade, dentro da ideia de que a excelência em algo que leva, pelo menos, uns 10 anos para que torne a pessoa realmente um especialista em algo.

Ela diz:

“Os primeiros dez mil vasos são difíceis, mas depois vai ficando mais fácil.”

Do talento para o êxito

Angela tem um padrão que achei interessante.

Ela diz:

“Depois de pensar durante mais de uma década sobre essa questão, às vezes sozinha e às vezes com colegas, enfim publiquei um artigo no qual exponho duas equações simples que mostram como se caminha do talento para o êxito.”

Ela apresenta o seguinte gráfico:

O que aprendemos aqui?

Que temos duas etapas na direção de uma vida mais longa e mais significativa:

É preciso se esforçar para se chegar a uma habilidade;
E que é preciso transformar a habilidade em uma atividade permanente.

São duas etapas.

Diz ela, uma Esforço Incentivadora:

“O esforço que uma pessoa dotada de garra dedica em um dia é importante, mas ainda mais importante é ela acordar no outro dia, e no outro, disposta a subir naquela esteira e continuar a correr.”

Ela lembra que ter Garra significa não se esforçar que nem um maluco, sem que se tenha algo maior:

“Seja o esforço diário motivado pela paixão ou pela simples necessidade, ele não vai nos levar até onde queremos ir, caso não estejamos trabalhando em algo de fato importante para nós.”

Como diz o aprendizado do Ikigai, não basta procurar uma paixão ou uma vocação, mas é preciso sentir que está construindo algo que vai além de nós.

O Sapiens sabe que vai morrer e trabalhar num projeto de transcendência para depois da nossa morte, é algo que aplaca essa difícil aceitação da finitude.

E complementa:

“O esforço entra nesses cálculos duas vezes, e não apenas uma. O esforço constrói a habilidade. Ao mesmo tempo, o esforço torna a habilidade produtiva.” // “À medida que os esforçados aprimoram sua habilidade, estão também empregando essa habilidade — para fazer cerâmica , escrever livros , dirigir filmes , dar concertos.”

Diz ainda:

“O talento é a rapidez com que as habilidades de uma pessoa aumentam quando ela se esforça. Êxito é o que acontece quando essa pessoa utiliza as habilidades adquiridas. // “Sem esforço, sua habilidade não passa do que você poderia ter feito, mas não fez. Com esforço, o talento se transforma em habilidade e, ao mesmo tempo, o esforço torna a habilidade produtiva.”

O reforço dos desafios pequenos e progressivos

Diz ela:

“Estudos realizados com pessoas altamente criativas revelam que elas, por vezes, procuram ativamente dificuldades e obstáculos para desenvolver suas habilidades ao máximo.”

Diga um F****-se para os outros, conforme nos ensina Galileu

“Aquele que se aventurar a avançar mais do que os outros, e ir mais longe do que é permitido pelo conhecimento humano, não deve ser dissuadido pelas críticas ou obstáculos impostos por quem o cerca.” – Galileu.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)

Valor: R$ 200,00, no pix.

Bora?

Quer doar e ganhar quatro aulas de aula gravada?

Por aqui:
https://chk.eduzz.com/2358389

Mais dúvidas?

Me pergunta….

Abraços,
Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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