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O áudio do artigo (exclusivo para os Bimodais, com exceção das quartas, quando disponibilizo na rede.) 

O que aprendi com este artigo?

Resumo feito por um Chatbox:

O texto do Nepô, inicia com a proposta de bimodalização do livro “Estoicismo e a arte da felicidade” de Donald Robertson, situando o estoicismo dentro do contexto da Inovação Pessoal Emocional 2.0. Discute-se a responsabilização progressiva como resposta à complexidade da sobrevivência, destacando a necessidade de projetos existenciais mais fortes. O texto aborda a influência dos estoicos na atualidade, ressaltando a importância do estoicismo na promoção da resiliência psicológica e na prevenção emocional. Além disso, compara o estoicismo com o conceito de Ikigai, destacando diferenças e semelhanças. Conclui-se com reflexões sobre a natureza da mente humana, a popularização do estoicismo e a transição da psicologia 1.0 para a 2.0, enfatizando a busca por tratamentos emocionais mais acessíveis e eficazes.

Frases de Divulgação do Artigo:

  1. O boom que estamos assistindo hoje do papo de felicidade, propósito, bem viver não é por acaso – se inicia com a chegada da nova mídia!
  2. O Sapiens 2.0 precisa de Projetos Existenciais Mais Fortes para viver em uma Civilização com muito mais informação e escolhas.
  3. A Psicologia não foi inventada por Freud e amigos no século passado, mas pelos Filósófos (Essencialistas) Éticos do passado!
  4. O Ikigai é uma metodologia simples e eficaz para ajudar as pessoas a encontrarem um norte para as suas vidas.
  5. Viver bem é viver da melhor forma possível a nossa singularidade!
  6. Quando conseguimos ser mais nós mesmos, temos uma saúde física e emocional melhor e, por causa disso, temos a tendência a viver mais e melhor.
  7. Ser estóico é, antes de tudo, querer popularizar sugestões para que as pessoas tenham vida mais felizes.
  8. Se os estóicos se rebelaram contra a Filosofia Ética da Torre os atuais Psicólogos 2.0 se rebelam contra a Psicologia 1.0 da Catedral.

Os Mapas Mentais do Artigo:

Vamos ao Artigo:

“O Estoicismo fornece rico arsenal de estratégias e técnicas para desenvolver a resiliência psicológica.”Robertson.

Comecemos a Bimodalização do livro “Estoicismo e a arte da felicidade” de Donald Robertson.

Este é o primeiro artigo.

Primeiro precisamos situar por que estamos trazendo os estóicos e o estoicismo sobre a conversa da Inovação Pessoal Emocional 2.0.

Responsabilização Progressiva

A Ciência da Inovação 2.0 nos mostra o seguinte do ponto de vista Civilizacional:

O Sapiens vive sob a égide da Complexidade Demográfica Progressiva, aumentando gradualmente a Complexidade da Sobrevivência;
O Aumento da Complexidade da Sobrevivência no longo prazo nos obriga a um processo de Responsabilização Progressiva, o que significa que cada Sapiens tem que assumir mais responsabilidades na vida;
O aumento da Responsabilização é a forma mais sustentável que encontramos para lidar com o aumento da Complexidade da Sobrevivência.

Complexidade da Sobrevivência

Temos ainda as seguintes regras dentro da Ciência da Inovação 2.0 do ponto de vista da Inovação Pessoal Emocional:

O aumento da Taxa de Responsabilização se inicia com a chegada de uma nova mídia;
E isso nos obriga a abraçar Projetos Existenciais Mais Fortes (ou Guia de Felicidade Mais Fortes) para que possamos lidar melhor com mais autonomia.

Eis a regra:

Projetos Existenciais do passado vão ficando obsoletos, pois o Sapiens vai tendo que assumir cada vez mais responsabilidades na sua vida.

Um dos papéis das Renascenças Civilizacionais é dar um upgrade nos Projetos Existenciais para que eles fiquem compatíveis com a nova Taxa de Responsabilização.

O boom que estamos assistindo hoje do papo de felicidade, propósito, bem viver não é por acaso – se inicia com a chegada da nova mídia!

O processo renascentista que estamos passando na Inovação Pessoal Emocional consiste no seguinte:

Questionamento dos Projetos Existenciais existentes, fortemente influenciados pela Crise Civilizacional que estamos saindo, provocada por mais gente sem mídias novas;
Recuperação, Revisão e Adaptação aos novos tempos dos Projetos Existenciais do passado que deram mais certo e nos ajudaram a viver melhor.

De novo.

O boom que estamos assistindo hoje do papo sobre Ikigai, Estoicismo, Ética Filosófica não é por acaso – se inicia com a chegada da nova mídia!

O Sapiens 2.0 precisa de Projetos Existenciais Mais Fortes para viver em uma Civilização com muito mais informação e escolhas.

Dito isso, precisamos ainda entender que:

A quebra da ideia de que foi Freud e amigos que inventaram a Psicologia

A Psicologia não foi inventada por Freud e amigos no século passado, mas pelos Essencialistas (Filósofos) Éticos do passado!

Da mesma maneira que sempre tivemos problemas de saúde corporais sempre tivemos também problemas de saúde emocionais.

Não havia psicólogos para lidar no passado com os problemas de saúde emocionais e essa demanda gerou a demanda pelos Projetos Existenciais da antiguidade.

Fato é que:

No passado, não havia uma especialização para os tratamentos emocionais mais graves e profundos e, por causa disso, se apostava muito na prevenção para que eles não aparecessem.

A Filosofia Ética é, basicamente, a tentativa da prevenção emocional, a partir de várias sugestões de melhores condutas na vida.

Já analisamos na Bimodais, basicamente, propostas vindas do Ikigai e dos Estóicos.

Qual a diferença?

Separação entre o Ikigai e os Estóicos

O Ikigai é uma metodologia simples e eficaz para ajudar as pessoas a encontrarem um norte para as suas vidas.

Até onde estudamos não tem, como o Estoicismo, todo um aparato teórico. É apenas o uso de quatro elementos para nos ajudar a encontrar uma razão maior para viver.

O Estoicismo é menos operacional e mais prolixo.

Repare, por exemplo, que ninguém diz que é um Ikigaista ou que temos o Ikigaismo.

A pessoa diz que encontrou o seu Ikigai ou está procurando o seu Ikigai, que é a razão para viver.

Quando alguém diz que abraçou o Estoicismo ou é Estóico é algo bem mais complicado, pois no Estoicismo temos:

Diversos autores que sugerem diversas coisas umas sobre as outras;
É algo menos objetivo e mais prolixo;
Temos diversos problemas de tradução dos termos, que numa época eram evidentes e hoje deixam margem à interpretação.

Como resgatar as Sugestões Estóicas?

A melhor forma de resgatar as sugestões para Projetos Existenciais feitas pelos Estóicos é separar aquilo que é:

Fácil de compreensão e uso;
Adaptável para o atual cenário;
Separando a sugestão da sua origem, ou seja, não preciso ser estóico para dizer que quero procurar a excelência na minha vida.

Comecemos a Bimodalização do livro de Donald Robertson.

Diria que Robertson é:

Preocupado com conceitos (o que é bom);
Muito prolixo;
Repetitivo (o livro merecia uma boa revisão enxugadora).

O foco do livro é mais para pessoas que querem entender melhor o Estoicismo e não para quem quer apenas usá-lo em sua vida (apesar de apresentar vários exercícios nessa direção).

O que inspirou Robertson para escrever o livro foi algo do tipo: vamos dirimir algumas dúvidas frequentes e perenes sobre o Estoicismo.

Ele é psicólogo e precisava ter tido um bom redator para dar uma limpada geral, pois as coisas se repetem bastante.

Vamos ao texto.

Diz ele sobre o foco principal das Sugestões Estóicas para Projetos Existenciais:

“Em resumo, os estóicos diziam que o objetivo (telos, “fim” ou “propósito”) da vida é viver consistentemente em harmonia e concordância com a natureza do universo, e fazer isso destacando-se em relação à nossa própria natureza essencial como seres racionais e sociais.”

Quando se fala da “nossa própria natureza” está subentendido a natureza particular de cada um.

Diria, assim, que as Sugestões Estóicas para Projetos Existenciais abraçam a linha Singularista (assim como o Ikigai)

Estoicismo e Singularização

Viver bem é viver da melhor forma possível a nossa singularidade.

Diria mais.

Boa parte das Sugestões para Projetos Existenciais da Antiguidade aposta na Singularidade.

Quando conseguimos ser mais nós mesmos, temos uma saúde física e emocional melhor e, por causa disso, temos a tendência a viver mais e melhor.

Por que questionamos os termos razão e racional?

Os termos “razão” e “racional” são muito usados no livro de Robertson.

Já dissemos que este uso é enganador e merece ser questionado.

Nós temos o uso da Mente Secundária, mais reflexiva e lógica, sobre a Mente Primária, mas NUNCA estamos desprovidos 100% de emoções.

Refletir sobre algo é sempre um processo de redução da Taxa das Emoções, mas nunca de Desemocionação ampla, geral e irrestrita!

Diz ele sobre o essencial das Sugestões Estóicas para Projetos Existenciais Contemporâneos:

“O Estoicismo fornece rico arsenal de estratégias e técnicas para desenvolver a resiliência psicológica.”

As Sugestões Estóicas para Projetos Existenciais Contemporâneos vão na direção da Prevenção Emocional.

Criar Paradigmas Mais Fortes para nos ajudar a pensar e agir melhor diante das nossas emoções, o tempo todo, como sempre, confrontadas com todo o tipo de pessoas, situações e lugares pretensamente conhecidos e claramente desconhecidos.

Diz ele ainda sobre as Sugestões Estóicas para Projetos Existenciais Contemporâneos:

“Mudando nossos sentimentos de forma racional e natural, em vez de simplesmente tentar bloqueá-los pela força.”

Bimodalizo a frase da seguinte maneira.

Mudando nossa maneira de encarar as emoções de forma mais reflexiva e curadora, evitando uma gestão mais verticalizada deles.

Ele diz ainda:

“Em certo sentido, o antigo Estoicismo foi o avô de toda “autoajuda”, e suas ideias e técnicas inspiraram muitas abordagens modernas tanto no desenvolvimento pessoal quanto na terapia psicológica.”

Diria mais.

Não foi o Estoicismo, Sócrates já dizia que os “Filósofos são os médicos da alma”.

Na verdade, a abordagem da Ética na Filosofia procurou atender à demanda humana de um Tratamento Emocional Preventivo.

As Sugestões Estóicas para Projetos Existenciais Contemporâneos são apenas uma das influências que temos hoje na sociedade e NÃO a maior influência.

Este resgate de Tratamentos Emocionais Preventivos da Ética Filosófica estrutura hoje as novas abordagens da Psicologia:

“Os antigos “remédios estóicos para problemas emocionais são a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e sua precursora Terapia Racional-Emotiva Comportamental (Trec).” // “As origens filosóficas da terapia cognitiva podem ser rastreadas até os filósofos estoicos” (Beck, Rush, Shaw & Emery, 1979, p. 8).” // “Estamos olhando para um antigo sistema filosófico, empregado para a construção da resiliência emocional, que inspirou uma terapia moderna extremamente bem-sucedida com um desempenho cientificamente comprovado.”

É a base também para a Psicologia Positiva.

Os efeitos da Crise Civilizacional 1.0 nos Tratamentos Emocionais

O que temos do ponto de vista dos Tratamentos Emocionais na Crise Civilizacional que teve seu ápice no século passado foi o seguinte do ponto de vista dos Tratamentos Emocionais:

Redução radical da Preventividade e aumento exponencial da Pósventividade;
Ruptura entre os Tratamentos Emocionais da Antiguidade com os Contemporâneos.

O que temos do ponto de vista dos Tratamentos Emocionais, agora, Renascença Civilizacional que se iniciou no novo século, em função da Revolução da Sobrevivência 2.0, é o seguinte:

Aumento radical da Preventividade e passagem da Pósventividade com apoio das Tecnologias Curadoras;
Resgate, revisão e adaptação dos Tratamentos Emocionais da Antiguidade para uso Contemporâneo.

Diz ele:

“Ao objetivo supremo da iluminação filosófica, e se tornando um sábio Estoico de pleno direito, ou simplesmente “Sábio”.”

Acredito que os estóicos não criam o estoicismo para ser um tipo de religião, mas um guia de felicidade ou um Projeto Existencial para ser um norte para as pessoas.

O Bazar/Praça versus a Catedral/Torre

A palavra estóico vem de portão, lugar onde eles se reuniam.

Mas a ideia de portão tem um outro sentido, que se percebe lendo o livro de Donald Robertson.

Os estóicos queriam criar algo mais popular e menos elitista.

Algo do tipo: mais praça do que torre e mais bazar do que catedral.

Na minha interpretação, eles não queriam que as pessoas fossem sábios estóicos, mas sábios e, para isso, sugerem determinados Paradigmas.

A ideia do Estoicismo vai na direção do Pracismo ou do Bazarcismo no lugar das Torres e das Catedrais.

Foi uma tentativa de popularização de Guias de Felicidade Mais Fortes para as pessoas.

Diria que:

Ser estóico é, antes de tudo:

Querer popularizar sugestões para que as pessoas tenham vida mais felizes;
Tirar os Tratamentos Emocionais das Torres de Marfim, voltadas sempre do conhecimento pelo conhecimento.

Passagem da Psicologia 1.0 para a 2.0

E é de novo o que estamos vivendo na passagem da Psicologia 1.0 para a 2.0: um movimento de popularização dos Tratamentos Emocionais, tanto os Preventivos quanto os Pósventivos.

Hoje, quando se pensa popularmente na Psicologia 1.0 temos o seguinte:

Está com problema? Deita em qualquer divã, que seus problemas vão se resolver;
É preciso se autoconhecer por se autoconhecer, pois quem se autoconhece a fundo, não terá mais problemas emocionais. Por isso, fique anos pagando um terapeuta para se autoconhecer cada vez mais fundo;
Qualquer tentativa de Tratamento Emocional Preventivo é taxado de autoajuda – algo desprezível e ineficaz de quem não cursou Psicologia e quer se dar bem em cima dos pobres pacientes.

Se os estóicos se rebelaram contra a Filosofia Ética da Torre os atuais Psicólogos 2.0 se rebelam contra a Psicologia 1.0 da Catedral.

São movimentos renascentistas recorrentes na Macro-História do Sapiens.

É isso, que dizes?

Nepô é o filósofo da era digital, um mestre que nos guia em meio à complexidade da transformação digital.”Leo Almeida.

“Carlos Nepomuceno me ajuda a enxergar e mapear padrões em meio ao oceano das percepções. Ele tem uma mente extremamente organizada, o que torna os conteúdos da Bimodais assertivos e comunicativos. Ser capaz de encontrar e interrelacionar padrões é condição “sine qua non” para se adaptar aos ambientes deste novo mundo.”Fernanda Pompeu.

“Os áudios do Nepô fazem muito sentido no dia a dia. É fácil ouvir Nepô é colocar um óculos para enxergar a realidade.” – Claudio de Araújo Tiradentes.

Bem vindo à Bimodais – estudamos a nova Ciência da Inovação, que se divide em Inovação Civilizacional, Grupal e Pessoal.

Estamos mais focados em 2024 na Inovação Pessoal.

Estamos entrando na Décima Primeira Imersão (de maio a junho de 2024.)

Valor: R$ 200,00, no pix.

Bora?

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Mais dúvidas?

Me pergunta….

Abraços,
Nepô.

Com prazer informo que meu novo livro foi este mês para as livrarias. Já está à venda na Amazon: https://a.co/d/3r3rGJ0

 

 

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